segunda-feira, 1 de março de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 2. MARÇO, 2021


BOM DIA EVANGELHO

02 DE MARÇO DE 2021
TERÇA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA

Oração: Deus, nosso Pai, em vosso Filho Jesus nos revelastes vossa face cheia de misericórdia, de ternura e de amor. Nós vos agradecemos e vos louvamos por nos ter dado Jesus como nosso irmão, Deus-conosco para sempre. Exultamos de alegria, porque as vossas promessas se cumpriram; já experimentamos aqui as alegrias do vosso Reino de justiça e de paz. Por isso, repetimos as palavras do Apóstolo: “Vede que prova de amor nos deu o Pai: que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos”. Santa Inês, que se consagrou inteiramente a vós e ao serviço dos necessitados, interceda para que a fraternidade se estabeleça na terra. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 23,1-12):

 Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: «Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de ‘Rabi’.
»Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘Rabi’, pois um só é vosso Mestre e todos vós sóis irmãos. Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado».


«Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam» -Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje Jesus chama-nos a dar testemunho de vida cristã com o exemplo, da coerência de vida e da retitude da intenção. O Senhor, referindo-se aos mestres da Lei e aos fariseus, diz-nos: «Não imiteis sua ações. Pois eles falam e não praticam» (Mt 23,3). É uma acusação terrível!
Todos temos experiência do mal e do escândalo —desorientação das almas— que causa o “anti-testemunho” quer dizer, o mau exemplo. À vez também todos lembramos o bem que nos fizeram os bons exemplos que vimos ao largo de nossas vidas. Não esqueçamos o que afirma a dita popular «vale mais uma imagem que mil palavras». Em definitiva, «hoje mais do que nunca, a Igreja tem consciência de que a sua mensagem social será aceite pelo testemunho das obras, mais do que pela sua coerência e lógica interna» (João Paulo II).
Uma modalidade do mau exemplo especialmente perniciosa para a evangelização é a falta de coerência de vida. Um apóstolo do terceiro milênio, que está chamado à santidade no meio da gestão dos assuntos temporais, deve de ter presente que «só a relação entre uma verdade consequente consigo mesma e seu cumprimento na vida pode fazer brilhar aquela evidência da fé esperada pelo coração humano; só através desta porta (da coerência) entrará o Espírito no mundo» (Bento XVI).
Por fim, Jesus lamenta aqueles que «fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros» (Mt 23,5). A autenticidade da nossa vida de apóstolos de Cristo exige a retidão de intenção. Temos de agir, sobretudo por amor a Deus, para a glória do Pai. Assim como o podemos ler no Catecismo da Igreja, «Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus e para oferecer-lhe toda a criação». Esta é a nossa grandeza: servir a Deus como filhos seus!

Santo do Dia: Santa Inês da Boêmia

Santa Inês da Boêmia nasceu em 1208. Pertencia a família real. Otocaro I, seu pai, era rei da Boêmia. Foi educada por monges. Recusou-se a casar com Frederico II, imperador da Alemanha. Foi uma mulher ativa e preocupada com os problemas de seu tempo. Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital. Estabeleceu ali a pobreza absoluta, renunciando as rendas e vivendo de esmolas e doações. Incentivou e apoiou os Franciscanos e as Clarissas e para eles fundou dois mosteiros. Santa Clara, a quem devotava grande amizade, escreveu-lhe numerosas cartas e chamava-a de "metade de minha alma". Numa das cartas, Santa Clara dizia à Santa Inês:  “Eu me alegro de verdade, e ninguém vai poder roubar-me esta alegria, porque já alcancei o que desejava abaixo do céu: vejo que você, sustentada por maravilhosa sabedoria da própria boca de Deus, já superou astúcias do esperto inimigo: o orgulho que perde a natureza humana e a vaidade que torna estultos os corações dos homens. Vejo que são a humildade, a força da fé e os braços da pobreza que a levaram a abraçar o tesouro incomparável escondido no campo do mundo e dos corações humanos, com o qual compra-se aquele por quem tudo foi feito do nada. Eu a considero, num bom uso das palavras do Apóstolo, auxiliar do próprio Deus, sustentáculo dos membros vacilantes de seu corpo inefável”. Santa Inês ingressou, mais tarde, no convento das Clarissas, por ela própria fundado, onde foi nomeada abadessa. Morreu no dia 2 de março de 1282 em Praga.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: O exemplo de mulheres como Santa Inês, nos inspira a buscar também a nossa vocação à santidade. Simplicidade, dedicação e confiança em Deus eram marcas registradas da vida desta grande mulher. Fica-nos hoje o desejo de encontrar em Cristo o primeiro e maior inspirador de nossos gestos de caridade para com o próximo. Inspirados pela vida de Santa Inês, sejamos também nós missionários e missionárias do Evangelho da Vida.

tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário