domingo, 14 de março de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 15 DE MARÇO DE 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


5 DE MARÇO DE 2021- Segunda-feira da 4ª semana da Quaresma

Imagem referencial. Papa Francisco ela família de Nazaré. Foto: Vatican Media Vaticano, 14 mar. 21 / 09:40 am (ACI).- O Papa Francisco pediu para realizar durante o próximo Ano da Família "um renovado e criativo impulso pastoral para colocar a família no centro das atenções da Igreja e da sociedade". Ao finalizar a oração do Ângelus dominical neste dia 14 de março, o Santo Padre recordou que no próximo dia 19 de março, Solenidade de São José, “será aberto o Ano da Família Amoris laetitia, um ano especial para crescer no amor familiar”. “Convido a um renovado e criativo impulso pastoral para colocar a família no centro das atenções da Igreja e da sociedade”, pediu o Papa. Além disso, o Santo Padre rezou "para que cada família possa sentir em sua casa a presença viva da Sagrada Família de Nazaré e preencha nossas pequenas comunidades domésticas de amor sincero e generoso, fonte de alegria, mesmo nas provações e dificuldades". Este Ano especial da Família foi convocado pelo Santo Padre no dia 27 de dezembro de 2020 por ocasião do quinto aniversário da publicação da Exortação Apostólica Amoris laetitia, “para amadurecer os frutos da Exortação Apostólica Pós-Sinodal e tornar a Igreja mais próxima das famílias de todo o mundo, colocadas à prova neste último ano pela pandemia”. Desse modo, o Ano da Família terá início no dia 19 de março de 2021, Solenidade de São José, e se encerrará no dia 26 de junho de 2022, por ocasião do décimo Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá em Roma. Por isso, as iniciativas do Ano da Família serão coordenadas pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a VidaNesse sentido, será realizado no dia 19 de março o evento on-line "Nosso amor cotidiano", organizado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, juntamente com a Diocese de Roma e o Pontifício Instituto Teológico João Paulo II. O evento terá duas partes. A primeira se concentrará no “quinto aniversário da Amoris laetitia” e o segundo nas “perspectivas teológicas”. De acordo com o programa da iniciativa, o Papa Francisco deve enviar uma mensagem. O encontro contará com a presença do prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Joseph Farrell; o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Angelo De Donatis; e o grão chanceler do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II, Dom Vincenzo Paglia, entre outros. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

Oração: Bom Deus do Céu, escolhestes São Clemente como missionário do Reino de Deus e através do serviço aos pobres e abandonados ele consagrou sua vida a Jesus Cristo. Concedei-nos a perseverança necessária para o trabalho de evangelização e dai-nos um coração caridoso, para que imitemos em nosso cotidiano as ações de São Clemente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Jo 4,43-54):

 Passados os dois dias, Jesus foi para a Galiléia. Jesus mesmo tinha declarado, de fato, que um profeta não é reconhecido em sua própria terra. Quando então chegou à Galiléia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que fizera em Jerusalém, por ocasião da festa. Pois também eles tinham ido à festa. Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde tinha mudado a água em vinho.
Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente em Cafarnaum. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, ele foi ao encontro dele e pediu-lhe que descesse até Cafarnaum para curar o seu filho, que estava à morte. Jesus lhe disse: «Se não virdes sinais e prodígios, nunca acreditareis» . O funcionário do rei disse: «Senhor, desce, antes que meu filho morra!» Ele respondeu: «Podes ir, teu filho vive». O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.
Enquanto descia para Cafarnaum, os empregados foram-lhe ao encontro para dizer que seu filho vivia. O funcionário do rei perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: «Ontem, à uma da tarde, a febre passou”. O pai verificou que era exatamente nessa hora que Jesus lhe tinha dito: “Teu filho vive». Ele, então, passou a crer, juntamente com toda a sua família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judéia para a Galiléia.

«Jesus foi para a Galiléia» Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero(Viladecans, Barcelona, Espanha)

Hoje voltamos a encontrar Jesus nos cinco pórticos da piscina de Betsaida, onde tinha realizado o conhecido milagre da conversão da água em vinho. Agora, nesta ocasião, faz um novo milagre: a cura do filho de um funcionário real. Mesmo que o primeiro foi espetacular, este é —sem duvida— mais valioso, porque não é algo material o que se soluciona com o milagre, e sim que se trata da vida de uma pessoa.
O que chama atenção deste novo milagre é que Jesus atua à distância, não acode a Cafarnaúm para curar diretamente ao enfermo, e sem mover-se de Canaã faz possível o restabelecimento: «O funcionário do rei disse: ‘Senhor, desce, antes que meu filho morra!’» Jesus disse-lhe: «Pode ir, seu filho está vivo» O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora» (Jo 4,49.50).
Isto nos lembra a todos nós que podemos fazer muito bem à distância, quer dizer, sem ter que estar presentes no lugar onde é solicitada nossa generosidade. Assim, por exemplo, ajudamos ao Terceiro Mundo colaborando economicamente com nossos missioneiros ou com entidades católicas que estão ali trabalhando. Ajudamos aos pobres de bairros marginais das grandes cidades com nossas contribuições a instituições como Cáritas, sem que devamos pôr os pés em suas ruas. Ou, inclusive, podemos dar uma alegria a muita gente que está muito distante de nós com uma chamada de telefone, uma carta ou um correio eletrônico.
Muitas vezes nos escusamos de fazer o bem porque não temos possibilidades de estar fisicamente presentes nos lugares onde há necessidades urgentes. Jesus não se escusa porque não estava em Cafarnaúm, senão que fez o milagre.
A distância não é nenhum problema na hora de ser generoso, porque a generosidade sai do coração e traspassa todas as fronteiras. Como diria Santo Agostinho: «Quem tem caridade em seu coração, sempre encontra alguma coisa para dar».

Santo do Dia: São Clemente Maria Hofbauer

Ele nasceu em Tasswitz aos 26 de dezembro de 1751. Foi o último dos doze filhos de Paulo Hofbauer e de Maria Steer. Foi batizado com o nome de João. O pai era um açougueiro. A família era muito pobre e o pequeno João frequentou muito pouco a escola nos anos juvenis. Com a morte do pai empregou-se como servente no mosteiro dos premonstratenses de Burra, onde desempenhou o ofício de padeiro. Durante algum tempo viveu como eremita. Foi quando mudou o nome para Clemente. De volta para Viena, e graças à generosidade de três senhoras piedosas e ricas, pode estudar na universidade. Em 1784 viajou novamente para Roma junto com um estudante e amigo Tadeu. Os dois peregrinos foram parar entre os redentoristas, recentemente estabelecidos em São Julião, no Monte Esquilino, onde eles foram recebidos como candidatos. Depois de um noviciado breve, fizeram a profissão no dia 19 de março de 1785 e, dez dias depois, em 29 de março de 1785, foram ordenados padres em Alatri. Junto com o Padre Tadeu, voltou à Viena onde quis estabelecer a Congregação. Mas isto não era possível devido às leis josefinistas. Foram então para Varsóvia onde se encarregou da igreja alemã de São Beno. Começou uma intensa atividade pastoral, e lá atraiu numerosos candidatos desejosos de se unirem a ele. A igreja de São Beno tornou-se sede de uma missão contínua com um programa diário de pregações, instruções, confissões e devoções. Fundou, também, um orfanato para os meninos e meninas. Esta atividade ele a continuou até os 1808, quando Napoleão Bonaparte fechou a igreja e dispersou a comunidade. Clemente se estabeleceu novamente em Viena e lá permaneceu até sua morte. Como capelão do convento e da igreja das Ursulinas, teve uma influência extraordinária na cidade inteira. Aconselhou e encorajou alguns líderes do novo movimento romântico e outros que trabalhavam para a renovação católica nos países de idioma alemão. Foi-lhe conferido o título e a responsabilidade de Vigário Geral da congregação redentorista fora da Itália, principalmente para o sul da Alemanha e Suíça. São Clemente foi a base da renovação da vida redentorista na Europa do Norte. São Clemente morreu em Viena, no dia 15 de março de 1820. Quando o Papa Pio VII teve notícia da morte e disse: "A religião perdeu na Áustria a seu apoio principal." É chamado patrono de Viena e venerado como o principal propagador da Congregação Redentorista.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A vida de São Clemente foi intensamente missionária. Dedicou seus dias ao trabalho apostólico entre os mais abandonados e, apesar dos fracassos sucessivos, nunca desanimou do serviço ao Cristo. Foi um dos maiores missionários redentoristas e graças a ele, a Congregação do Santíssimo Redentor pôde espalhar-se por todo o mundo. Hoje queremos pedir a Deus que abençoe todos os missionários redentoristas, para que sejam instrumentos de Deus na tarefa da evangelização.

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