segunda-feira, 8 de março de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 9. MARÇO. 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


09 DE MARÇO DE 2021 - Terça-feira da 3ª semana da Quaresma

Papa Francisco leva flores à Virgem Maria na Basílica de Santa Maria Maior. Foto: Daniel Ibañez/ACI Prensa Roma, 08 mar. 21 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco retornou a Roma na segunda-feira, 8 de março, depois de concluir sua histórica viagem apostólica ao Iraque, a primeira desde o início da pandemia Covid-19. Como de costume, ao seu regresso das viagens internacionais, dirigiu-se à Basílica de Santa Maria Maior, na capital italiana, para rezar diante do ícone da Salus Populi Romani (Protetora do Povo Romano). O Papa Francisco chegou ao Iraque na última sexta-feira, 5 de março, como peregrino de paz no meio de uma Igreja martirizada e de um povo que sofreu décadas de guerra e violência. De acordo com estatísticas divulgadas pela Sala de Imprensa do Vaticano, o Iraque é um país de maioria muçulmana (sunitas e xiitas) no qual os católicos representam apenas 1,5% da população, com 590.000 fiéis. O voo, código AZ4001 da Alitalia, durou aproximadamente 5 horas e 15 minutos, depois de viajar 2.947 quilômetros. O avião que transportou o Santo Padre, um A330, pousou em Roma às 12:55h (hora local). Desde o início de seu ministério petrino em março de 2013, esta foi a 33ª. viagem internacional do Pontífice, que tem por hábito rezar à Virgem Maria na igreja mais antiga no mundo dedicada a Ela cada vez que deixa ou regressa a Roma. Vale recordar que o Papa confiou a Ela seu pontificado. Em declarações à Rádio Vaticano, o então Arcipreste da Basílica Santa Maria Maior, o Cardeal espanhol Santos Abril e Castelló, explicou que “o Papa Francisco sempre vem a Santa Maria Maior com muito gosto porque encontra na Mãe a guia e a inspiração para toda sua ação”. Na ocasião ele foi até a capela paulina, onde se encontra o ícone, acompanhado do Cardeal Stanislaw Rylko, Arcipreste desta Basílica.

 Oração: Senhor nosso Deus, que destes Santa Catarina de Bolonha como modelo e guia à numerosas virgens, concedei que conservemos sempre bem vivo aquele espírito seráfico, que ela ensinou com sabedoria e confirmou com magníficos exemplos de santidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 18,21-35):

 Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.
»O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei'. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão».

«O senhor teve compaixão, (…) perdoou-lhe a dívida» - Rev. D. Enric PRAT i Jordana(Sort, Lleida, Espanha)

Hoje, o Evangelho de Mateus convida-nos a uma reflexão sobre o mistério do perdão, propondo um paralelismo entre o estilo de Deus e o nosso na hora de perdoar.
O homem atreve-se a medir e a levar em conta a sua magnanimidade perdoadora: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» (Mt 18,21). A Pedro parece-lhe que sete vezes já é muito e que é, talvez, o máximo que podemos suportar. Bem visto, Pedro continua esplêndido, se o compararmos com o homem da parábola que, quando encontrou um companheiro seu que lhe devia cem denários, «Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’» (Mt 18,28), negando-se a escutar a sua súplica e a promessa de pagamento.
Fechadas as contas, o homem, ou se nega a perdoar, ou mede estritamente a medida do seu perdão. Verdadeiramente ninguém diria que receberíamos da parte de Deus um perdão infinitamente reiterado e sem limites. A parábola diz: «o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida» (Mt 18,27). E a divida era muito grande.
Mas a parábola que comentamos põe acento no estilo de Deus na hora de outorgar o perdão. Depois de chamar à ordem o seu devedor em atraso e de o fazer ver a gravidade da situação, deixou-se enternecer repentinamente pelo seu pedido contrito e humilde: «‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão…» (Mt 18, 26-27). Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».

Santo do Dia:Santa Catarina de Bolonha

Santa Catarina de Bolonha viveu no século XV. Nasceu em Ferrara em 1413, Itália. Filha de um agente diplomático do Marquês de Ferrara, aos onze anos foi indicada como a dama de honra da filha do Marquês. Com isso, compartilhou com ela o seu treinamento e ensino. Quando a filha casou-se ela quis que Catarina continuasse ao seu serviço, mas Catarina abandonou a corte para ser uma Franciscana. Tinha apenas catorze anos. Catarina estava decidida a viver uma vida de perfeição e era admirada pelas companheiras. Ela começou a ter visões de Cristo e escreveu as suas experiências. Através dos esforços do Papa Nicolau V, o convento das Clarissas em Ferrara erigiu uma clausura e Catarina foi indicada como Irmã Superiora. A reputação da Comunidade pela sua santidade e austeridade era largamente difundida. Enfim, ela foi indicada como Superiora em um novo convento em Bolonha. A sua vida chegou até nós envolta de fatos extraordinários. Assim, contam que no Natal de 1456 recebeu, das mãos de Nossa Senhora, o Menino Jesus. Sua maior preocupação era cumprir a vontade de Deus e servir os irmãos, especialmente os mais necessitados. É considerada uma das grandes místicas da Idade Média. Em 1463 Catarina ficou muito doente e veio a falecer. Seu corpo foi exumado 18 dias mais tarde por causa de curas a ela atribuídas e ainda por causa de um doce perfume exalado de seu túmulo. Seu corpo foi encontrado incorrupto e até hoje permanece perfeito na Capela do convento das Clarissas Pobres em Bolonha. Foi canonizada em 1712.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Santa Catarina de Bolonha foi uma mulher profundamente mística. Os fatos extraordinários que cercam sua vida são simples reflexos de sua profunda união com Jesus Cristo. Em tudo, Catarina colocava em primeiro lugar sua fé e sua dedicação aos mais abandonados. Hoje estamos mergulhados num mundo cheio de agitação e barulho. Que tal reservar um tempo da nossa vida para fazer um momento de silêncio e oração? Tenho certeza que o nosso dia vai ficar muito mais cheio de alegria e tranquilidade.

TJL@ - ACIIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET

Nenhum comentário:

Postar um comentário