domingo, 19 de março de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 20 DE MARÇO DE 2023

 

BOM DIA EVANGELHO

20 DE MARÇO DE 2023

S. JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal - Solenidade

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Mar. 23 / 08:00 am (ACI).- No dia 19 de março é celebrado são José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e patrono da Igreja Universal. Mas, como neste ano esta solenidade coincide com o quarto domingo da Quaresma, sua celebração foi antecipada para hoje (18).

"Nos Evangelhos, são José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor", disse o papa Francisco sobre são José ao iniciar seu pontificado em 2013.

Oração: Deus de bondade, que fazeis tudo de bom para o ser humano e a cada um de nós acolheis com paternal afeição, concedei-nos, pela intercessão de são Teodósio, a graça de entregar em vossas mãos as nossas dificuldades e dai-nos a dom da confiança absoluta no vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

2.º Livro de Samuel 7,4-5a.12-14a.16.

Naqueles dias, o Senhor falou a Natã, dizendo:
«Vai dizer ao meu servo David: "Assim fala o Senhor:
Quando chegares ao termo dos teus dias e fores repousar com os teus pais, estabelecerei em teu lugar um descendente, que nascerá de ti, e consolidarei a tua realeza.
Ele construirá um palácio ao meu nome e Eu consolidarei para sempre o seu trono real.
Serei para ele um Pai e ele será para Mim um filho.
A tua casa e o teu reino permanecerão diante de Mim eternamente, e o teu trono será firme para sempre"».

Livro dos Salmos 89(88),2-3.4-5.27.29.

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,
no Céu permanece firme a vossa fidelidade.

Concluí uma aliança com o meu eleito,
fiz um juramento a David, meu servo:
conservarei a tua descendência para sempre,
estabelecerei o teu trono por todas as gerações.

Ele Me invocará: «Vós sois meu pai,
meu Deus, meu Salvador».
Assegurar-lhe-ei para sempre o meu favor,
a minha aliança com ele será irrevogável.

Carta aos Romanos 4,13.16-18.22.

Irmãos: Não foi por meio da Lei, mas pela justiça da fé, que se fez a Abraão ou à sua descendência a promessa de que receberia o mundo como herança.
Portanto, a herança vem pela fé, para que seja dom gratuito de Deus e a promessa seja válida para toda a descendência, não só para a descendência segundo a Lei, mas também para a descendência segundo a fé de Abraão. Ele é o pai de todos nós,
como está escrito: «Fiz de ti o pai de muitos povos». Ele é o nosso pai diante daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe.
Esperando contra toda a esperança, Abraão acreditou, tornando-se pai de muitos povos, como lhe tinha sido dito: «Assim será a tua descendência».
Por este motivo é que isto «lhe foi atribuído como justiça».

Evangelho segundo São Mateus 1,16.18-21.24a.

Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo.
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Quando despertou do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor.
(Tradução litúrgica da Bíblia)

São João Paulo II (1920-2005) papa - «Redemptoris custos», 25-26

A primazia da vida interior em São José

O mesmo clima de silêncio que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José estende-se também ao seu trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. Trata-se de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas ações, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, por que razão Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental. O sacrifício que José fez de toda a sua existência às exigências da vinda do Messias à sua própria casa encontra a motivação adequada na «sua insondável vida interior, da qual provêm ordens e consolações singularíssimas; dela decorrem também a lógica e a força nas grandes decisões, próprias das almas simples e límpidas, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a sua felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso de uma família e renunciando, por um incomparável amor virginal, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta essa mesma família» (São Paulo VI, alocução 19 de março de 1969). Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, mais não é que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião.

São Teodósio

 São Teodósio nasceu em 424 na Capadócia onde recebeu sua primeira educação cristã na família. Quando jovem, inclinado para os estudos, São Teodósio recebeu a função de leitor na Igreja da cidade. Sempre ficava impressionado com a ordem de Deus para Abraão, pois naquela idade se sentia impulsionado a ir para o lugar onde o Senhor inspirasse.

Teodósio viajou para a Terra Santa onde consagrou-se à vida religiosa num convento próximo à Torre de Davi. Ficou responsável por uma igreja, por causa do seu progresso na vida monástica e na santidade. Devido às numerosas visitas retirou-se Teodósio para a solidão e intensa vida de penitência que durou trinta anos.

O santo realizou seu trabalho com muita sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma vida santa e cheia de oração, o que motivou a outros jovens a tornarem-se religiosos.

Acabou organizando o regulamento de uma comunidade que em pouco tempo tornou-se uma aldeia com quatrocentos monges; hospedaria e setores masculinos, feminino, além de um setor para doentes mentais. Entregue nas mãos Providentes do Pai, nada do necessário faltava na comunidade do caridoso e pacífico Teodósio.

Com fama de santidade Teodósio era amigo de São Sabas e outros homens de Deus. Foi nomeado superior dos monges da Palestina e não deixou de combater as heresias e sofrer perseguições. Morreu com 105 anos de idade e teve seu corpo depositado numa gruta escolhido por ele mesmo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A vida monástica vive apoiada em duas colunas: oração e trabalho. São Teodósio soube equilibrar na sua vida estes dois elementos, sendo um homem de profunda oração e dotado de um espírito laborioso e criativo. Com poucos recursos, São Teodósio conseguiu montar vários mosteiros e até mesmo um hospital para doentes mentais. Nem sempre confiamos na providência de Deus e queremos resolver tudo confiando somente em nossas forças. Com isso, nossos objetivos nem sempre são alcançados. Peçamos a intercessão de são Teodósio para que aprendamos a entregar nossas preocupações nas mãos de Deus.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM

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