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ilustrativa / Instagram Movimento Brasil Sem Aborto
REDAÇÃO CENTRAL, 23 Mar. 23 / 11:04 am (ACI).- Várias cidades brasileiras vão se unir no sábado (25), solenidade da Anunciação do Senhor, para Atos Nacionais em Defesa da Vida. Nesta data, é comemorado em o Dia Internacional do Nascituro. O objetivo dos atos é conscientizar as pessoas sobre o valor da vida e contra o aborto. A solenidade da Anunciação do Senhor recorda o anúncio do anjo Gabriel à Virgem Maria e o ‘sim’ dela a Deus que a faz conceber o Menino Jesus. “Esse dia tão especial, o dia da anunciação do anjo à Virgem Maria, é o dia em que celebramos a vida, o Verbo encarnado”, destacou a presidente da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, Zezé Luz. O Dia do Nascituro foi instituído em 1998 na Argentina e depois se espalhou por diferentes países do mundo. No Brasil, Dia do Nascituro é celebrado em 8 de outubro, no marco da Semana Nacional da Vida.
Oração:
Ó Deus, que desejais a nossa santidade, segurança e
salvação, concedei-nos pelo exemplo e pela intercessão de Santa Catarina da
Suécia a santificação das nossas famílias, e a humildade e determinação de
ouvir a Vossa Igreja e fugir dos chifres da tentação, com que o diabo,
explícita ou sutilmente, nos ataca para nos afastar do Caminho, Verdade e Vida
que é Jesus, e nos matar a alma. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso, Vosso Filho, e
Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Jo 7,1-2.10.14.25-30)
Depois
disso, Jesus percorria a Galileia; não queria andar pela Judeia, porque os
judeus procuravam matá-lo. Estava próxima a festa dos judeus, chamada das
Tendas. Depois que seus irmãos subiram para a festa, Jesus subiu também, não
publicamente, mas em segredo.
Lá pelo meio da festa, Jesus subiu ao templo e começou a ensinar. Alguns de
Jerusalém diziam: «Não é este a quem procuram matar? Olha, ele fala
publicamente e ninguém lhe diz nada. Será que os chefes reconheceram que
realmente ele é o Cristo? Mas este, nós sabemos de onde é. O Cristo, quando
vier, ninguém saberá de onde é». Enquanto, pois, ensinava no templo, Jesus
exclamou: «Sim, vós me conheceis, e sabeis de onde eu sou. Ora, eu não vim por
conta própria; aquele que me enviou é verdadeiro, mas vós não o conheceis. Eu o
conheço, porque venho dele e foi ele quem me enviou!». Eles procuravam, então,
prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque ainda não tinha chegado a sua
hora.
«Ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora» - Fr. Matthew J. ALBRIGHT(Andover, Ohio, Estados Unidos)
Hoje, o
Evangelho permite-nos contemplar a confusão que surgiu quanto à identidade e
missão de Jesus Cristo. Quando nos pomos cara a cara com Jesus, há
mal-entendidos e conjecturas acerca de quem Ele é, como se cumprem n’Ele, ou
não, as profecias do Antigo Testamento e sobre o que Ele fará. As suposições e
os preconceitos conduzem à frustração e à ira. Isto sempre foi assim: a
confusão à volta de Cristo e dos ensinamentos da Igreja desperta sempre
controvérsia e divisões religiosas. O rebanho dispersa-se se as ovelhas não
reconhecem o seu pastor!
As pessoas dizem: «Este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier,
ninguém saberá de onde seja» (Jo 7,27), e concluem que Jesus não pode ser o
Messias porque Ele não corresponde à imagem de “Messias” em que tinham sido
instruídos. Por outro lado, sabem que os Príncipes dos Sacerdotes O querem
matar, mas ao mesmo tempo vêem que Ele se movimenta livremente sem ser preso.
De modo que se perguntam se talvez as autoridades «terão reconhecido
verdadeiramente que este é o Cristo» (Jo 7,26).
Jesus atalha a confusão identificando-se a si próprio como o enviado por Ele
que é “verdadeiro” (cf. Jo 7,28). Cristo tem consciência da situação, tal como
João a retrata, e ninguém lhe deita a mão porque ainda não tinha chegado a hora
de revelar plenamente a sua identidade e missão. Jesus desafia as expectativas
ao mostrar-se, não como um líder conquistador para derrotar a opressão romana,
mas como o “Servo Sofredor” de Isaías.
O Papa Francisco escreveu: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida
inteira dos que se encontram com Jesus». É urgente que ajudemos os outros a
irem mais além das suposições e dos preconceitos sobre quem é Jesus e o que é a
Igreja, e ao mesmo tempo facilitar-lhes o encontro com Jesus. Quando uma pessoa
consegue saber quem é realmente Jesus, então abundam a alegria e a paz.
Caterina nasceu em Vadstena, Östergötland, na Suécia, no ano de 1331. Foi a sexta de oito filhos de Santa Brígida da Suécia e Ulf Ulphon, Príncipe da Nerícia na Suécia, parentes da família real sueca, tendo assim um lar nobre, rico e, principalmente, intensamente cristão, com a mãe santa e o pai piedoso. Com sete anos, ela e sua irmã Ingeborg foram confiadas ao mosteiro cisterciense de Riseberg, pois sua mãe fôra convocada pela Corte sueca como governanta de Bianca de Namur, jovem noiva do rei Magnus Eriksson. Nesta abadia, as irmãs a instruíram e desenvolveram sua natural vocação religiosa, já preparada por Santa Brígida. Cedo o diabo a perseguiu. Numa noite, tomando a forma de um touro, jogou-a com os chifres para fora da cama, tentando matá-la. Os gritos de Catarina atraíram a abadessa, à qual o demônio aparaceu dizendo: "Com que gosto eu teria acabado com ela, se Deus me tivesse dado licença". Quando Santa Brígida deixou Estocolmo, anos mais tarde, em peregrinação com o marido, Catarina e Cecília, sua irmã, foram transferidas ao convento dominicano de Skenninge, para prosseguir nos estudos. Com 14 anos terminou sua formação, e seu pai, voltando de Santiago de Compostela com a esposa, desejou que a filha se casasse com um nobre de grande virtude, Edgar von Kyren. Catarina aceitou por obediência, mas, de comum acordo, os esposos mantiveram a castidade, numa vida de oração, jejuns e penitências. Mais tarde, Edgar ficou doente e paralítico, sendo cuidado por ela. Em 1349 morreu o pai de Catarina, e Brígida dedicou-se totalmente à vida religiosa. Iniciou com uma peregrinação a Roma, para visitar os túmulos dos Apóstolos obtendo indulgências. Com a autorização de Edgar, Catarina foi com ela. Estando as duas em Roma, faleceu também Edgar. Brígida então a convidou a permanecer na Itália. O diabo começou a tentá-la, de modo a que sua estadia em Roma parecesse aborrecida, e começou a desejar a volta para a Suécia, sentindo solidão e depressão; vivia triste e emagreceu. Sua mãe e seu confessor a aconselharam a ficar. Mãe e filha recorreram a Nossa Senhora para ter um esclarecimento, e a Virgem lhe apareceu em sonho, com ar severo, repreendendo-a por querer desistir da sua missão e voltar à Suécia onde havia perigos para a sua alma. Ao acordar, Catarina correu a Santa Brígida, prometendo não abandoná-la mais. Catarina, muito bela, teve que evitar muitos pretendentes inoportunos após a morte de Edgar. Um deles chegou a tentar raptá-la, mas foi distraído por um cervo, e ficou cego; recuperou a visão ao pedir perdão de joelhos a Catarina. Por isso as representações de Santa Catarina a mostram com um cervo próximo. Brígida e Catarina tornaram-se religiosas e passaram a morar numa casa perto do Campo dei Fiori, vivendo em extrema pobreza, por mais de 20 anos, numa rotina de orações, visitas aos pobres e doentes e peregrinações, muitas vezes passando por perigos. Ambas fundaram o mosteiro de Vadstena, onde criaram a Ordem de São Salvador. Santa Brígida foi abadessa e as freiras passaram a ser chamadas de brigidinas. Na volta de uma peregrinação à Terra Santa, Santa Brígida faleceu em Roma, e Catarina levou seu corpo para a Suécia. Desde então Catarina foi aclamada como abadessa de Vadstena. E como inúmeros milagres começassem a ocorrer pela intercessão de Santa Brígida, as autoridade religiosas e reais da Suécia lhe pediram para advogar em Roma a canonização da mãe. Ficou na Cidade Eterna cinco anos, morando num convento, mas com a morte do Papa Gregório XI e o cisma provocado pela ascensão de Urbano VI, a causa pouco progrediu. Mas lá Catarina operou grandes milagres, como a conversão de uma dama de má vida e ao impedir que o rio Tibre trasbordasse. Voltando à Suécia, Catarina rezou por um dos acompanhantes que, caindo do carro, teve a perna esmagada por uma das rodas, e com o toque da sua mão ele ficou imediatamente curado. Na chegada ao mosteiro, viu um operário cair de um edifício e, novamente, após rezar e tocar nele com a mão, aconteceu a cura imediata. Quando da sua volta, Catarina já estava doente, e sua saúde apenas piorou. Ela faleceu em 24 de março de 1381, com pouco mais de 50 anos, no convento de Vadstena. Deixou escrito um trabalho intitulado “Consolação da Alma”. É a santa mais conhecida e venerada na Suécia.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
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