BOM DIA EVANGELHO
SEMANA DA
EPIFANIA (Branco, Prefácio da Epifania ou do Natal Ofício do
dia)
São José / Foto: Wikimedia (Domínio público) RIO DE JANEIRO, 05 jan. 21 / 02:30 pm (ACI).- Por ocasião do Ano de São José, proclamado pelo Papa Francisco, o Bispo de Itaguaí (RJ), Dom José Ubiratan Lopes, deu algumas sugestões para se aproveitar este período nas igrejas a fim de “aprofundar o carinho e devoção ao Pai Nutrício de Jesus”. Nesse sentido, Dom José Ubiratan exortou que os padres a que “se empenhem” a “manterem destaque uma imagem ou ícone de São José em todas as Matrizes Paroquiais”. Solicitou ainda que celebrem “a Missa Votiva, pedindo pelas vocações, com a oração da Ladainha de São José e o canto do seu Hino, sobretudo na primeira quarta-feira do mês”. O Prelado também pediu que rezem “em todas as Missas a oração composta pelo Papa”, a qual foi publicada na Carta Apostólica Patris corde. Além disso, pediu que seja celebrado “com toda solenidade” os dias 19 de março (quando a Igreja celebra São José), 1º de maio (São José Operário) e 8 de dezembro (encerramento do Ano de São José). “Que São José inspire o nosso apostolado e faça-nos cada vez mais apaixonados por Cristo”, concluiu Dom José Ubiratan. Ano de São José - O Ano de São José foi convocado pelo Papa Francisco para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, com o qual o beato Pio IX declarou o santo como Padroeiro da Igreja universal. Teve início em 8 de dezembro de 2020 e seguirá até 8 de dezembro de 2021. Ao anunciar este ano, o Pontífice observou que a pandemia do coronavírus aumentou seu desejo de refletir sobre São José, visto que muitas pessoas durante a pandemia fizeram esforços ocultos para proteger os outros, assim como o santo silenciosamente protegeu e cuidou de Maria e Jesus. “Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o Papa na carta apostólica Patris corde. O Santo Padre indicou que deseja destacar o papel de São José como um pai que serviu sua família com caridade e humildade, acrescentando que “a Igreja hoje precisa dos pais”. Além disso, durante o Ano de São José, a Igreja Católica concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela Penitenciária Apostólica. Para lucrar a indulgência plenária, devem ser satisfeitas as condições prescritas pela Igreja: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre. As indulgências podem ser lucradas este ano por meio de várias orações e ações diferentes, incluindo rezar pelos desempregados, confiar a São José o trabalho diário, realizar uma obra de misericórdia corporal ou espiritual, ou meditar por pelo menos 30 minutos a oração do Pai-Nosso.
Oração: Deus, Pai e
Senhor das criaturas, derramai sobre nós suas bênçãos e dai-nos, pela
intercessão de São Carlo, encontrar-te nas coisas mais simples da vida. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
6,45-52
Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, aceito pela fé no mundo inteiro!
(1Tm 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Depois de
saciar os cinco mil homens, 6 45 imediatamente ele obrigou
os seus discípulos a subirem para a barca, para que chegassem antes dele à
outra margem, em frente de Betsaida, enquanto ele mesmo despedia o povo.
46 E despedido que foi o povo, retirou-se ao monte para orar.
47 À noite, achava-se a barca no meio do lago e ele, a sós, em
terra.
48 Vendo-os se fatigarem em remar, sendo-lhes o vento
contrário, foi ter com eles pela quarta vigília da noite, andando por cima do
mar, e fez como se fosse passar ao lado deles. 49 À vista
de Jesus, caminhando sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e gritaram;
50 pois todos o viram e se assustaram. Mas ele logo lhes falou:
"Tranqüilizai-vos, sou eu; não vos assusteis!"
51 E subiu para a barca, junto deles, e o vento cessou. Todos
se achavam tomados de um extremo pavor,
52 pois ainda não tinham compreendido o caso dos pães; os seus
corações estavam insensíveis.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: CORAGEM, NÃO TENHAM MEDO!
A missão entre os pagãos gerou insegurança no coração dos discípulos. Jesus os
enviou a Betsaida, fora dos limites de Israel, às margens do lago de Genesaré.
Eles se viram às voltas com a missão de dar um impulso universalista ao anúncio
do Reino, superando a dependência da religião judaica.
Esta missão exigiu dos discípulos abandonar a mentalidade na qual foram
educados, e esforçar-se para proclamar o Reino numa linguagem compreensível às
pessoas de origem e cultura diferentes. O desafio de sair da própria pátria e
dirigir-se a terras estranhas constituiu para eles um dos muitos desafios que
deveriam superar no desempenho da missão.
A fragilidade da barca em meio às águas revoltas é imagem da insegurança dos
discípulos. Era como se estivessem imobilizados, incapazes de atingir a meta
prefixada. Aliás, tinham sido obrigados a entrar na barca e partir. Poderiam
até tê-lo feito de má vontade. Teriam preferido uma missão na própria terra,
onde tudo lhes parecia mais fácil Mas, Jesus foi ao encontro deles, caminhando
sobre o mar, “com a intenção de passar-lhes à frente”. Era preciso motivá-los a
não ter medo e não deixá-los cair na tentação de voltar atrás.
A presença do Mestre, inicialmente confundido com um fantasma, ainda não fora
suficiente para levá-los a acreditar. É que lhes restava ainda um longo
caminho, se, deveras, quisessem fazer-se servidores do Reino.
Santo do Dia: São Carlo de Sezze
Carlo era um
frei franciscano repleto do Espírito de Deus. Trabalhava como cozinheiro,
porteiro e jardineiro. Padres, leigos, religiosos e religiosas o procuravam
para pedir conselhos.
Nasceu em 22
de outubro de 1613, em Sezze, Itália. Sua família tinha muitas posses, mas o
jovem não se interessava pelos bens materiais. Com 22 anos entrou num convento
franciscano. Sua simplicidade era tanta que, mesmo com a insistência dos
familiares, não quis ordenar-se sacerdote.
Mas a graça
de Deus concedeu a Carlo o dom de ouvir e aconselhar as pessoas. Embora Carlo
cuidasse apenas da horta e da cozinha do convento, sempre acontecia ser enviado
para outras cidades para que pudesse aconselhar bispos e cardeais.
Frei Carlo
tinha pouca instrução, mas escrevia belíssimas páginas espirituais e
autobiográficas, numa gramática acidentada, porém, eficiente. Faleceu em 6 de
janeiro de 1670, no Convento de São Francisco, na cidade de Roma.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vida
cristã floresce entre os mais humildes e pequeninos. Nestes o Evangelho de
Jesus se torna vivo e consegue transformar os corações. Na vida de são Carlo
encontramos o testemunho seguro de que a união com Cristo é o bem maior que
possuímos. Abramos mão das seguranças do mundo e repousemos nossa cabeça no
colo de Deus.
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