BOM DIA EVANGELHO
Imagem referencial. Papa com crianças. Foto: Vatican Media Vaticano, 06 jan. 21 / 10:50 am (ACI).- Por ocasião da celebração do Dia Mundial da Infância Missionária, o Papa Francisco exortou as crianças do mundo a "serem alegres testemunhas de Jesus". Ao finalizar a oração do Ângelus desta quarta-feira, 6 de janeiro, o Santo Padre disse que na Solenidade da Epifania “se celebra o Dia Mundial da Infância Missionária, na qual participam muitas crianças e jovens de todo o mundo”. “Agradeço a cada um deles e os encorajo a serem alegres testemunhas de Jesus, procurando sempre levar a fraternidade entre os seus companheiros”, disse o Papa. O Dia Mundial da Infância Missionária é uma iniciativa promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias em que “se recorda como as crianças e os jovens de todo o mundo fazem parte de uma única família, o povo de Deus, que caminha junto com o compromisso de anunciar Cristo e torná-lo conhecido por aqueles que nunca ouviram falar dele”. A secretária internacional das Pontifícias Obras Missionárias para a Infância Missionária, Irmã Roberta Tremarelli, explicou em um comunicado que o tema do Dia Mundial da Infância Missionária de 2021 é "o testemunho". “Sejam minhas testemunhas é o convite que Jesus dirige aos seus discípulos, ou seja, a todos os batizados, independentemente da idade. As crianças e os jovens envolvidos nas atividades da infância missionária ao longo do ano estão comprometidos a ter um coração aberto ao amor de Deus e às necessidades dos outros”, disse Ir. Tremarelli. Trata-se de crianças e jovens que são “discípulos missionários que evangelizam com oração e testemunho em casa, na escola e nos ambientes que compartilham com seus companheiros”, acrescentou. Este ano, devido à pandemia do coronavírus, Irmã Roberta Tremarelli explicou que em muitos casos não foi possível realizar os encontros habituais em paróquias e grupos, mas que graças às redes sociais foi possível “ampliar a participação” e encontrar “mais pessoas” apesar de ser virtualmente. Por último, a religiosa sublinhou que “o primeiro lugar onde as crianças são testemunhas é justamente na família” e acrescentou que é “um testemunho recíproco: os pais testemunham a sua fé aos filhos e ao mesmo tempo os filhos e os jovens testemunham aos pais o compromisso de pensar nos outros, aqueles que vão para além da própria família, para além da sua vizinhança, para além da próprio país”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Lucas 4,14-22
O Espírito
do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc
4,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então, cheio da força do
Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na
sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o
livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e
enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de
coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a
restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da
graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos
quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que
vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de
graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”
Palavra da
Salvação.
Comentário
do Evangelho
UM PROGRAMA DE AÇÃO
Um culto na sinagoga da cidade onde fora educado ofereceu a Jesus a
oportunidade de apresentar uma espécie de programa pelo qual pautaria sua ação
missionária.
O ponto de partida foi um texto do Antigo Testamento. Desta forma, deixaria
claro que sua ação se respaldava nas promessas feitas por Deus ao povo de
Israel. Sua intenção era a de se manter fiel à tradição religiosa do povo,
embora dando-lhe uma nova roupagem.
Tendo se servido de um oráculo profético, Jesus se incluía na lista dos grandes
profetas do passado. Como aqueles, não cederia aos caprichos e às pressões dos
adversários. Realizaria a sua missão, mesmo correndo o risco de perder a
própria vida.
A referência à unção do Espírito do Senhor tornava evidente de onde iria haurir
a força necessária para não esmorecer. Sob a proteção do Espírito, estaria em
condições para realizar a tarefa que lhe cabia. Daí sua atitude humilde diante
da sabedoria de suas palavras e do poder extraordinário manifestado por seus
gestos poderosos.
Enfim, o texto profético serviu para indicar a linha de ação de Jesus.
Tratava-se de colocar-se a serviço dos pobres e oprimidos, para restituir-lhes
a vida e a alegria de viver, apresentando-se como sinal da misericórdia divina
que consola os corações abatidos. Portanto, tudo quanto iria fazer teria como
objetivo restaurar a humanidade, segundo o projeto original de Deus. Com a
chegada de Jesus, “o ano da graça do Senhor” cumpria-se na história humana.
Santo do Dia: São Raimundo de Peñafort
Raimundo era
um fidalgo espanhol descendente dos reis de Aragão. Nasceu em 1175 e desde
muito pequeno interessou-se pela vida religiosa e pelos estudos. Foi um ótimo
professor de artes e direito e nunca deixou de cuidar das pessoas mais pobres.
Em 1220 foi
ordenado sacerdote e escolhido vigário geral da diocese de Barcelona. Depois
foi convocado para servir em Roma a pedido do Papa Gregório IX, do qual foi
confessor cerca de oito anos. Estando ao lado do papa o exortava para que
recebesse os pobres com a mesma dignidade com que acolhia os mais ricos.
Não aceitou
ser ordenado bispo por considerar-se indigno do cargo. Na mesma época ajudou
Pedro Nolasco, que também seria santo, a redigir as constituições da nascente
Ordem das Mercês para a Redenção dos Cativos.
Com a
chegada dos dominicanos em Barcelona, Raimundo volta para sua terra natal e
torna-se um religioso dominicano, chegando depois a ser superior da Ordem na
Espanha. Neste cargo foi zeloso e amigo de todos seus súditos.
Por
inspiração, aos setenta anos, Raimundo voltou ao ensino. Fundou dois seminários
onde o ensino era dado em hebraico e árabe, para atrair judeus e mouros ao
Cristianismo. Raimundo de Peñafort morreu com cem anos, em janeiro de 1275.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Amor a Deus,
preparação pessoal e zelo pelo próximo foram marcas registradas da vida de São
Raimundo de Peñafort. Estes três elementos juntos são certamente a base de uma
vida cristã digna e frutuosa. Que tal fazer de nossa vida uma profunda
experiência de amor a Deus e aos irmãos?
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