segunda-feira, 27 de abril de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 28. ABRIL. 2020


Bodia evangelho

28 de abril 2020
Dia Litúrgico: Terça-feira da 3ª semana da Páscoa
Monumento à Imaculada Conceição, em Roma. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 27 Abr. 20 / 09:05 am (ACI).- O Papa Francisco propôs duas orações para rezar a Nossa Senhora neste mês de maio.
Uma delas é uma adaptação da tradicional oração "À vossa proteção" ao contexto atual do coronavírus.
Nela, pede à Virgem que conforte "a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma".
Que sustente "aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio". Que infunda "a confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.".
Pede também que proteja "os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas".
Que permaneça "junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica".
Da mesma forma, pede a Nossa Senhora que ajude "os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e econômicas com clarividência e espírito de solidariedade”.
E também pede que toque "as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do gênero no futuro".
A seguir, as orações propostas pelo Papa Francisco:
Oração 1:
Ó Maria,
Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho
como um sinal de salvação e de esperança.
Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos,
que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
mantendo firme a vossa fé.
Vós, Salvação do Povo Romano,
sabeis do que precisamos
e temos a certeza de que no-lo providenciareis
para que, como em Caná da Galileia,
possa voltar a alegria e a festa
depois desta provação.
Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor,
a conformar-nos com a vontade do Pai
e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
que assumiu sobre Si as nossas enfermidades
e carregou as nossas dores
para nos levar, através da cruz,
à alegria da ressurreição. Amém.
À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova
mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.
Oração 2:
Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão omnipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.
Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém.

Oração: Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Pedro Maria Chanel destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Jo 6,30-35):
Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: ‘Deu-lhes a comer o pão do céu’».Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo». Eles então pediram: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!». Jesus lhes disse: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede».
«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.
Santo do Dia
São Pedro Chanel
Lembramos hoje a vida do grande missionário São Pedro Chanel. Nascido em Cuet em 1803, de uma família do campo, Pedro fez sacerdote na diocese de Turim.
Desde o seminário Pedro se encantava com a leitura sobre Missões. Respondendo ao apelo de Deus, entrou para a Sociedade de Maria e foi evangelizar as regiões e ilhas da Oceania, Atlântico e Pacífico.
Em 1837 partiu em companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. Chegou a conseguir a simpatia dos mais jovens pela sua doutrina e pela sua presença pessoal.
Por outro lado, levantou a hostilidade dos mais velhos, ciosos de suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Nessa ilha, a guerra estava tomando conta do povo, que estava dividido por duas tribos.
Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. Foi morto a golpes de "tacape" no dia 28 de abril de 1841. Seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo
São Pedro Maria Chanel foi declarado padoreira da Oceania em 1954.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vocação missionária faz parte da vida da Igreja. Seja a missão cotidiana, ou a missão entre os povos, todo cristão é convidado a levar a Boa Nova de Jesus Cristo para além dos limites de sua comunidade. Pedro Chanel foi envolvido pelo amor a Jesus Cristo e quis colocar sua vida a serviço do evangelho. Que o exemplo deste santo nos leve também a viver uma vida de justiça e fraternidade.
tjl@-acidigital.com – a12.c0m – evangeli.net

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