BOM
DIA EVANGELHO
20 DE MARÇO DE 2023
S. JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal -
Solenidade
REDAÇÃO
CENTRAL, 18 Mar. 23 / 08:00 am (ACI).- No
dia 19 de março é celebrado são José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e
patrono da Igreja Universal. Mas, como neste ano esta
solenidade coincide com o quarto domingo da Quaresma,
sua celebração foi antecipada para hoje (18).
"Nos Evangelhos, são José aparece como um homem forte,
corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que
não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e
capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de
amor", disse o papa Francisco sobre são José ao iniciar seu pontificado em
2013.
Oração: Deus de bondade, que fazeis tudo de bom para o ser humano e a cada
um de nós acolheis com paternal afeição, concedei-nos, pela intercessão de são
Teodósio, a graça de entregar em vossas mãos as nossas dificuldades e dai-nos a
dom da confiança absoluta no vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 1,16.18-21.24a.
Jacob gerou José, esposo de
Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José,
antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito
Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la
em segredo.
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o anjo do Senhor, que
lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o
que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o
povo dos seus pecados».
Quando despertou do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor.(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São João Paulo II (1920-2005) papa - «Redemptoris custos», 25-26
A primazia
da vida interior em São José
O mesmo clima de silêncio que
acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José estende-se também ao seu
trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. Trata-se de um silêncio que desvenda
de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam
exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas
suas ações, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José
estava quotidianamente em contacto com o mistério «escondido desde todos os
séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa. Isto explica,
por exemplo, por que razão Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do
Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na
cristandade ocidental. O sacrifício que José fez de toda a sua existência às
exigências da vinda do Messias à sua própria casa encontra a motivação adequada
na «sua insondável vida interior, da qual provêm ordens e consolações
singularíssimas; dela decorrem também a lógica e a força nas grandes decisões,
próprias das almas simples e límpidas, como foi a de colocar imediatamente à
disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação
humana e a sua felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e
o peso de uma família e renunciando, por um incomparável amor virginal, ao
natural amor conjugal que constitui e alimenta essa mesma família» (São Paulo
VI, alocução 19 de março de 1969). Esta submissão a Deus, que é prontidão de
vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, mais não é
que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da
religião.
São Teodósio nasceu em 424 na Capadócia onde recebeu sua primeira educação
cristã na família. Quando jovem, inclinado para os estudos, São Teodósio
recebeu a função de leitor na Igreja da cidade. Sempre ficava impressionado com
a ordem de Deus para Abraão, pois naquela idade se sentia impulsionado a ir
para o lugar onde o Senhor inspirasse.
Teodósio viajou para a Terra Santa onde
consagrou-se à vida religiosa num convento próximo à Torre de Davi. Ficou
responsável por uma igreja, por causa do seu progresso na vida monástica e na
santidade. Devido às numerosas visitas retirou-se Teodósio para a solidão e
intensa vida de penitência que durou trinta anos.
O santo realizou seu trabalho com muita
sabedoria e humildade, e foi testemunho de uma vida santa e cheia de oração, o
que motivou a outros jovens a tornarem-se religiosos.
Acabou organizando o regulamento de uma
comunidade que em pouco tempo tornou-se uma aldeia com quatrocentos monges;
hospedaria e setores masculinos, feminino, além de um setor para doentes
mentais. Entregue nas mãos Providentes do Pai, nada do necessário faltava na
comunidade do caridoso e pacífico Teodósio.
Com fama de santidade Teodósio era amigo de
São Sabas e outros homens de Deus. Foi nomeado superior dos monges da Palestina
e não deixou de combater as heresias e sofrer perseguições. Morreu com 105 anos
de idade e teve seu corpo depositado numa gruta escolhido por ele mesmo.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vida
monástica vive apoiada em duas colunas: oração e trabalho. São Teodósio soube
equilibrar na sua vida estes dois elementos, sendo um homem de profunda oração
e dotado de um espírito laborioso e criativo. Com poucos recursos, São Teodósio
conseguiu montar vários mosteiros e até mesmo um hospital para doentes mentais.
Nem sempre confiamos na providência de Deus e queremos resolver tudo confiando
somente em nossas forças. Com isso, nossos objetivos nem sempre são alcançados.
Peçamos a intercessão de são Teodósio para que aprendamos a entregar nossas
preocupações nas mãos de Deus.
TJL – A12.COM –
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