Dom Orani Tempesta / Foto: Facebook Cardeal Orani João Tempesta Vaticano, 10 mar. 21 / 01:30 pm (ACI).- O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 10 de março, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL). Além do Purpurado brasileiro, também foram nomeados para a CAL o Arcebispo de Madri (Espanha), Dom Carlos Osoro Sierra; o Arcebispo de Monterrey (México), Dom Rogelio Cabrera López; o Arcebispo de Bogotá (Colômbia), Dom Luis José Rueda Aparicio; e o Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Nelson Jesus Perez. A Pontifícia Comissão para a América Latina foi criada em 1958 e, conforme explica em seu site, citando a Constituição Apostólcio Pastor Bonus de São João Paulo II, tem como objetivo ajudar as Igrejas particulares na América Latina e dedicar-se “ao estudo das questões que se referem à vida e desenvolvimento dessas Igrejas, especialmente para dar ajuda tanto aos Dicastérios da Cúria interessados em razão da sua competência, quanto às Igrejas mesmas na solução de tais questões”. A CAL é presidida pelo canadense Cardeal Marc Ouellet, que também é prefeito da Congregação para os Bispos. Em vídeo, o Arcebispo do Rio de Janeiro agradeceu pela nomeação e pediu “as orações de todos” para esta sua nova função.
Oração: Senhor, pelos méritos de São Rufo e São Zózimo, nós vos pedimos a graça do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu. Tomai-nos pela mão e conduzi-nos, iluminai nossos caminhos. Abençoa nossas famílias, nosso trabalho, nossa caminhada espiritual. Que saibamos, em todas as nossas atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 11,14-23):
«Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós» -Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera(Ripollet, Barcelona, Espanha)
Hoje, na
proclamação da Palavra de Deus, reaparece a figura do diabo: «Jesus estava
expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a
falar, e as multidões ficaram admiradas» (Lc 11,14). Cada vez que os textos nos
falam do demônio, nos sentimos um pouco incômodos. Em todo caso, é verdade que
o mal existe, e que tem raízes tão profundas que nós não podemos conseguir
eliminar-las totalmente. Também é verdade que o mal tem uma dimensão muito
ampla: vai “trabalhando” e não podemos de nenhuma maneira dominá-lo. Mas Jesus
veio combater essas forças do mal, ao demônio. Ele é o único que o pode
expulsar.
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto
que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns
disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os
demônios’» (Lc 11,15).
A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta
resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A
desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos
signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros.
Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede
a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.
É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou
eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o
mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é
do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos,
falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada
um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.
Que Maria interceda ante Jesus, seu Filho amado, para que expulse de nosso
coração e do mundo qualquer tipo de mal (guerras, terrorismo, maus tratos,
qualquer tipo de violência). Maria, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, rogai por
nós!
Santos Rufo e Zózimo
Segundo o Martirológico Romano Rufo e Zózimo estiveram entre os discípulos que fundaram a primitiva Igreja de Filipos, entre os judeus e os gregos. Eles pertenciam ao número dos discípulos do Senhor. Filipos era cidade célebre da Macedônia, nos limites com a Trácia. A composição étnica da comunidade cristã era majoritariamente ex-pagã, enquanto os provenientes do judaísmo eram minoria. O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio São Paulo. Era a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu, e talvez também por isso a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu coração, como mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes escreveu da prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso. Conta-se que esses dois mártires estavam na companhia de São Paulo e Santo Inácio quando fundaram a primitiva Igreja entre os judeus e gregos, em Filipos, na Macedônia. Nada mais sabemos de suas biografias. São Policarpo, passando por Filipos, a caminho do martírio, assim exortou os cristãos daquela comunidade: “Exorto-vos a buscar a paciência, virtude que tendes visto em Rufo e Zózimo e nos outros apóstolos. Estejam certos que eles não têm corrido em vão, mas na justiça acompanham os passos de Senhor Jesus. Eles não amam o século presente, mas somente aquele que por nós morreu e ressuscitou”. São Rufo e Zózimo provavelmente sofreram martírio entre o ano de 107 e o ano 118, em Filipos, na Macedônia.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Começar nem sempre é fácil. É preciso
ter ousadia e coragem para dar os primeiros passos e avançar rumo aos nossos
objetivos. Assim aconteceu com a Igreja. Foi a ousadia dos apóstolos e dos seus
sucessores que possibilitou o crescimento da Igreja e a expansão da fé. Os
santos de hoje, Rufo e Zózimo, foram dois grandes apaixonados pela fé em Cristo
Jesus e por ele doaram suas vidas, abraçando o martírio. Esse gesto extremo de
fidelidade os colocou na glória dos santos. Quando celebramos santos mártires
nós somos convidados a olhar nossa própria vida e perceber qual o grau de nossa
fidelidade ao projeto de Jesus. Será que estamos realmente comprometidos com a
construção do Reino de Deus?
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