BOM DIA EVANGELHO
II SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
SALVADOR, 20 jan. 21 / 11:30 am (ACI).-
A história de Daniel Neves, um menino natural de Guanambi (BA), de 13 anos, que
pinta e vende quadros de santos para pagar o tratamento médico de suas doenças
graves, comoveu as redes sociais e gerou uma onda de solidariedade.
Aos 8 meses, Daniel foi diagnosticado
com rins policísticos, fibrose hepática e problemas no baço, doenças que o
fizeram estar praticamente toda a sua vida no
hospital.
Quando o pequeno completou 5 anos,
seus rins pararam de funcionar e, por isso, teve que fazer hemodiálise todas as
semanas. Foi nessa ocasião que aprendeu a pintar.
“Para que o tempo internado passasse
mais rápido, ele começou a pintar lindas telas que hoje são vendidas por um
preço simbólico para pagar seu tratamento”, indicou voaa_vaquinhadorazoes,
rede que promove campanhas de doações, para a qual Daniel contou sua história.
A mãe do menino, Cleide Neves, disse à iBahia que o menino sempre gostou
de desenhar e enquanto estava no hospital Roberto Santos “várias pessoas pediam
para ele fazer desenhos variados”.
Evangelho (Mc 3,13-19):
Jesus subiu a montanha
e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que
ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de
expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho
de Zebedeu, e João, seu irmão(aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer
“filhos do trovão”); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago
filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o
traiu. Palavras
de vida eterna
«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje o Evangelho condensa a
teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou
para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os:
antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos
em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus
filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o
“papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porquê” da minha
existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica
correspondência: «Um dia —não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e
conta-lhe a sua história—, provávelmente um amigo, um cristão igual a você,
descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o
Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a
Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade
e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis —que é a
razão mais sobrenatural—, responda que sim a Deus. E chega a alegria,
magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele» (São
Josémaria).
É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além
disso, luta pessoal. «Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida,
estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade
que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver»
(Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e
levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum
detalhe da nossa resposta de amor.
Santo do Dia: São Vicente Pallotti
Vicente Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo. Às vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco. Em 1818, depois de muito custo, tornou-se sacerdote pela diocese de Roma, onde ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito culto, obteve o doutorado em Filosofia e Teologia. Vicente defendia que todo cristão leigo, através do sacramento do batismo, tem o legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica. Fundou, em 1835, a Obra do Apostolado Católico, que envolvia e preparava os leigos para promoverem as suas associações evangelizadoras e de caridade. Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de janeiro 1850, aos cinquenta e cinco anos de idade. Em 1963, as suas ideias e carisma espiritual foi plenamente reconhecido pelo papa João XXIII que o proclamou santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Vicente
Palotti deu prioridade ao engajamento dos leigos na Igreja. Pelo trabalho em
comunidade, esperou novos impulsos na evangelização. Com entusiasmo apaixonado,
trabalhou pela difusão da fé, animado pelo maior dos mandamentos: A Caridade.
Seu exemplo de vida era Jesus Cristo, Deus entre os homens, irmão maior entre
irmãos.
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