Imagem referencial. Crédito: Pixabay SÃO PAULO, 28 jan. 21 / 01:35 pm (ACI).- Nesta semana, o município de Pindamonhangaba (SP) chegou à marca de 100 mortos por Covid-19 e, como uma forma de recordar e homenagear os falecidos, a Paróquia de São Vicente de Paulo realizará nesta sexta-feira, às 18h, um dobre fúnebre de sinos. Ao todo, cem badaladas no sino da Igreja Matriz do Distrito de Moreira César vão recordar as mais de cem vítimas do coronavírus no município. No mesmo horário, os fiéis são convidados a, de suas casas, se unirem em oração. “Na semana que nosso município ultrapassou a triste marca de cem mortos pela Covid-19, queremos homenagear estas pessoas e ao mesmo tempo rezar pelo seu descanso eterno, consolo das famílias enlutadas e pelo fim desta pandemia”, explicou o administrador paroquial, Padre Gabriel Henrique de Castro. Por sua vez, o vigário paroquial, Padre Marcelo Emídio, assinalou que vão se “utilizar do sino, que tantas vezes já anunciou diversas situações ao povo, para recordar a necessidade de intensificar os cuidados, pois a pandemia ainda está aí”. “Precisamos ter fé e também fazer a nossa parte”, acrescentou. Além da homenagem dos sinos, as Missas do fim de semana no território da Paróquia serão rezadas em sufrágio da alma dos pindamonhangabenses vitimados pela pandemia. As orações também vão recordar os profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 na cidade.
Oração: Inspirai-nos, ó Deus de amor, pela intercessão de
São Valério, o zelo pastoral pelos mais abandonados e necessitados de
conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 4,26-34):
Jesus dizia-lhes: «O
Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja
dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que
ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as
folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo
que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou».
Jesus dizia-lhes: «Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que
parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado
na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se
torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que
os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra». Jesus lhes anunciava
a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam
compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com
os discípulos, lhes explicava tudo.Palavras de vida eterna.
«O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra e a terra produz o fruto por si mesma» -Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells(Salt, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus fala às pessoas de
uma experiência muito próxima das suas vidas: «Um homem lança a semente na
terra (…); a semente germina e cresce (…). A terra produz o fruto por si mesma:
primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem
a espiga» (Mc 4,26-28). Refere-se, com estas palavras, ao Reino de Deus, que
consiste na «santidade e graça, Verdade e Vida, justiça, amor e paz» (Prefácio
da Solenidade de Cristo Rei), que Jesus Cristo nos veio trazer. Este Reino tem
de ser uma realidade, em primeiro lugar dentro de cada um de nós; depois, no
nosso mundo.
Pelo Batismo, Jesus semeou, na alma de cada cristão, a graça, a santidade, a
Verdade… Temos de fazer crescer esta semente para que frutifique em abundância
de boas obras: de serviço e caridade, de amabilidade e generosidade, de
sacrifício para cumprir bem o nosso dever de cada dia e para fazer felizes
aqueles que nos rodeiam, de oração constante, de perdão e compreensão, de
esforço para crescer em virtudes, de alegria…
Assim, este Reino de Deus – que começa dentro de cada um – se estenderá a nossa
família, a nossa cidade, a nossa sociedade, ao nosso mundo. Porque quem vive
assim, «que faz senão preparar o caminho do Senhor (…), a fim de que nele
penetre a força da graça, que o ilumine a luz da verdade, que faça retos os
caminhos que conduzem a Deus?» (São Gregório Magno).
A semente começa pequena, como «um grão de mostarda que, ao ser semeado na
terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se
torna maior que todas as outras hortaliças» (Mc 4,31-32). Porém, a força de
Deus difunde-se e cresce com um vigor surpreendente. Como nos primeiros tempos
do Cristianismo, Jesus pede-nos hoje que difundamos o seu Reino por todo o
mundo.
Santo do Dia: São Valério de Treviri
Uma tradição antiga informa que Valério foi discípulo do apóstolo Pedro, que o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas historicamente esta informação carece de veracidade. O que sabemos é que Valério foi realmente bispo em Tréviri e realizou um ótimo trabalho de evangelização. Suas ações em favor da fé e da Igreja o incluíram na lista dos santos. Nos registros do Vaticano encontramos a seguinte afirmação sobre Valério: “converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos.” Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério trouxe de volta a vida o companheiro materno, com o simples toque do seu bastão episcopal. Valério morreu dia 29 de janeiro de um ano incerto do século IV.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A Igreja da Alemanha dedica muitas igrejas à
memória de São Valério. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas
relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São
Matias, na Alemanha. Na devoção popular encontramos a certeza de que Valério
foi um verdadeiro apóstolo de Cristo.
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