Fotografia de uma mulher na Audiência
Geral desta quarta-feira / Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano,
08 Mar. 23 / 12:07 pm (ACI).-
“Neste Dia Internacional da Mulher, agradeço-lhes pelo compromisso na
construção de uma sociedade mais humana, através da sua capacidade de perceber
a realidade com um olhar criativo e um coração terno”, disse o papa Francisco
no final da Audiência Geral de hoje (8).
Francisco
disse que isso “é um privilégio só das mulheres”.
Ele
deu uma bênção especial a todas as mulheres presentes na praça de São Pedro e
depois pediu uma salva de palmas para todas elas.
Evangelho (Lc 16,19-31):
Havia um homem rico, que se vestia com roupas
finas e elegantes e dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado
Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. Queria
matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico, mas, em vez disso, os
cães vinham lamber suas feridas.
»Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também
o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico
levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou:
‘Pai Abraão, tem compaixão de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me
refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’. Mas Abraão respondeu: ‘Filho,
lembra-te de que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus
males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. Além disso,
há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia
passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
»O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda então Lázaro à casa de meu pai,
porque eu tenho cinco irmãos. Que ele os avise, para que não venham também eles
para este lugar de tormento’. Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os
Profetas! Que os escutem! ’ O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão. Mas se alguém
dentre os mortos for até eles, certamente vão se converter’. Abraão, porém, lhe
disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar
dos mortos, não acreditarão’».
«Se não
escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não
acreditarão»
Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal(Sant Just Desvern, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho é uma parábola que nos
descobre as realidades do homem depois da sua morte. Jesus fala-nos do prêmio
ou do castigo que obteremos de acordo com o nosso comportamento.
O contraste entre o rico e o pobre é muito forte. O luxo e a indiferença do
rico; a situação patética de Lázaro, com os cães a lamber-lhe as feridas (cf.
Lc 16,19-21). Tudo isso tem um grande realismo e permite que entremos na cena.
Podemos pensar: onde estaria eu se fosse um dos protagonistas desta parábola? A
nossa sociedade recorda-nos, constantemente, como devemos viver bem, com
conforto e bem-estar contentes e sem preocupações. Viver para nós próprios, sem
nos preocupamos com os outros, ou preocupando-nos apenas o necessário para que
a nossa consciência fique tranquila, mas não com um sentido de justiça, amor ou
solidariedade.
Hoje se apresenta a necessidade de ouvir a Deus nesta vida, de nos convertermos
nela e de aproveitarmos o tempo que Ele nos concede. Deus pede contas. Nesta
vida jogamos a vida.
Jesus deixa clara a existência do inferno e descreve algumas das suas
características: a pena que sofrem os sentidos —«Manda Lázaro molhar a ponta do
dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas» (Lc 16,24)—
e a sua eternidade —«há um grande abismo entre nós» (Lc 16,26).
São Gregório Magno diz-nos que «se dizem todas estas coisas para que ninguém
possa desculpar-se por causa da sua ignorância». Há que despojar-se do homem
velho e ser livre para poder amar o próximo. É necessário responder ao
sofrimento dos pobres, dos doentes ou dos abandonados. Seria bom que
recordássemos esta parábola com frequência para que nos tornemos mais
responsáveis pela nossa vida. A todos chegará o momento da morte. E temos que
estar sempre preparados, porque um dia seremos julgados.
Catarina de Vigri ou Santa Catarina de Bolonha (Bolonha, 8 de setembro de 1413 – Bolonha, 9 de março de 1463) foi uma freira e santa italiana.
Estabeleceu um convento de
Clarissas Pobres em Bolonha em 1456, e lá
serviu como abadessa. Mística, fazia milagres e ainda era profetisa e
visionária. Também era pintora e
decifrava manuscritos como se estivesse iluminada por um anjo. Em um
dia de Natal recebeu
uma visão de Jesus nos
braços de Maria. Esta visão ela pintou em um quadro que se
encontra no Museu do
Vaticano.
Faleceu na cidade natal,
foi enterrada sem caixão e não foi embalsamada. Exumada dezoito
dias depois, devido a milagres que ocorriam junto de sua tumba, o odor de perfume exalou
de seu túmulo e o seu corpo estava incorrupto.
Diante disso, foi chamado
o doutor Maestro Giovanni Marcanova que examinou o corpo e não pode explicar o
fato. Assim seu corpo foi vestido com roupa limpa e foi colocado em uma
cadeira, em uma capela especial, atrás de barras e vidros onde está até hoje.
Na arte litúrgica da Igreja, Santa
Catarina é mostrada como uma clarissa pobre carregando o Menino
Jesus, ou em um trono com um livro, ou com uma cruz sobre
seu peito, e descalça.
É padroeira da Academia de Arte de
Bolonha, dos artistas das belas-artes. Foi canonizada em 22 de
maio de 1712 pelo Papa
Clemente XI.
TJL = A12.COM – EVANGELI.NET
– VATICANNEWS.VA
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