terça-feira, 2 de março de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 3. MARÇO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


03 DE MARÇO DE 2021
Quarta-feira da 2ª semana da Quaresma

“Ano de São José”: Canção Nova prepara encontro dedicado ao pai adotivo de Jesus -A Comunidade Canção Nova realizará, de 19 a 21 de março, em sua sede, na cidade de Cachoeira Paulista (SP), o Acampamento Glorioso São José. 

Imagem referencial de São José e do Menino Jesus. Crédito: Pixabay. ALEPPO, 02 mar. 21 / 09:10 am (ACI).- Por ocasião da Quaresma, Pe. Ibrahim Alsabagh, sacerdote da paróquia latina de Aleppo (Síria), disse que a Igreja Católica segue o exemplo de “São José”, que não fugiu diante do desconhecido, mas ficou perto de sua família em meio às dificuldades. Por ocasião da Quaresma, Pe. Ibrahim enviou uma carta a Asia News. Nela, o sacerdote franciscano, de 47 anos, recorda a Carta Apostólica Patris corde (Coração de Pai) do Papa Francisco, que exalta sete aspectos da paternidade de São José. O Santo Padre publicou sua carta apostólica para celebrar o 150º aniversário da proclamação do pai adotivo de Cristo como padroeiro da Igreja universal. Além disso, convocou o Ano de São José, que começou em 8 de dezembro de 2020 e terminará em 8 de dezembro de 2021. Pe. Ibrahim disse que a Igreja na Síria segue o convite do Papa Francisco de “cuidar do próximo” a exemplo de São José. “Agradecemos a São José por seu exemplo de vida. Ele soube assumir a responsabilidade de cuidar de sua família, sem fugir diante desconhecido, inclusive nas dificuldades, até a entrega total ao sacrifício final”, disse. Em sua carta, o sacerdote lembrou que a vida na Síria está "impregnada por 10 anos de 'sofrimento' provocado por um conflito que resultou em várias carências: de alimentos, higiene, suprimentos médicos, petróleo, gás e eletricidade", assinalou Asia News. Assinalou que após a pandemia de Covid-19, essas privações foram agravadas não apenas pela disseminação do vírus, mas também pelas "barreiras" que impedem realizar as "visitas pessoais a cada um de vocês", disse. Além disso, afirmou que existe o risco de que o problema persista por um tempo incerto. O sacerdote disse que os pais de família “não sabem como conseguir dinheiro para alimentar os filhos. Eles enfrentam desemprego, aumento dos preços, inflação, um custo de vida cada vez mais alto e a diminuição da renda". Do mesmo modo, afirmou que muitos pais sofrem com doenças ou inclusive se suicidam diante do desespero. “Não é por razões triviais que muitas de nossas mulheres caíram em depressão e sofrem ataques cardíacos. E muitos pais se suicidaram, desesperados", disse. Pe. Ibrahim assinalou que a crise atinge também muitos jovens, “cujas infâncias já haviam sido roubadas pela guerra”. Explicou que estão passando por uma crise educacional, porque as escolas estão em ruínas e, quando há aulas, "as famílias não conseguem que seus filhos estudem, pois não têm dinheiro”. “Muitas vezes não têm nem mesmo a roupa ou o sapato para enviá-los à aula”, disse e colocou como exemplo o caso de uma mulher que apesar de ter a bênção de ter um trabalho, não pode atender as necessidades mais básicas para que a sua filha assista às aulas. “Uma mãe que poderia ser considerada sortuda, porque ainda tem um emprego remunerado, me contou que depois de receber seu salário foi comprar um par de sapatos novos para a filha. Os únicos que tinha já não serviam mais. O preço, porém, era três quartos do seu salário mensal, por isso voltou para casa de mãos vazias”, assinalou. Pe. Ibrahim disse que “este ano a situação parece crítica, mais pela fome e falta de trabalho, como no resto do país, do que pelo receio de contrair a Covid-19”. “Como denunciaram personalidades da Igreja Síria, entre elas o Vigário Apostólico de Aleppo e o Arcebispo Maronita de Damasco, às medidas punitivas ordinárias acrescentou-se o Caesar Act, uma lei que afeta a população que, além disso, deve sofrer com a inflação”, disse. No meio da “realidade cruel” que são obrigados a viver depois das consequências da guerra, o sacerdote disse que a Igreja não oferece apenas “apoio material”, mas também “acompanhamento espiritual”, porque os cristãos de hoje “precisam de muito esperança”. Explicou que a Igreja está fazendo todo o possível para tentar aliviar o sofrimento por meio de "primeiras intervenções de emergência", com as quais atendem às necessidades básicas de todas as idades. Contou que fornecem "leite e fraldas para as crianças, comida e remédios, pagam o material escolar e ajudam os jovens nos cuidados extraescolares". Além disso, fornecem “roupas e combustível para as famílias, atendem os idosos, doentes e deficientes físicos, reformam casas em mau estado e apoiam projetos microeconômicos”. “Como São José, que nunca foi um homem passivo ou submisso, mas corajoso e dedicado à sua missão, também nós devemos aceitar a vida como tal, mesmo nesta passagem tão difícil da nossa existência. Como Igreja síria, e especialmente aqui em Aleppo, sentimos plenamente a confiança que Deus depositou em nós”, concluiu. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 Oração: Deus eterno e todo poderoso, que destes a São Marino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades e correr ao encontro de vós, que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 20,17-28):

 Subindo para Jerusalém, Jesus chamou os doze discípulos de lado e, pelo caminho, disse-lhes: «Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia, ressuscitará».
A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: «Que queres» Ela respondeu: «Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus disse: «Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?» Eles responderam: «Podemos». «Sim», declarou Jesus, «do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou».
Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: «Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos».

«Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve» -Rev. D. Francesc JORDANA i Soler(Mirasol, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja — inspirada pelo Espírito Santo— nos propõe neste tempo de Quaresma um texto onde Jesus sugere aos seus discípulos —e, portanto, também a nós— uma mudança de mentalidade. Jesus hoje inverte as visões humanas e terrenas de seus discípulos e lhes abre um novo horizonte de compreensão sobre qual deve ser o estilo de vida de seus seguidores.
Nossas inclinações naturais nos movem ao desejo de dominar as coisas e as pessoas, mandar e dar ordens, que seja feito o que nós gostamos, que as pessoas nos reconheçam um status, uma posição. Pois bem, o caminho que Jesus nos propõe é o oposto: «Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo» (Mt 20,26-27). “Servidor”, “escravo”: não podemos ficar no enunciado das palavras! As escutamos centena de vezes, e devemos ser capazes de entrar em contacto com a realidade, saber o que significa, e confrontar tal realidade com nossas atitudes e comportamentos.
O Concilio Vaticano II afirma que «o homem adquire sua plenitude através do serviço e a entrega aos demais». Neste caso, nos parece que damos a vida, quando realmente a estamos encontrando. O homem que não vive para servir não serve para viver. E nesta atitude, nosso modelo é o próprio Cristo — o homem plenamente homem— pois «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28).
Ser servidor, ser escravo, tal e como Jesus nos pede é impossível para nós. Está fora do alcance de nossa pobre vontade: devemos implorar; esperar e desejar intensamente que nos concedam esses dons. A Quaresma e suas práticas quaresmais —jejum, esmola e oração— nos lembram que para receber esses dons nós devemos dispor adequadamente.

Santo do Dia:São Marino

São Marino era oficial do exército imperial em Cesaréia da Palestina. Devido a sua bravura foi nomeado centurião romano, cargo esse bastante almejado. Enquanto aguardava-se a cerimônia da entrega da vara da videira, quando se concretizava a promoção, um dos pretendentes ao cargo, por inveja a ambição, acusou Marino de ser cristão. O fato ocorreu por volta de 260, quando a Igreja de Cristo era bastante perseguida. Um certo juiz Aqueu, irritado com esta informação, deu a Marino algumas horas para que apresentasse sua defesa. São Marino saiu do tribunal com o coração cheio de alegria por defender sua fé. Encontrou o bispo Teotecno, que o incentivou a perseverar na fé, embora isso fosse lhe custar a vida. O bispo, diante do altar, apresentou-lhe uma espada e a bíblia, e pediu que ele escolhesse. São Marino, com segurança, escolheu a Bíblia.

De volta ao tribunal e diante das autoridades, São Marino afirmou ser cristão. Estava presente na execução outro cristão, o senador Astério, que o incentivou a permanecer firme na sua decisão. Logo após o martírio, Astério tomou seu corpo a fim de lhe dar uma sepultura digna, embora soubesse que este gesto também lhe custaria a vida, como de fato aconteceu. Dessa maneira, São Marino divide com Astério a honra do martírio por ser seguidor de Cristo.(olaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Diante da espada e da Bíblia, são Marino não titubeou em escolher a melhor parte. Optou pela palavra de Deus e alcançou com isso a coroa do martírio. Hoje em dia somos tentados a optar sempre pelas coisas mais fáceis e prazerosas. Nem sempre aceitamos que a vida propõe também desafios e dificuldades. Que são Marino nos ajude a enfrentar as dificuldades da vida com serenidade e a confiar mais em Cristo Jesus.

TJL@- A12.C0M – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM

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