Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu rezam juntos na Terra Santa: Crédito: Vatican Media Vaticano, 18 jan. 21 / 09:14 am (ACI).- Nesta segunda-feira, 18 de janeiro, começa a celebração da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que tem como tema "Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos", passagem tirada do Evangelho de São João, que trata da videira, os ramos e a importância de estarmos unidos no amor de Deus. Há alguns anos, o Conselho Ecumênico de Igrejas e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos encomendam os materiais de oração para esta semana, que será realizada até 25 de janeiro, a várias igrejas denominacionais e comunidades eclesiais de alguma região geográfica. Nesta ocasião, para a semana de oração de 2021, pediram à comunidade monástica feminina de Grandchamp, na Suíça. “O tema que foi escolhido - Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos - está baseado em João 15,1-17 e expressa a vocação para a oração, reconciliação e unidade na Igreja e na família humana, presente na Comunidade de Grandchamp”, indica o folheto com os materiais para esta celebração. O material propõe uma série de orações, reflexões e esquemas de celebração, entre outros, para os oito dias da semana de oração. Para cada um, também é sugerido um tema de reflexão acompanhado de uma passagem bíblica: Dia 1: Chamado por Deus: “Vós não me escolhestes, eu vos escolhi” (Jo 15, 16a). Dia 2: Amadurecendo internamente: "Permanecei em mim, como permaneço em vós" (Jo 15, 4a). Dia 3: Formando um só corpo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12b). Dia 4: Orando juntos: "Já não vos chamo servos… chamo-vos amigos" (João 15, 15). Dia 5: Deixando-se transformar pela Palavra: “Vós já estais purificados pela palavra” (cf. Jo 15, 3). Dia 6: Acolhendo outros: “Ide produzir frutos, frutos que permaneçam” (cf. Jo 15, 16b). Dia 7: Crescendo na unidade: “Eu sou a vinha, vós sois os sarmentos” (João 15, 5a). Dia 8: Reconciliando com toda a criação: “Para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja perfeita” (João 15, 11). Vatican News explica que este ano, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos “será realizada sob as regras anti-Covid. Embora a pandemia continue se espalhando por todo o mundo, o Conselho Ecumênico de Igrejas informa que estão realizando os preparativos finais para um dos maiores eventos de oração do mundo que reúne comunidades cristãs de muitas tradições nos cinco continentes”. O material também inclui uma série de datas importantes para a unidade dos cristãos e lembra aqueles que realizaram as reflexões de outros anos desde 1968. As datas da celebração desta semana foram propostas em 1908 pelo anglicano Paul Watson para abranger o período entre a festa de São Pedro e a de São Paulo, que têm um profundo significado. No hemisfério sul, onde janeiro é período de férias de verão, explicam, “as igrejas frequentemente adotam outras datas para celebrar a Semana de Oração, por exemplo em torno de Pentecostes (sugerido pelo movimento Fé e Ordem em 1926), o que representa também outra data significativa para a unidade da Igreja”. No âmbito dessas celebrações, o Papa Francisco presidirá a oração das Vésperas às 17h30 (hora de Roma) na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, na segunda-feira, 25 de janeiro, dia da solenidade da conversão do apóstolo São Paulo. Como se recorda, São Paulo - então conhecido como Saulo - foi derrubado do cavalo na estrada de Damasco pelo próprio Jesus por uma luz do céu que brilhou sobre ele e seus companheiros, ficou cego e então decidiu se tornar um cristão Para acessar os Materiais da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e para o resto do ano de 2021, clique AQUI.
Oração: Senhor Jesus, ressuscitado dentre os mortos pelo
poder do Espírito Santo, e que vives pelos séculos junto ao Pai: aumenta nossa
fé, robustece nossa esperança e dá-nos beber da fonte de teu amor, para que não
declinem nossas forças enquanto peregrinamos até a Jerusalém celeste. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 2,23-28):
Certo sábado, Jesus
estava passando pelas plantações de trigo, e os discípulos começaram a abrir
caminho, arrancando espigas. Os fariseus disseram então a Jesus: «Olha! Por que
eles fazem no dia de sábado o que não é permitido?». Ele respondeu: «Nunca lestes
o que fez Davi quando passou necessidade e teve fome, e seus companheiros
também? Ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote,
comeu os pães da oferenda, que só os sacerdotes podem comer, e ainda os deu aos
seus companheiros!». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem, e não o
homem para o sábado. Deste modo, o Filho do Homem é Senhor também do sábado».
«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.» -Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje como ontem, Jesus deve se
enfrentar com os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas
pequenices e esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato,
acusam, os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua
casuística agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa
“bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos
acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os
pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se
cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao
seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei
que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve
ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não
está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio
Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a
pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem
social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao
bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas
e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha
sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a
obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que
fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os
doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de
Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras
com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos
lhe amar.
A memória de São Mário está ligada ao martírio do século terceiro. Junto com ele está a memória de outros mártires: Marta, sua esposa, Audifax e Ábaco, supostamente seus filhos e o padre Valentim. Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos fatos, o que dificulta separar fatos de tradições orais. A tradição conta que Mário e sua família vieram da Pérsia para Roma, venerar os túmulos de Pedro e Paulo. Nos arredores da cidade acabaram ajudando o padre Valentim a enterrar os corpos de duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério e presos. Todos morreram, pois não renegaram a fé e se recusaram a prestar culto ao imperador. Os homens foram decapitados na Via Cornélia, e Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo, também morreu afogada num poço fora dos muros de Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Ainda que fruto de tradição
antiquíssima, a história de Mário é exemplo de uma vida familiar íntegra e
unida. Assumir a fé em Cristo e testemunhar em família esta fé garantiu-lhe a
glória dos altares. Que nossas famílias sejam celeiros de fé e que ensinemos
aos filhos e netos o amor ao Pai do Céu.
TJL@
-A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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