quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 15. JANEIRO. 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


15 DE JANEIRO DE 2021
Sexta-feira da semana I

Imagem referencial. Foto: Wikipédia (Domínio público) Cidade do México, 14 jan. 21 / 06:00 am (ACI).- Como Jesus viveu sua infância, adolescência e juventude? É verdade que foi para a Índia? Pe. José de Jesus Aguilar, cônego da Catedral Primaz do México e vice-diretor de Rádio e Televisão da Arquidiocese do México, responde. Em um vídeo, Pe. Aguilar assinalou que “o Tempo de Natal acaba de terminar". Após ver na liturgia "como os magos adoravam o Menino Jesus", apenas uma semana depois, recorda-se "que esse menino tem agora cerca de 30 anos e é batizado por João Batista”. “E vem neste tempo no qual estamos acostumados a que as revistas de fofocas nos digam tudo sobre todas as pessoas: o que fizeram, o que aconteceu, etc. Pensamos que naquele tempo acontecia a mesma coisa”, lamentou. O sacerdote mexicano explicou que "Deus, quando permite que a Escritura seja escrita, inspira algumas pessoas para falar sobre coisas essenciais, coisas importantes". “Portanto, na Bíblia, vamos encontrar certos elementos da história, mas não a história completa de todos os personagens, não as biografias. Vamos encontrar profecias, veremos como elas são cumpridas e, sobretudo, descobriremos que Deus nos pede certos elementos, como os mandamentos, por exemplo, para que tenhamos uma vida adequada e nos aproximemos dessa salvação que Cristo nos oferece”. Pe. Aguilar indicou que, seguindo os costumes judaicos da época, “Jesus Cristo todos os sábados se reunia com sua família para celebrar o Sabbat, que São José era o encarregado de lhe ensinar as leis judaicas, de levá-lo à sinagoga para que lá fizesse suas orações”. Além disso, indicou, “Jesus deixava seus cabelos crescerem como todos os judeus, sua barba também, que Jesus Cristo usava um manto para orações, que orava com os Salmos, que ia a Jerusalém todos os anos e trabalhava na oficina de seu pai, com a profissão que, precisamente, aprendeu dele” O sacerdote mexicano alertou que “aquelas histórias que aparecem em nosso tempo sobre o Menino Jesus que realizava milagres, que se irritava e fazia alguém morrer, etc., não são tiradas dos Evangelhos, mas estão cheias de elementos que surgiram muitos anos depois”. Pe. Aguilar explicou que, nos chamados "evangelhos apócrifos", diz-se "que Jesus Cristo, de repente, quando via que o pai não tinha tábuas para fazer seus trabalhos, tocava-as e estas se alongavam, ou que o menino começava a fazer passarinhos de barro, soprava-os e estes saíam voando. Essas coisas são contrárias inclusive aos Evangelhos, porque recorda que o Evangelho nos menciona que o primeiro milagre que Jesus realiza é o das Bodas de Caná”. Portanto, enfatizou, "não houve milagres na infância, adolescência e juventude de Cristo". “Quando o Evangelho menciona que as pessoas de seu povo se surpreendiam quando Cristo, aos 30 anos, começa a pregar incrivelmente, começa a fazer milagres incrivelmente, as pessoas questionam que este não é o filho de José, que cresceu todo o tempo conosco, não é filho do carpinteiro. Isso nos indica que Jesus nunca saiu de Nazaré”, continuou. “Não foi estudar na Índia, nem estudar em Cachemira, nem esteve entre os grandes rabinos do Templo de Jerusalém. Não, precisamente isso era o que chamava a atenção, que um menino, que um adolescente, que um jovem, que um homem que todo o tempo esteve crescendo em Nazaré tenha começado a pregar de tal maneira e tenha realizado os milagres tão extraordinários que as pessoas estavam vendo”, destacou. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz. Oração: Ó Deus, concedei-nos, pelo exemplo de Santo Amaro a graça de imitá-lo em toda a sua vida, para que possamos ser firmes nos caminhos do Cristo pobre, humilde e obediente. Possamos também seguir nossa vocação com fidelidade e chegar à perfeição que nos propusestes em Vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 2,1-12): 

Alguns dias depois, Jesus passou novamente por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta. E Jesus dirigia-lhes a palavra.
Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto, bem em cima do lugar onde ele estava e, pelo buraco, desceram a maca em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados são perdoados».
Estavam ali sentados alguns escribas, que no seu coração pensavam: «Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode perdoar pecados»! Pelo seu espírito, Jesus logo percebeu que eles assim pensavam e disse-lhes: «Por que pensais essas coisas no vosso coração? Que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te, pega a tua maca e anda’? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa!»

O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: «Nunca vimos coisa igual!».
PALAVRAS DE VIDA ETERNA

COMENTÁRIOS: «Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda»(Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, vemos novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje, fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o primeiro para cada um de nós: o bem da alma.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).
Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.
Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.

Santo do Dia: São Mauro (Amaro)

Hoje celebramos a festa de Santo Amaro, também conhecido como são Mauro. Ele nasceu na cidade de Roma, filho de um senador, no ano de 512. Aos doze anos teve um sonho, onde Deus o chamava à santidade. Resolveu então entrar num mosteiro beneditino. Foi o próprio São Bento que ajudou a formação de Amaro e de seu primo Plácido, também canonizado pela Igreja. Conta-nos uma lendária tradição que um dia, ao caminhar pelo jardim, São Bento teve uma visão do jovem Plácido se afogando. Imediatamente chamou Amaro e pediu-lhe para socorrê-lo. Amaro se concentrou de tal maneira e agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme. Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Os registros mostram que Amaro era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade. O primeiro mosteiro beneditino em terras francesas também foi fundado por Amaro. Foi neste lugar que Amaro morreu, depois que contraiu a peste. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Amaro é uma palavra que significa Amargo. O significado de seu nome condiz bem com os tropeços e dificuldades que encontrou ao longo de sua vida. Era de tamanha docilidade e virtude que seus mestres o recomendavam como exemplo a outros monges.

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