As trigêmeas Maria Gorete, Maria de Lourdes e
Maria Aparecida / Arquivo pessoal (Maria Gorete)
REDAÇÃO
CENTRAL, 14 Mar. 23 / 10:34 am (ACI).- Maria
Gorete dos Santos, Maria de Lourdes dos Santos e Maria Aparecida dos Santos, 57
anos, são trigêmeas e freiras na mesma congregação, as Franciscanas do Sagrado
Coração de Jesus. Nascidas em uma família católica de 17 irmãos, no interior da
Bahia, sentiram a vocação despertar ainda na infância. “Nós não conhecíamos,
não sabíamos como era, só queríamos ser religiosas. Foi algo que só Deus mesmo
que sabe explicar”, disse irmã Gorete.
Gorete,
Lourdes e Aparecida são de Itamira, distrito de Aporá (BA). Foi lá que
conheceram, ainda na infância, “uma freira da Itália, a irmã Ricarda”, e o
testemunho dessa religiosa fez com que quisessem seguir o mesmo caminho
Evangelho (Mt 5,17-19
: «Não penseis que
vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade,
eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou
vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será
considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será
considerado grande no Reino dos Céus».
«Não
penseis que vim abolir a Lei e os Profetas, mas para cumprir»
Rev. D. Vicenç GUINOT i Gómez(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje em dia há muito respeito pelas distintas
religiões. Todas elas expressam a busca da transcendência por parte do homem, a
busca do além, das realidades eternas. No entanto, no cristianismo, que afunda
suas raízes no judaísmo, esse fenômeno é inverso: é Deus quem procura o homem.
Como lembrou João Paulo II, Deus deseja se aproximar do homem, Deus quer
dirigir-lhe suas palavras, mostrar-lhe o seu rosto porque procura a intimidade
com ele. Isto se faz realidade no povo de Israel, povo escolhido por Deus para
receber suas palavras. Essa é a experiência que tem Moisés quando diz: «Pois
qual é a grande nação que tem deuses tão próximos como o SENHOR nosso Deus,
sempre que o invocamos?»(Dt 4,7). E, ainda, o salmista canta que Deus «Anuncia
a Jacó a sua palavra, seus estatutos e suas normas a Israel. Não fez assim com
nenhum outro povo, aos outros não revelou seus preceitos. Aleluia!» (Sal
147,19-20).
Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de
aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os
Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a
enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de
Deus e possam entrar na intimidade com Ele.
Neste sentido, menosprezar as indicações de Deus, por insignificantes que
sejam, comporta um conhecimento raquítico de Deus e, por isso, um será tido por
pequeno no Reino dos Ceús. E é que, como dizia São Teófilo de Antioquia, «Deus
é visto pelos que podem ver-lhe, só precisam ter abertos os olhos do espírito
(...), mas alguns homens os têm empanados».
Aspiremos, pois, na oração seguir com grande fidelidade todas as indicações do
Senhor. Assim, chegaremos a uma grande intimidade com Ele e, portanto, seremos
tidos por grandes no Reino dos Céus.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «A fim de
preparar o homem para uma vida de amizade com Deus, o Senhor deu as palavras do
Decálogo: por isso, estas palavras também continuam a valer para nós, e a vinda
em carne de Nosso Senhor não as revogou, pelo contrário deu plenitude e
universalidade» (Santo Irineu) «Todos os mandamentos revelam todo o seu sentido
como exigência do amor e todos se unem no grande mandamento: amar a Deus de
todo o coração e ao próximo como a si mesmo» (Francisco) «A Lei evangélica dá
cumprimento aos mandamentos da Lei. O sermão do Senhor, longe de abolir ou
desvalorizar as prescrições morais da Lei antiga, tira deles as virtualidades
ocultas, fazendo surgir novas exigências: revela toda a verdade divina e humana
(…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.968)
Santa Luísa de Marillac ficou órfã aos 14 anos.
Pretendia seguir a vocação religiosa, porém por vontade de seus parentes
casou-se e teve um filho.
Passou por grandes dificuldades no casamento devido a problemas financeiros e a
longa enfermidade do marido. Os contactos com São Francisco de Sales
ajudaram-na então a enfrentar esse período.
Em 1625, o marido morreu, seu filho ingressou no seminário e ela tornou-se
religiosa.
Santa Luísa teve a felicidade de conviver com pessoas especiais. Além de São
Francisco de Sales, a quem conhecia desde 1618, conviveu também com São Vicente
de Paulo, cujo encontro determinou novos rumos em sua vida.
Santa Luísa foi co-fundadora das Filhas da Caridade. São Vicente dizia às
Filhas de Caridade: "Vocês têm por mosteiro, a casa dos enfermos; por cela
um quarto alugado; por capela, a igreja paroquial; por claustro, as ruas da
cidade; por clausura, a obediência; por grade, o temor de Deus; por véu, a
santa modéstia".
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário