Basílica da Sagrada Família. Foto: Arquidiocese de Barcelona BARCELONA, 26 jan. 21 / 09:00 am (ACI).- A Basílica da Sagrada Família em Barcelona retoma as suas obras com um objetivo claro: terminar a Torre da Virgem Maria com a colocação da estrela de doze pontas antes do final de 2021. Depois de concluída, esta torre será a segunda mais alta da Basílica, com 138 metros de altura. Segundo informou o delegado presidente do Conselho de Construção deste monumental edifício sagrado projetado pelo brilhante arquiteto catalão Antoni Gaudí, as obras da torre estão bem avançadas. Só falta a parte final da torre, embora se trate de uma fase delicada de construção. Segundo o site da Arquidiocese de Barcelona, ao concluir as obras, a torre estará composta por três partes: “Em primeiro lugar, e em ordem crescente, está a coroa. É um elemento de pedra de 6 metros de altura, e que termina com doze estrelas de ferro forjado. As estrelas circundam a parte inferior do terminal de forma ascendente”. Em seguida, “o “fuste” ou lanterna, que corresponde à parte central do terminal, tem 18 metros de altura. Definida pela geometria de um hiperboloide, termina em três braços que sustentam a estrela. Toda a sua superfície exterior é feita de mosaico de tons de branco e azul”. Por fim, “a estrela é o elemento final da torre. Quanto às suas dimensões, tem um diâmetro de 7,5 metros e um total de 12 pontas. Todas as faces são de vidro texturizado e são iluminadas por dentro”. Em todo caso, o ritmo de construção e cumprimento dos prazos até a tão esperada colocação da Estrela de Maria dependerá da evolução da pandemia do coronavírus. Se a situação de saúde piorar, as obras terão que ser interrompidas novamente. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Mc 4,1-20):
Outra vez, à beira-mar,
Jesus começou a ensinar, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Por
isso, entrou num barco e sentou-se, enquanto toda a multidão ficava em terra, à
beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. No seu
ensinamento, dizia-lhes: «Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma
parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram. Outra parte
caiu em terreno cheio de pedras, onde não havia muita terra; brotou logo,
porque a terra não era profunda, mas quando o sol saiu, a semente se queimou e
secou, porque não tinha raízes. Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes
cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto. E outras sementes caíram em
terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por
um. E acrescentou: «Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!».
Quando ficaram a sós, os que estavam com ele junto com os Doze faziam perguntas
sobre as parábolas. Ele dizia-lhes: «A vós é confiado o mistério do Reino de
Deus. Para aqueles que estão fora tudo é apresentado em parábolas, de modo que,
por mais que olhem, não enxergam, por mais que escutem, não entendem, e não se
convertem, nem são perdoados».
Jesus então perguntou-lhes: «Não compreendeis esta parábola? Como então,
compreendereis todas as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os da
beira do caminho onde é semeada a palavra são os que a ouvem, mas logo vem
Satanás e arranca a palavra semeada neles. Os do terreno cheio de pedras são
aqueles que, ao ouvirem a palavra, imediatamente a recebem com alegria, mas não
têm raízes em si mesmos, são de momento; chegando tribulação ou perseguição por
causa da palavra, desistem logo. Outros ainda são os que foram semeados entre
os espinhos: são os que ouvem a palavra, mas quando surgem as preocupações do
mundo, a ilusão da riqueza e os outros desejos, a palavra é sufocada e fica sem
fruto. E os que foram semeados em terra boa são os que ouvem a palavra e a
acolhem, e produzem frutos: trinta, sessenta e cem por um».Palavras
de vida eterna.
«O semeador semeia a palavra» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje escutamos dos lábios do
Senhor a “Parábola do semeador”. A cena é totalmente atual. O Senhor não deixa
de “semear”. Também nos nossos dias é uma multidão a que escuta a Jesus pela
boca de seu Vigário — o Papa—, de seus ministros e... de seus fieis laicos: a
todos os batizados Cristo nos outorgou uma participação em sua missão
sacerdotal. Há “fome” de Jesus. Nunca como agora a Igreja tem sido tão
católica, já que sob suas “asas” abriga homens e mulheres dos cinco continentes
e de todas as raças. Ele nos enviou ao mundo inteiro (cf. Mc 16,15) e, apesar
das sombras do panorama, se fez realidade o mandato apostólico de Jesus Cristo.
O mar, a barca e as praias são substituídos por estádios, telas e modernos
meios de comunicação e de transporte. Mas Jesus é hoje o mesmo de ontem. O
homem não mudou, nem a sua necessidade de ensinar a amar. Também hoje há quem —
por graça e gratuita escolha divina: é um mistério!— recebe e entende mais
diretamente a Palavra. Como também há muitas almas que necessitam uma explicação
mais descritiva e mais pausada da Revelação.
Em todo caso, a uns e outros, Deus nos pede frutos de santidade. O Espírito
Santo nos ajuda a isso, mas não prescinde de nossa colaboração. Em primeiro
lugar, é necessária a diligência. Se nós respondemos a meias, quer dizer, se
nós mantemos na “fronteira” do caminho sem entrar plenamente nele, seremos
vítima fácil de Satanás.
Segundo, a constância na oração — o diálogo—, para aprofundar no conhecimento e
amor a Jesus Cristo: «Santo sem oração...? — “Não acredito nessa santidade»
(São Josémaria).
Finalmente, o espírito de pobreza e desprendimento evitará que nos “afoguemos”
pelo caminho. As coisas esclarecidas: «Ninguém pode servir a dois senhores... »
(Mt 6,24).
Em Santa Maria encontramos o melhor modelo de correspondência à chamada de
Deus.
Santo do Dia: Santa Ângela de Mérici
Ângela Mérici nasceu em 1470 no norte da Itália. Os pais eram camponeses pobres e muito religiosos. E desde pequena ela teve seu coração inclinado pela vida religiosa. Na infância ficou órfã de pai e de mãe e foi viver na casa de um tio, que a havia adotado, mas que também veio a falecer. Depois de passar dias e dias chorando, com apenas treze anos, pediu para ingressar num convento, entrando para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Os seus sofrimentos, sua entrega a Deus e a vida meditativa de penitência lhe trouxeram, através do Espírito Santo, o dom do conselho. Inspirada pela Virgem Maria fundou a comunidade das irmãs Ursulinas, em homenagem a santa Úrsula, a mártir do século IV, que dirigia o grupo das moças virgens, que morreram por defender sua religião e sua castidade. As "Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães, segundo os dogmas cristãos. Ângela teve uma concepção bastante revolucionária para sua época, quando se dizia que uma sólida educação cristã para as moças só seria possível dentro das grades de uma clausura. A fundadora morreu aos setenta e cinco anos, em 27 de janeiro de 1540 e foi canonizada, em 1807.-Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Um dia perguntaram a Ângela como deveríamos viver
nossa vida. Ela sabiamente respondeu: Vive hoje como se fosse já o dia de
prestar contas a Deus! Sigamos o conselho de Santa Ângela e vivamos o hoje da
melhor maneira possível.
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