quarta-feira, 15 de março de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 16. MARÇO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


16 DE MARÇO DE 2023 - Quinta-feira da 3ª da Quaresma

Card. Braz de Aviz: Dez anos de pontificado, mas sobretudo de amizade e estima

Com o cardeal brasileiro, são dez anos de amizade, mas - sobretudo - de estima recíproca. Dom João Braz de Aviz é o segundo chefe de Dicastério mais longevo deste pontificado. Com o cardeal suíço Kurt Koch, à frente do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, ambos foram nomeados ainda no pontificado de Bento XVI e Francisco decidiu mantê-los na Cúria Romana.

ORAÇÃO: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

Livro de Jeremias 7,23-28.

Assim fala o Senhor: «Foi isto que ordenei ao meu povo: "Escutai a minha voz, e Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo. Segui sempre o caminho que vou indicar-vos e sereis felizes".
Mas eles não ouviram nem prestaram atenção: seguiram as más inclinações do seu coração obstinado, voltaram-Me as costas, em vez de caminharem para Mim.
Desde o dia em que os seus pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-lhes todos os profetas, meus servos, dia após dia, incansavelmente.
Mas eles não Me ouviram nem Me prestaram atenção: endureceram a sua cerviz, fizeram pior que seus pais.
Se lhes disseres tudo isto, não te escutarão; se chamares por eles, não te responderão.
Por isso lhes dirás: "Esta é a nação que não ouviu a voz do Senhor seu Deus e não quis aceitar os seus ensinamentos. Perdeu-se a fidelidade, foi eliminada da sua boca"».

Livro dos Salmos 95(94),1-2.6-7.8-9.

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua presença e demos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus,
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».

Evangelho segundo São Lucas 11,14-23.

Naquele tempo, Jesus estava a expulsar um demónio que era mudo. Logo que o demónio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada.
Mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios».
Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do Céu.
Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo acaba em ruínas e cairá casa sobre casa.
Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios.
Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mas, se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o Reino de Deus chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança.
Mas, se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos.
Quem não está comigo, está contra Mim, e quem não junta comigo, dispersa
.(
Tradução litúrgica da Bíblia)

São João-Maria Vianney (1786-1859) - presbítero, Cura de Ars - Sermão para o 2.º Domingo depois da Páscoa

As armas do cristão contra o demónio

Um cristão que usa santamente a oração e os sacramentos é tão temível para o demónio como um dragão montado num corcel, de olhos chispantes, armado com a sua couraça, o sabre e as pistolas, diante de um inimigo desarmado: a sua simples presença obriga-o a fazer meia volta e fugir. Mas, se desmontar do cavalo e abandonar as armas, imediatamente o inimigo o derruba, o esmaga aos pés e o domina. [...] Um cristão que reza e que frequenta os sacramentos com as necessárias disposições é mais temível para o demónio que este dragão de que vos falei [...]. Porquê? Porque os sacramentos nos dão tanta força para perseverarmos na graça de Deus que nunca se viu um santo afastar-se dos sacramentos e perseverar na amizade com Deus; e a razão é que foi nos sacramentos que encontraram todas as forças para não se deixarem vencer pelo demónio. Quando rezamos, Deus dá-nos amigos, enviando-nos, ora um santo, ora um anjo, para nos consolar [...] e fazendo-nos sentir a sua graça com mais abundância, para nos fortalecer e nos encorajar. Nos sacramentos, porém, não é um santo nem um anjo, é Ele próprio que vem aniquilar o nosso inimigo com os seus raios. Ao vê-lo no nosso coração, o demónio precipita-se desesperadamente nos abismos; é precisamente por isso que o demónio faz tudo quanto pode para nos afastar deles e nos levar a profaná-los. Sim, meus irmãos, quando uma pessoa frequenta os sacramentos, o demónio perde por completo o seu poder.

Santa Eusébia - ABADESSA, +680

Santa Eusébia

Pertenceu a uma família de muitos santos. Com 8 anos seu pai faleceu e sua mãe, chamada a uma vida de entrega total a Deus,fundou um convento. Quis ter a sua filha junto dela. Sua avó Gertrudes também foi chamada, e aceitou entrando para o mesmo convento.
A mãe, Riertrudes, soube que Eusébia seria a Abadessa após a morte de sua avó. Então fez tudo para ela ser bem formada antes, pois tinha apenas 12 anos. Ela foi para junto de sua mãe, mas às vezes escapava para a comunidade de Hamage - França, onde percebia ser o seu lugar.
Riertrudes repensou, e após ter-se aconselhado com bispos e abades, autorizou a sua filha a ingressar na comunidade de Hamage, para ser Abadessa, talvez a mais jovem da França.
Eusébia pressentiu que não duraria muito por aqui. Com apenas 23 anos, reuniu suas filhas espirituais, e deu-lhes vários conselhos. Depois, esperou a morte de maneira calma e confiante. Isso no ano de 680.

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