Oração: (hoje
especial para os casados) Gloriosa Santa Catarina de Sena, concedei-nos de Deus
viver em santidade o nosso casamento para que possamos ser testemunhas vivas de
tão nobre sacramento. Que vejam o amor de Deus em nós, em nosso companheirismo,
em nossa atenção um para com o outro, em nosso amor para com Deus. Amém!
Evangelho (Jo 8,31-42):
Jesus,
então, disse aos judeus que acreditaram nele: «Se permanecerdes em minha
palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a
verdade vos tornará livres». Eles responderam: «Nós somos descendentes de
Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis
livres’?» Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: todo aquele que
comete o pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre na
casa, o filho nela permanece para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar,
sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão. No
entanto, procurais matar-me, porque minha palavra não encontra espaço em vós.
Eu falo do que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai».
Eles responderam: «Nosso pai é Abraão». Jesus, então, lhes disse: «Se fôsseis
filhos de Abraão, praticaríeis as obras de Abraão! Agora, no entanto, procurais
matar-me, porque vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto Abraão não fez. Vós
fazeis as obras do vosso pai». Eles disseram então a Jesus: «Nós não nascemos
da prostituição. Só temos um pai: Deus». Jesus respondeu: «Se Deus fosse vosso
pai, certamente me amaríeis, pois é da parte de Deus que eu saí e vim. Eu não
vim por conta própria; foi ele quem me enviou».
«Se Deus fosse vosso pai, certamente me amaríeis» -Pe. Givanildo dos SANTOS Ferreira(Brasilia, Brasil)
Hoje, o Senhor
dirige duras palavras aos judeus. Não a quaisquer judeus, mas, precisamente,
àqueles que abraçaram a fé: Jesus falou «aos judeus que acreditaram nele» (Jn
8,31). Sem dúvida, este diálogo de Jesus reflete o início daquelas dificuldades
causadas pelos cristãos judaizantes na primeira hora da Igreja.
Como descendiam de Abraão segundo a carne, esses tais discípulos de Jesus
consideravam-se acima não somente dos gentios que viviam longe da fé, mas
também acima de qualquer discípulo não judeu partícipe da mesma fé. Diziam
eles: «Nós somos descendentes de Abraão» (Jn 8,33); «nosso pai é Abraão» (v.
39); «só temos um pai, Deus» (v. 41). Apesar de serem discípulos de Jesus,
temos a impressão de que Jesus nada representava para eles, nada acrescentava ao
que já possuíam. Mas é aí mesmo que se encontra o grande erro de todos eles. Os
verdadeiros filhos não são os descendentes segundo a carne, mas os herdeiros da
promessa, isto é, aqueles que crêem (cf. Rom 9,6-8). Sem a fé em Jesus não é
possível que alguém alcance a promessa de Abraão. Assim sendo, entre os
discípulos, "não há judeu ou grego; não há escravo ou livre; não há homem
ou mulher", porque todos são irmãos pelo batismo (cf. Gal 3,27-28).
Não nos deixemos seduzir pelo orgulho espiritual. Os judaizantes se
consideravam superiores aos outros cristãos. Não é necessário falar, aqui, dos
irmãos separados. Mas pensemos em nós mesmos. Quantas vezes alguns católicos se
consideram melhores do que os outros católicos porque seguem este ou aquele
movimento, porque observam esta ou aquela disciplina, porque obedecem a este ou
àquele uso litúrgico. Uns, porque são ricos; outros, porque estudaram mais.
Uns, porque ocupam cargos importantes; outros, porque vêm de famílias nobres.
«Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão... Deus guia a sua
Igreja, a apoia mesmo e sobretudo nos momentos difíceis» (Bento XVI).
Santo do Dia:Santa Catarina da Suécia
Era filha de Santa Brígida e tinha parentesco com a família real sueca. Catarina foi uma grande mística sueca e nasceu em 1331. Casou com Edgar, um nobre de grande virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma com sua mãe. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos numerosos pretendentes à sua mão. Desde então, com sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à santidade. Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro para homens cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa Brígida, chegando a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381. Nas imagens, Santa Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a acompanhava durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que, durante uma peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade de uma inundação. Mesmo antes de ter sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua santidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A
santidade é um dom de Deus. Nossos lares são os lugares privilegiados onde a
graça de Deus atua. A vida de Santa Catarina e de sua mãe Santa Brígida
testemunham que a santidade nasce nas famílias. Ambas as santas souberam
dedicar seu tempo para propagar o amor a Deus e o serviço aos mais necessitados.
Você já pediu a Deus que santifique sua família? Tudo o que pedirmos com fé Ele
nos vai conceder.
Passagem da Via-Sacra pelo Coliseu Romano. Foto: Vatican Media / ACI Group Vaticano, 23 mar. 21 / 01:22 pm (ACI).- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciou hoje que as meditações da Via-Sacra foram confiadas pelo Papa Francisco a jovens do grupo de escoteiros Agesci Foligno I (da região da Úmbria) e da paróquia romana Santi Martiri di Uganda. Eles escreverão as meditações do evento cuja realização este ano não será no seu local de costume, o Coliseu de Roma, mas no átrio da Basílica vaticana. Bruni explicou ainda que "as imagens que acompanharão as diferentes estações serão desenhos feitos por crianças e jovens do Lar da Família 'Mater Divini Amoris' e da Casa da Família 'Tetto Casal Fattoria'". A escolha de um grupo de escoteiros e uma paróquia é inusual. O grupo escoteiro Foligno I era um dos animados grupos da Úmbria que visitaram o Papa Francisco em 2015, acompanhados pelo então Bispo Auxiliar de Perugia, Dom Paolo Giulietti, agora arcebispo de Lucca, que se apresentou ao Papa com lenço de escoteiro. O Grupo Escoteiro Agesci "Foligno I" é composto por 21 educadores e educadores, e 145 meninos e meninas, entre 8 e 19 anos. A Paróquia de Santi Martiri di Uganda, no Ardeatino, é, em vez disso, protagonista de uma pastoral para pessoas com deficiência que também foi tema de uma reportagem do Vatican News em 2019. Explica nota da Assessoria de Imprensa da Santa Sé que a paróquia "possui diversas expressões de proximidade, incluindo as casas da família "Rifugio per Agar", dedicadas a mulheres e crianças vítimas de maus tratos; e a "Casa de Belém", para receber famílias sem-teto, em colaboração com as oito paróquias da XXII Prefeitura (Vicaria) da Diocese de Roma. Nessa realidade de solidariedade, cerca de 500 crianças e jovens catequese para a primeira comunhão e confirmação ajudaram a moldar as meditações, mesmo através de encontros remotos, quando as recomendações de saúde para a pandemia não permitiram que se encontrassem em sua paróquia". No ano passado, foram os detentos da prisão dos Dois Palácios que escreveram as meditações da Via-Sacra. O primeiro Via-Sacra no Coliseu foi celebrado em 1750, a pedido do Papa Papa Bento XIV para aquele ano jubilar. Mas a prática de meditar a Paixão de Cristo em com 14 estações originou-se na Espanha pelo menos um século antes. A realização da Via-Sacra no Coliseu até a unificação da Itália em 1848 e depois foi suspensa. Foi retomada em 1926, mas não era realizada no espaço central, mas na sua lateral. João XXIII levou a Via-Sacra ao Coliseu em 1959, uma tradição que se manteve posteriormente nos pontificados de Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e agora o Papa Francisco.
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