Oração: Senhor Jesus
Cristo, vivendo em família com Maria, tua Mãe, e com São José, teu pai adotivo,
santificaste a família humana. Vive também conosco, em nosso lar, e assim
formaremos uma pequena Igreja, pela vida de fé e oração, amor ao Pai e aos
irmãos, união no trabalho, respeito pela santidade do matrimônio e esperança
viva na vida eterna. Tua vida divina, alimentada nos sacramentos, especialmente
na Eucaristia e na tua palavra, nos anime a fazer o bem a todos, de modo
particular aos pobres e necessitados. Em profunda comunhão de vida nos amemos
na verdade, perdoando-nos quando necessário, por um amor generoso, sincero e
constante. Afasta de nossos lares, Senhor Jesus, o pecado da infidelidade, do
divórcio, do aborto, do egoísmo, da desunião e de toda influência do mal.
Desperta em nossas famílias vocações para o serviço e ministério dos irmãos, em
especial, vocações sacerdotais e religiosas. Que nossos jovens, conscientes e
responsáveis, se preparem dignamente para o santo matrimônio. Senhor Jesus
Cristo, dá, enfim, às nossas famílias, coragem nas lutas, conformidade nos
sofrimentos, alegria na caminhada para a casa do Pai. Amém!
Evangelho (Mt 1,16.18-21.24a):
Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual
nasceu Jesus, que é chamado o Cristo Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim:
Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de passarem a
conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu
esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensou em
despedi-la secretamente.
Mas, no que lhe veio esse pensamento, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor,
que lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua
esposa; o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e
tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua
esposa».
«José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa» - + Mons. Ramon MALLA i Call Bispo Emérito de Lleida(Lleida, Espanha)
Hoje, a Igreja celebra a
solenidade de São José, esposo de Maria. É como um parêntesis alegre dentro da
austeridade da Quaresma. Mas a alegria desta festa não é um obstáculo para
continuarmos a avançar no caminho de conversão, próprio do tempo quaresmal.
Bom é aquele que, elevando o seu olhar, faz esforços para que a sua própria
vida se adapte ao plano de Deus. E bom é aquele que, olhando para os outros,
procura interpretar sempre no bom sentido todas as ações que realizam e
defender o seu bom nome. Nestes dois aspectos de bondade se nos apresenta São
José no Evangelho de hoje.
Deus tem um plano de amor para cada um de nós, já que «Deus é amor» (1Jo 4,8).
Porém, a dureza da vida leva a que algumas vezes não o saibamos descobrir.
Logicamente, queixamo-nos e resistimos a aceitar as cruzes.
Não deve ter sido fácil para São José ver que Maria «antes de passarem a
conviver, se encontrou grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18). Tinha
pensado desfazer o acordo matrimonial, mas «secretamente» (Mt 1,19). Contudo,
«quando o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho» (Mt 1,20) revelando-lhe que
tinha de ser pai legal do Menino, aceitou imediatamente «e acolheu sua esposa»
(Mt 1,24).
A Quaresma é uma boa ocasião para descobrirmos o que é que Deus espera de nós,
e reforçar o nosso desejo de o pôr em prática. Peçamos ao bom Deus «por
intercessão do Esposo de Maria», como diremos na Oração Coleta da Missa, que
avancemos no nosso caminho de conversão, imitando São José na aceitação da
vontade de Deus e no exercício da caridade com o próximo. E, ao mesmo tempo,
tenhamos presente que «toda a Santa Igreja está em dívida com a Virgem Mãe, já
que por ela recebeu Cristo, assim também, depois dela, São José é o mais digno
do nosso agradecimento e reverência (S. Bernardino de Sena).
Santo do Dia: São José, esposo de Maria
Pouco conhecemos sobre a vida de S. José; unicamente as rápidas referências transmitidas pelos evangelhos. Este pouco, contudo, é o suficiente para destacar seu papel primordial na história da salvação. José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último dos patriarcas. Para destacar este caráter especial de José, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe "sonhos", a exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu. A fuga de José com sua família para o Egito repete, de certa forma, a viagem do patriarca José, para que nele e em seu filho Jesus se cumprisse o novo Êxodo. Diz-se que casou-se com Maria aos 30 anos de idade. Diz-se também que morreu aos 60 anos de idade, antes do início da vida pública de seu Filho Jesus Cristo. Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?". Ele não era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro. A missão de José na história da salvação consistiu em dar a Jesus um nome, fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas. Sua pessoa fica na penumbra, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um "homem justo", de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus, alguém que "esperou contra toda esperança". Sua figura quase desapareceu nos primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas já na Idade Média, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e S. Tomás de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer continuamente. Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal. Leão XIII propunha-o como advogado dos lares cristão. Em nossos dias foi declarado modelo dos operários. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
FOTO - Imagem de São José e do Menino Jesus na igreja de
São Pedro, em Lima (Peru). Crédito: David Ramos / ACI Prensa.
MADRI, 17 mar. 21 / 10:00 am (ACI).- O acidente de um avião que se partiu em dois sem deixar mortos reforçou a devoção de um sacerdote espanhol a São José, ao afirmar ser um santo que “tem muito poder perante o Trono de Deus”. Num recente artigo publicado pela rede social católica Hozana, o Pe. Gonzalo Mazarrasa recordou como o acidente do “avião milagre” de Aviaco, em 1992, fortaleceu a sua devoção a São José. A aeronave McDonnell Douglas DC-9 deixou Madri em 30 de março. Ao tentar pousar em Granada, a aeronave se partiu em duas. O piloto da aeronave era irmão do então futuro sacerdote, que naquele ano estudava em Roma. De acordo com a imprensa local, apenas 26 dos 94 passageiros ficaram feridos e não houve nenhum falecido. O programa de televisão espanhol “El Hormiguero” o descreveu como "o avião do milagre". Pe. Mazarrasa recordou que naqueles dias “eu estava estudando em Roma em 1992 e morava no Colégio Espanhol de São José, que naquele ano celebrava o seu centenário. São João Paulo II veio para comemorá-lo e jantou conosco”. "Eu tive a graça de cantar para ele uma canção que havia feito onze anos antes, por ocasião de seu atentado na Praça de São Pedro", assinalou. Dois dias depois, continuou, “terminava uma oração de trinta dias para pedir coisas impossíveis ao Santo Patriarca e um avião se partiu em dois ao pousar em uma cidade na Espanha com quase uma centena de pessoas: o piloto era meu irmão”, Jaime Mazarrasa. “Houve apenas uma pessoa gravemente ferida que depois se recuperou. Naquele dia soube que São José tem muito poder diante do Trono de Deus”, assegurou. Pe. Mazarrasa sublinhou que “este ano voltei a rezar a oração dos trinta dias ao Esposo de Maria, neste mês de março; já o faço há trinta anos e nunca me desiludiu, pelo contrário, sempre superou muito as minhas esperanças”. O presbítero espanhol garantiu que “eu sei em quem confio. Para entrar neste mundo, Deus só precisou de uma mulher. Mas também era necessário que um homem cuidasse dela e de seu Filho, e Deus pensou em um filho da Casa de Davi: José, o Esposo de Maria, de quem nasceu Jesus, chamado Cristo”. “O anjo disse em sonhos a José, que não se achava digno de levar para sua casa a Mãe do Senhor e Arca da Nova Aliança, que não tivesse dúvida em fazê-lo pois lhe colocaria o nome de Jesus, já que Ele salvaria seu Povo de seus pecados. Dissipados seus temores, José obedeceu e levou para sua casa Maria, a sua mulher”, continuou. Padre Mazarrasa nos encorajou a pedir a “São José que nos ensine a levar Maria com Jesus para nossa casa para que vivamos sempre para servi-los. Como ele o fez”.
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