Imagem de referência / Crédito: Unsplash
NOVA IORQUE, 15 Abr. 20 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco telefonou na tarde desta
terça-feira, 14 de abril, para o Arcebispo de Nova York, Cardeal Timothy Dolan,
para expressar “seu amor, preocupação e proximidade” por todos os afetados de
coronavírus COVID-19 nesta emblemática cidade dos EUA.
"Nosso Santo
Padre, o Papa Francisco, me ligou por volta das 14h para expressar o seu amor,
a sua preocupação e proximidade a toda a população de Nova York, em particular
aos que estão doentes, durante o surto de coronavírus”, disse o Cardeal Dolan em
um comunicado publicado na terça-feira, 14 de abril.
Segundo o
Arcebispo, o Santo Padre telefonou para ele de sua residência, na Casa Santa
Marta, no Vaticano, para garantir "que os nova-iorquinos estavam em suas
orações de uma maneira especial neste momento".
“Ele me pediu para
transmitir seus melhores desejos de oração aos doentes, médicos, enfermeiros,
técnicos de emergências médicas, agentes de saúde, cuidadores que os atendem,
aos nossos líderes civis, assim como nossos sacerdotes, religiosos e leigos. Mencionou
de maneira especial o Bispo Nicholas DiMarzio e o povo da diocese de Brooklyn e
Queens".
No final de sua
mensagem, o Cardeal Dolan confirmou que já compartilhou as palavras do Papa
Francisco com Dom DiMarzio e que também enviou seu agradecimento ao Bispo de
Roma.
"Agradeci ao
Papa pela liderança que demonstrou durante esta pandemia global e garanti-lhe o
amor e as orações do povo de Nova York por ele e seu ministério", concluiu
o Purpurado.
Nesta terça-feira,
14 de abril, o estado de Nova York registrou 778 novas mortes por coronavírus,
107 vítimas a mais do que as anunciadas na segunda-feira, atingindo um total de
10.834 mortes e mais de 200 mil casos positivos.
Em todo Estados
Unidos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins na manhã de 15 de
abril, a pandemia já matou 26.059 vidas e totaliza 609.685 casos positivos.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Lc 24,35-48):
Então
os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido
ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio
deles e lhes disse: «A paz esteja convosco!». Eles ficaram assustados e cheios
de medo, pensando que estavam vendo um espírito. Mas ele disse: «Por que estais
preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés:
sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como
estais vendo que eu tenho». E dizendo isso, ele mostrou-lhes as mãos e os pés.
Mas eles ainda não podiam acreditar, tanta era sua alegria e sua surpresa.
Então Jesus disse: «Tendes aqui alguma coisa para comer?». Deram-lhe um pedaço
de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles.
Depois disse-lhes: «São estas as coisas que eu vos falei quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas». Palavra de vida eterna.
Depois disse-lhes: «São estas as coisas que eu vos falei quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas». Palavra de vida eterna.
«A paz esteja convosco»
Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos, novamente, com o desejo
da paz: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36). Assim afasta os temores e
pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias de paixão e de
solidão.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Santo do Dia
Santa Bernadete Soubirous
Bernardete nasceu no dia sete de janeiro de 1844,
na cidade de Lourdes, uma região montanhosa da França. Sua família camponesa
era numerosa, religiosa e muito pobre. Desde a infância, a pequena tinha
problemas de saúde em conseqüência da asma. Era analfabeta mas tinha aprendido
a rezar o terço, o que fazia diariamente enquanto cuidava dos afazeres da casa.
Numa tarde úmida e fria, enquanto recolhia gravetos para a fogueira, Bernardete foi atraída por uma luz radiante. Era Nossa Senhora que a chamava para rezar. Era o dia 11 de fevereiro de 1858.
Numa tarde úmida e fria, enquanto recolhia gravetos para a fogueira, Bernardete foi atraída por uma luz radiante. Era Nossa Senhora que a chamava para rezar. Era o dia 11 de fevereiro de 1858.
Durante vários meses a Virgem Maria, Imaculada
Conceição, apareceu para a menina, sempre pedindo que rezasse o terço em favor
da humanidade. Apesar da honestidade da menina, a maioria das pessoas não
acreditava na aparição, mas Bernardete ficava extasiada, rezando e conversando
com Nossa Senhora.
Bernadete chamava a atenção pela sua modéstia,
autenticidade e simplicidade. Compreendeu que tinha sido escolhida como
instrumento para a mensagem que a Virgem queria transmitir ao mundo: a
conversão, a necessidade de rezar o terço e o amor pela “Imaculada
Conceição".
Bernardete sofreu muito, mas sempre confiou-se a
amor de Maria. Da gruta onde a Virgem aparecia, brotou uma fonte de água que
jorra até hoje. O lugar tornou-se conhecido e converteu-se num dos maiores
santuários marianos do mundo.
Ingressou na congregação das Irmãs de Caridade. Sempre bem humorada, trabalhou silenciosamente como enfermeira no interior do convento, depois foi sacristã. Contudo, uma doença a obrigou viver nove anos numa cama, entre a vida e a morte.
Rezava não para se livrar do sofrimento mas para ter paciência e forças para tudo suportar, pois queria se purificar para poder rever Nossa Senhora. Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: “Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!” E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: “Rogai Senhora por esta pobre pecadora”, e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu. O Papa Pio XI a canonizou em 08 de dezembro de 1933, dia da Imaculada Conceição, designando sua festa para o dia de sua morte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Ingressou na congregação das Irmãs de Caridade. Sempre bem humorada, trabalhou silenciosamente como enfermeira no interior do convento, depois foi sacristã. Contudo, uma doença a obrigou viver nove anos numa cama, entre a vida e a morte.
Rezava não para se livrar do sofrimento mas para ter paciência e forças para tudo suportar, pois queria se purificar para poder rever Nossa Senhora. Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: “Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!” E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: “Rogai Senhora por esta pobre pecadora”, e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu. O Papa Pio XI a canonizou em 08 de dezembro de 1933, dia da Imaculada Conceição, designando sua festa para o dia de sua morte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Bernadete
era uma jovenzinha quando encontrou-se com a Virgem Maria. Assim como Jesus,
Maria fala aos pequeninos: “aproximem-se de mim e recebam o amor de Deus”.
Maria, mãe carinhosa, acolhe cada um de nós com especial atenção, mas aos
meninos e meninas ela dedica maior atenção, pois a fragilidade dos pequeninos
exige maior dedicação da mãe. Hoje, celebrando a festa de santa Bernardete,
queremos rezar pelas crianças de todo o mundo, sobretudo por aquelas que são
mais esquecidas e abandonadas. “Levantai a vossa mãozinha, Deus-Menino, e
abençoai estes vossos amiguinhos, abençoai as crianças de toda a terra”.
tjl@-
domtotal.com – evangeli.net-a12.com – acidigital.com
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