Igreja Santo Spirito in Sassia, Roma, designada por
João Paulo II como Centro da Divina Misericórdia. Foto: ACI PrensaPara celebrar
adequadamente a Festa da Divina Misericórdia, recomenda-se rezar o Terço.
REDAÇÃO CENTRAL, 19 Abr. 20 / 09:00 am (ACI).- Para celebrar adequadamente a Festa da Divina
Misericórdia, recomenda-se rezar o Terço da Divina Misericórdia; confessar-se –
para o qual é indispensável realizar primeiro um bom exame de consciência; e
receber a Sagrada Comunhão neste dia. Além disso, vive-se melhor esta data
quando se conhece o que está sendo celebrado.
Neste
sentido, confira a seguir 5 pontos essenciais dessa devoção:
1. Devemos confiar na misericórdia do Senhor
Jesus,
por meio da Irmã Faustina, nos disse: “Desejo conceder graças inimagináveis às
almas que confiam em minha misericórdia. Que se aproximem deste mar de
misericórdia com grande confiança. Os pecadores obterão a justificação e os
justos serão fortalecidos no bem. Quem depositar sua confiança em minha
Misericórdia, encherei sua alma com minha paz divina”.
2. A confiança é a essência, a alma desta devoção e
a condição para receber graças
“As
graças de minha misericórdia se tomam com um só recipiente, que é a confiança.
Quanto mais uma alma confia, tanto mais receberá. As almas que confiam sem
limite são meu grande consolo e sobre elas derramo todos os tesouros de minha
graça. Alegro-me que me peçam muito porque meu desejo é dar muito, muitíssimo.
A alma que confia em minha misericórdia é a mais feliz, porque eu mesmo cuido
dela. Nenhuma alma que tenha invocado minha misericórdia ficou decepcionada,
nem ficou confusa. Compraz-me particularmente a alma que confia em minha
bondade”.
3. Misericórdia define nossa atitude com cada
pessoa
“Exijo
de ti obras de misericórdia que devem surgir do amor por mim. Deves mostrar
misericórdia sempre e em toda parte. Não podes deixar de fazê-lo, nem
desculpar-te, nem justificar-te. Dou-te três formas de exercer a misericórdia:
a primeira é a ação; a segunda a palavra; e a terceira, a oração. Nestas três
formar se encerra a plenitude da misericórdia e é um testemunho indefectível do
amor a Mim. Deste modo a alma louva e adora minha misericórdia”.
4. A atitude de amor ativo ao próximo é outra
condição para receber graças
“Se
a alma não pratica a misericórdia de alguma maneira, não conseguirá minha
misericórdia no dia do juízo. Ó, se as almas soubessem acumular os tesouros
eternos, não seriam julgadas, porque a misericórdia anteciparia meu juízo”.
5. O Senhor Jesus quer que seus devotos façam pelo
menos um ato de misericórdia por dia
“Deves
saber, minha filha que meu coração é a própria misericórdia. Deste mar de
misericórdia as graças se derramam para todo o mundo. Desejo que teu coração
seja a sede de minha misericórdia. Desejo que essa misericórdia se derrame
sobre todo o mundo através de teu coração. Quem quer que se aproxime de ti, não
pode ir-se sem confiar em minha misericórdia, que tanto desejo para as almas”.
Etiquetas: Divina
Misericórdia, Domingo da
Misericórdia, Jesus Misericordioso, misericórdia, Santa Faustina
Kowalska, São João Paulo
II
Oração: Santo Antonino de Florença que soubestes acolher
finalmente à missão que Deus vos designara, que fostes um santo em vida e
jamais recusastes os sábios conselhos como a maior prova de amor para com vosso
semelhantes, intercedei junto a Deus por nós, para que o Espírito Santo de Deus
assopre sábios conselhos a todos aqueles que se dispõe a aconselhar. Que digamos
sim aos chamados de Deus com docilidade e amor e sempre constantes à fé que,
pela misericórdia de Deus, abraçamos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Jo 3,1-8):
Havia alguém dentre os fariseus, chamado Nicodemos,
um dos chefes dos judeus. À noite, ele foi se encontrar com Jesus e lhe disse:
«Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus, pois ninguém é capaz de
fazer os sinais que tu fazes, se Deus não está com ele». Jesus respondeu: «Em
verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer do alto, não poderá ver o
Reino de Deus!».
Nicodemos perguntou: «Como pode alguém nascer, se já é velho? Ele poderá entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe para nascer?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito. Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito». Palavra de vida eterna.
Nicodemos perguntou: «Como pode alguém nascer, se já é velho? Ele poderá entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe para nascer?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito. Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito». Palavra de vida eterna.
«Se alguém não nascer do alto, não
poderá ver o Reino de Deus!»
Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, um
«magistrado judeu» (Jo 3,1) vai ao encontro de Jesus. O Evangelho diz que o faz
de noite: o que diriam os seus colegas se soubessem deste fato? Nesta instrução
de Jesus encontramos uma catequese batismal, que seguramente circulava na
comunidade do Evangelista.
Há alguns dias atrás celebramos a Vigília Pascal. Uma parte integrante desta vigília era a celebração do Batismo, que é a Páscoa, a passagem da morte para a vida. A bênção solene da água e a renovação das promessas foram momentos chave naquela noite santa.
No ritual do batismo faz-se uma imersão na água (símbolo da morte) e uma saída da mesma água (imagem da nova vida). É se submergido juntamente com o pecado e emerge-se depois renovado. Isto é o que Jesus denomina como «nascer do alto» ou «nascer de novo» (cf. Jo 3,3). Isto é “nascer da água”, “nascer do Espírito” ou “do sopro do vento...”.
Água e Espírito são os símbolos usados por Jesus. Ambos exprimem a ação do Espírito Santo que purifica e dá vida, limpa e anima, sacia a sede e faz respirar, suaviza e fala. Água e Espírito realizam uma única operação.
Por outro lado, Jesus fala também da oposição entre carne e Espírito: «O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito» (Jo 3,6). O homem carnal nasce humanamente quando se dá a sua concepção na Terra. Mas o homem espiritual morre para o que é puramente carnal e nasce espiritualmente através do Batismo, que é nascer de novo e do alto. Há uma bela frase de São Paulo que poderia ser o nosso tema de reflexão e ação, sobretudo neste tempo pascal: «Ou ignorais que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Pelo Batismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6,3-4).
Há alguns dias atrás celebramos a Vigília Pascal. Uma parte integrante desta vigília era a celebração do Batismo, que é a Páscoa, a passagem da morte para a vida. A bênção solene da água e a renovação das promessas foram momentos chave naquela noite santa.
No ritual do batismo faz-se uma imersão na água (símbolo da morte) e uma saída da mesma água (imagem da nova vida). É se submergido juntamente com o pecado e emerge-se depois renovado. Isto é o que Jesus denomina como «nascer do alto» ou «nascer de novo» (cf. Jo 3,3). Isto é “nascer da água”, “nascer do Espírito” ou “do sopro do vento...”.
Água e Espírito são os símbolos usados por Jesus. Ambos exprimem a ação do Espírito Santo que purifica e dá vida, limpa e anima, sacia a sede e faz respirar, suaviza e fala. Água e Espírito realizam uma única operação.
Por outro lado, Jesus fala também da oposição entre carne e Espírito: «O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito» (Jo 3,6). O homem carnal nasce humanamente quando se dá a sua concepção na Terra. Mas o homem espiritual morre para o que é puramente carnal e nasce espiritualmente através do Batismo, que é nascer de novo e do alto. Há uma bela frase de São Paulo que poderia ser o nosso tema de reflexão e ação, sobretudo neste tempo pascal: «Ou ignorais que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Pelo Batismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6,3-4).
Santo do Dia
Santo Antonino
Antonino nasceu em Florença. O diminutivo de seu
nome surgiu por causa de sua estrutura física frágil e pequena. Ainda jovem,
com dezesseis anos, resolveu tornar-se dominicano. Fez seus estudos com zelo e
cultiva uma espiritualidade profunda. Santo Antonino foi homem de grande
cultura e de virtude.
Fez padre na ordem dos pregadores e veio a
tornar-se Arcebispo da cidade italiana de Florença. Antes de sua posse,
Antonino fugiu para não ter que assumir o cargo, mas foi encontrado e teve que
aceitá-lo. Revelou-se um grande arcebispo, cheio de zelo e espírito apostólico.
Mesmo como Bispo, Antonino mantém sua vida de
oração e austeridade. Apesar da seriedade com que vivia sua consagração,
Antonino era doce e bondoso com todos os que o procuravam.
Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história
Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história
Combateu o paganismo renascentista e defendeu o
Papado no Concílio de Basiléia. Sua formação em direito canônico o fez
conhecido em Roma como consultor dos bispos. Deixou escritos teológicos de
valor. Tal era sua fama de santidade no tempo em que vivia que, certa vez, o
Papa Nicolau Quinto declarou que o julgava digno de ser canonizado ainda vivo.
Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Deus
sempre foi o centro da vida de Antonino. Viveu o seguimento de Cristo com
absoluta fidelidade, destacando-se como um homem de oração intensa, amigo da
Eucaristia e da Virgem Maria. Foi agraciado com o dom do conselho e soube
usá-lo para o crescimento pessoal do seu rebanho. Peçamos a Deus que nos
conceda também o dom de ouvir e aconselhar as pessoas que porventura nos
procurem para abrir seu coração em busca de paz e tranqüilidade.
tjl@-acidigital.com – evangeli.net-
a12.com – domtotal.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário