BOM DIA
EVANGELHO
Papa Francisco. Crédito: Vatican Media Vaticano, 08 jan. 21 / 02:27 pm (ACI).- Em uma carta dirigida ao Cardeal Baltazar Porras, o Papa Francisco afirmou que a Venezuela sofre não só com a pandemia do coronavírus, mas também com “a arrogância dos poderosos” e a pobreza que a estrangula. O Santo Padre dirigiu no dia 6 de janeiro, festa da Epifania do Senhor, uma breve carta ao Arcebispo de Mérida e Administrador Apostólico de Caracas, Cardeal Baltazar Porras, por ocasião de seu onomástico. “Neste dia da manifestação da humildade de Deus, que se torna a luz que vence as trevas que cobrem o mundo, envio-lhe, querido irmão, os meus parabéns pelo seu onomástico, e também a minha oração ao Senhor pelo seu ministério episcopal e suas necessidades pessoais”, escreve o Papa. Neste sentido, Francisco pediu “que Deus continue lhe dando força e parrésia para que, com o coração de pai saiba acompanhar e consolar seu santo povo fiel, posto à prova pelo sofrimento causado pelo flagelo da pandemia, a arrogância dos poderosos e a crescente pobreza que o estrangula”. “Ao lhe confiar à proteção da Virgem Maria e de São José e ao patrocínio do Santo Rei Mago Baltazar, concedo-lhe com afeto a bênção apostólica”, concluiu o Pontífice. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Marcos
1,14-20
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Marcos.
1 14 Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a
Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
15 "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo;
fazei penitência e crede no Evangelho."
16 Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu
irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
17 Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei
pescadores de homens."
18 Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
19 Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu,
e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os
logo.
20 Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o
seguiram.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: COMPLETOU-SE O TEMPO!
A irrupção de Jesus, na nossa história, pôs fim ao anseio de salvação,
longamente acalentado pela humanidade pecadora. Ao proclamar ter-se completado
o tempo, afirmava ter chegado a libertação, e, com ela, a possibilidade de se
criar um mundo novo, onde o império do pecado e do egoísmo seria desarticulado,
para dar lugar ao amor. Em outras palavras, um mundo regido pela vontade de
Deus.
Na língua grega, este tempo é chamado de kairós, distinto do tempo cronológico,
mensurável. O kairós é um tempo especial, irrepetível. É aquele momento exato,
em que nos defrontamos com a possibilidade única de fazer algo de grandioso, ou
em que alguma coisa importante está acontecendo em nossa vida. O Mestre
situa-se, exatamente, neste tempo oportuno, dando-lhe uma consistência
especial.
Neste contexto de kairós, a admoestação de Jesus assume maior gravidade:
"Mudem de mentalidade e se convertam ao Evangelho!". É o ser humano
confrontado com a exigência de romper as amarras do egoísmo a fim de voltar-se,
decidido, para o projeto de Reino querido pelo Pai.
Sendo um apelo irrepetível, urge acolhê-lo, decididamente, com sua exigência de
ruptura com o passado, para abraçar a novidade oferecida por Deus. É pura
insensatez adiar o momento da conversão. A prudência aconselha a não perder
esta oportunidade singular.
Santo do Dia: São Teodósio, "um presente de Deus"
Teodósio,
cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia em
423, de pais ricos, nobres e cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação dentro
dos preceitos da fé católica. Um dia, lendo a história de Abraão,
identificou-se com ele e decidiu sair de sua terra em busca de Deus. Peregrinou
para a terra santa.
Dotado de
dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, Teodósio entrou
então para um convento. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a
vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela
época.
Foi habitar numa
caverna. Ali entregou-se à duras penitências e orações, passando a pregar com
um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou
a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa.
Construiu
também três hospitais e ergueu quatro igrejas, mas por causa de perseguições
religiosas foi exilado pelo imperador Anastácio. Teodósio morreu com cento e
cinco anos, em 529. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e
inúmeras graças e prodígios foram alcançados pelo seu nome.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Teodósio
realizou seu trabalho com muita sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma
vida santa e cheia de oração. Usou seus dias para o serviço em favor dos mais pobres,
mas nunca esqueceu-se da oração, trabalho e descanso.
TJL@
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