"O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência." Veja mais sobre "8 de março – Dia Internacional da Mulher" em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm
Oração: Deus Pai de bondade, que desejas a cura espiritual para os que praticam
a caridade e para os que a recebem, dai-nos a graça de, por intercessão de São
João de Deus e como ele, sermos os Vossos braços no zelo pelo cuidado dos
irmãos, no corpo e na alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa
Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 20,17-28):
Subindo
para Jerusalém, Jesus chamou os doze discípulos de lado e, pelo caminho,
disse-lhes: «Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será
entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o
entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no
terceiro dia, ressuscitará».
A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e
prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: «Que queres» Ela
respondeu: «Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua
direita e outro à tua esquerda». Jesus disse: «Não sabeis o que estais pedindo.
Podeis beber o cálice que eu vou beber?» Eles responderam: «Podemos». «Sim»,
declarou Jesus, «do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à
minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou».
Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus,
porém, chamou-os e disse: «Sabeis que os chefes das nações as dominam e os
grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser
o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre
vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar a vida em resgate por muitos».
«Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve» - Rev. D. Francesc JORDANA i Soler(Mirasol, Barcelona, Espanha)
Hoje, a
Igreja — inspirada pelo Espírito Santo— nos propõe neste tempo de Quaresma um
texto onde Jesus sugere aos seus discípulos —e, portanto, também a nós— uma
mudança de mentalidade. Jesus hoje inverte as visões humanas e terrenas de seus
discípulos e lhes abre um novo horizonte de compreensão sobre qual deve ser o
estilo de vida de seus seguidores.
Nossas inclinações naturais nos movem ao desejo de dominar as coisas e as
pessoas, mandar e dar ordens, que seja feito o que nós gostamos, que as pessoas
nos reconheçam um status, uma posição. Pois bem, o caminho que Jesus nos propõe
é o oposto: «Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós
seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso
escravo» (Mt 20,26-27). “Servidor”, “escravo”: não podemos ficar no enunciado
das palavras! As escutamos centena de vezes, e devemos ser capazes de entrar em
contacto com a realidade, saber o que significa, e confrontar tal realidade com
nossas atitudes e comportamentos.
O Concilio Vaticano II afirma que «o homem adquire sua plenitude através do
serviço e a entrega aos demais». Neste caso, nos parece que damos a vida,
quando realmente a estamos encontrando. O homem que não vive para servir não
serve para viver. E nesta atitude, nosso modelo é o próprio Cristo — o homem
plenamente homem— pois «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28).
Ser servidor, ser escravo, tal e como Jesus nos pede é impossível para nós.
Está fora do alcance de nossa pobre vontade: devemos implorar; esperar e
desejar intensamente que nos concedam esses dons. A Quaresma e suas práticas
quaresmais —jejum, esmola e oração— nos lembram que para receber esses dons nós
devemos dispor adequadamente.
Pensamentos para o Evangelho de hoje ;«Oh
exuberante amor para com os homens! Cristo foi quem recebeu os cravos nas Suas
imaculadas mãos e pés, sofrendo grandes dores, e a mim, sem sequer experimentar
nenhuma dessas dores ou angustia, deu-se-me a salvação pela comunhão das Suas
dores» (São Cirilo de Jerusalém) «Ao que arrisca o Senhor não o defrauda»
(Francisco) «Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como o
Messias, anunciando a paixão próxima do Filho do Homem. Revelou o conteúdo
autêntico da sua realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade transcendente
do Filho do Homem «que desceu do céu» (Jo 3, 13) e na sua missão redentora como
Servo sofredor: «O Filho do Homem [...] não veio para ser servido, veio para
servir e dar a vida como resgate pela multidão» (Mt 20, 28). Foi por isso que o
verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou do cimo da Cruz» (Catecismo
da Igreja Católica, nº 440)
São João de Deus ( Religioso e fundador da Ordem Hospitaleira [1495 – 1550])
Nascimento: 8 de março de 1495, Montemor-o-Novo, Portugal.
Desde 1886
é o patrono oficial dos doentes e dos Hospitais, junto com São Camilo e, desde
1930, padroeiro dos enfermeiros e suas associações católicas. Alguns países
também o tomam como padroeiro dos bombeiros. Origens
Nasceu em Montemor-o-Novo, próximo de Évora,
Portugal. Recebeu o nome de João Cidade, que depois se tornaria João de Deus.
Aos 8 anos, decidiu seguir um clérigo até a cidade de Oropesa na Espanha. Lá,
ele morou com uma família rica, colaborando com seus pastores e serventes, até
os 27 anos. Vida: de soldado até livreiro
Alistou-se no exército e combateu pelo menos
duas batalhas importantes em Fuenterrabia e em Viena, invadidas pelos turcos.
Depois de Viena voltou a Portugal, seus pais já tinham morrido e não quis ficar
por lá. Retornou a Espanha, seguindo para Sevilha e depois para Gibraltar e
Ceuta, onde serviu, com heroísmo, uma família portuguesa, exilada, que ficou
doente. A seguir retornou a Gibraltar, começando a vender livros, como
ambulante, para sobreviver. Buscando vida mais estável, se mudou para Granada,
onde abriu uma livraria. Entre todos os empregos que teve até então, o de ser
livreiro foi o que mais gostou: apaixonou-se logo pelos livros, que os
considerou também como uma ajuda para a oração e a fé, sobretudo aqueles com
imagens sagradas.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA
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