domingo, 26 de abril de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 27. ABRIL. 2020


Bodia evangelho

27 DE ABRIL  DE 2020
        Dia Litúrgico: Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa      
Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meirelles / Imagem: Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Abr. 20 / 06:00 am (ACI).- Há 520 anos, no dia 26 de abril de 1500 – domingo da oitava de Páscoa –, era celebrada a primeira Missa daquele que viria a ser o país com o maior número de católicos batizados no mundo, o Brasil.
A Santa Missa foi presidida por Frei Henrique de Coimbra e concelebrada por outros sacerdotes em Santa Cruz Cabrália, litoral sul da Bahia, sobre o ilhéu da Coroa Vermelha.
Em sua carta ao rei Dom Manuel, o escrivão Pero Vaz de Caminha descreveu a celebração feita em um “altar mui bem arranjado” e que, segundo observou, “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção”.
Os portugueses chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500, nas 13 caravelas lideradas por Pedro Alvares Cabral, o qual, avistando do mar um monte, chamou-o de Monte Pascoal, por ser oitava de Páscoa. Àquela terra, inicialmente, colocou o nome Terra de Vera Cruz.
Após desembarcarem em terra firme e terem os primeiros contatos com os índios, seguiram a bordo de suas caravelas para um lugar mais protegido, parando na praia da Coroa Vermelha. Foi neste local que celebraram a Santa Missa.
Terminada a celebração, conforme relata Pero Vaz de Caminha, o sacerdote subiu em uma cadeira alta e “pregou uma solene e proveitosa pregação, da história evangélica; e no fim tratou da nossa vida, e do achamento desta terra, referindo-se à Cruz, sob cuja obediência viemos, que veio muito a propósito, e fez muita devoção”.
Conforme indicam os relatos, o escrivão Caminha acreditava que a conversão dos índios seria fácil, pois demonstraram respeito quanto à religião. Neste sentido, pediu ao rei que enviasse logo clérigos para batizá-los.
A representação mais famosa da celebração é o quadro “A Primeira Missa no Brasil“, feito em 1861 pelo pintor catarinense Victor Meirelles de Lima.
Após esta, a segunda Missa foi celebrada no dia 1º de maio, na foz do rio Mutarí. Os anos se passaram e, hoje, o Brasil é o país com o maior número de católicos batizados no mundo.
Segundo o Anuário Pontifício 2018 e o Anuário Estatístico da Igreja 2016, no Brasil vivem 173,6 milhões de católicos, o que representa 13,3% de fiéis do mundo e 27,5% da América do Sul..
Oração
Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Zita, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Jo 6,22-29):
No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que antes havia aí um só barco e que Jesus não tinha entrado nele com os discípulos, os quais tinham partido sozinhos. Entretanto, outros barcos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão percebeu que Jesus não estava aí, nem os seus discípulos, entraram nos barcos e foram procurar Jesus em Cafarnaum.
Encontrando-o do outro lado do mar, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo». Perguntaram então: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?». Jesus respondeu: «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou».
Palavra de vida eterna.
«Trabalhai (…) mas pelo alimento que permanece até à vida eterna»
Rev. D. Jacques FORTIN
(Alma (Quebec), canad)
Hoje depois da multiplicação dos pães, a multidão põe-se em busca de Jesus e na sua busca chega até Cafarnaum. Ontem como hoje, os seres humanos procuraram o divino. Não é uma manifestação de esta sede do divino a multiplicação das seitas religiosas, o esoterismo?
Mas algumas pessoas quiseram someter o divino a suas próprias necessidades humanas. De fato, a história nos revela que algumas vezes tentou-se usar o divino para fins políticos ou outros. Hoje a multidão deslocou-se para Jesus. Por quê? É a pergunta que faz Jesus afirmando: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados» (Jo 6,26). Jesus não se engana. Sabe que não foram capazes de ler os sinais do pão multiplicado. Anuncia-lhes que o que sacia o homem é um alimento espiritual que nos permite viver eternamente (cf. Jo 6,27). Deus é o que dá esse alimento, o dá através de seu Filho. Tudo o que faz crescer a fé Nele é um alimento ao que temos que dedicar todas nossas energias.
Então compreendemos porque o Papa nos anima a esforçar-nos para ré evangelizar nosso mundo que frequentemente não acode a Deus pelos bons motivos. Na constituição “Gaudium et Spes” (A Igreja no mundo atual”) os Padres do Concílio Vaticano II nos lembra: “só Deus, a quem Ela serve, satisfaz os desejos mais profundos do coração humano, que nunca se sacia plenamente só com alimentos terrestres". E nós, por que ainda seguimos Jesus? O que é o que nos proporciona a Igreja? Lembremos o que disse o Concílio Vaticano II! Estamos convencidos do bem-estar que nos proporciona este alimento que podemos dar ao mundo?
Santo do Dia
Santa Zita, Virgem
Zita, nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um sobrenome, nem de riquezas, nem de posição social para sermos engrandecidos pelo Senhor. Ela soube conquistar plenamente o coração de todos por sua vida dedicada à simplicidade. Para Deus o que vale não são as grandes obras mas o amor que colocamos em cada uma delas, por mais simples que sejam. É o amor que santifica nossas obras. Que sejam hoje abençadas todas as empregadas domésticas e que santa Zita seja companhia nas tarefas do dia-a-dia.
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