segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bom dia evangelho-02 de novembro
Deus nos fala
Desde o Antigo Testamento, a fé em Deus leva o ser humano a uma esperança que supera a morte. De fato, o justo caracteriza-se pela simplicidade de vida, que o permite reconhecer a ação de Deus em sua história e agir segundo o horizonte da fé. Cristo é a imagem real da justiça divina. Nele, nossa esperança de vida plena se realiza. Ressuscitando dos mortos, Ele nos comunica a vida
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2 de novembro de 2009 — Segunda-feira
Comemoração dos Fiéis Defuntos
(Cor: Roxo)


A fé em cristo nos dá a certeza da ressurreição!
A realidade da morte ensina-nos que não somos eternos. Porém, quando a Igreja nos convida para fazermos memória de nossos falecidos, tem a intenção de nos ajudar a encontrar em Deus a certeza da vitória da vida sobre a morte. A Eucaristia, celebração central da fé cristã, recorda-nos o mistério de Jesus. Ele, como Filho de Deus, passa pela morte e, ao ressuscitar, comunica-nos a vida plena, vinda de Deus. Confiemos nossos irmãos(ãs) falecidos à bondade e à misericórdia de Deus.
Evangelho
Mt 25, 31-46 - O juízo final
· 31 «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. 35 Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; 36 eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. 37 Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ 40 Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram.’41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastem-se de mim, malditos. Vão para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. 42 Porque eu estava com fome, e vocês não me deram de comer; eu estava com sede, e não me deram de beber; 43 eu era estrangeiro, e vocês não me receberam em casa; eu estava sem roupa, e não me vestiram; eu estava doente e na prisão, e vocês não me foram visitar’. 44 Também estes responderão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou sem roupa, doente ou preso, e não te servimos?’ 45 Então o Rei responderá a esses: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram’. 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna.»* 31-46: Esta é a única cena dos Evangelhos que mostra qual será o conteúdo do juízo final. Os homens vão ser julgados pela fé que tiveram em Jesus. Fé que significa reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de Jesus. Porém, onde está Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos, marginalizados por uma sociedade baseada na riqueza e no poder. Por isso, o julgamento será sobre a realização ou não de uma prática de justiça em favor da libertação dos pobres e oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o início apresentado por Mateus como o cerne de toda a atividade de Jesus: «cumprir toda a justiça» (3,15). É a condição para participar da vida do Reino. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentando o Evangelho

"Hoje mesmo" Os três evangelistas referem-se à crucifixão de Jesus entre dois outros condenados. Eram culpados por insurreição (lestes, no grego), aos quais era reservada a morte ostensiva pelo suplício da cruz. Em Marcos e Mateus, estes dois crucificados zombavam de Jesus. Na narrativa de Lucas, apenas um deles o provoca, enquanto o outro pede por sua misericórdia. Lucas usa a narrativa para fazer uma contraposição tipológica entre aqueles que rejeitam Jesus e aqueles que o acolhem. Caso semelhante temos na contraposição entre a oração do orgulhoso fariseu e a do humilde publicano. Pode haver também uma alusão à rejeição dos chefes religiosos de Israel e à acolhida pelos gentios. Na narrativa, temos também a contraposição entre o comum pecador e Jesus, que "não fez nada de mal". Jesus, em sua resposta, menciona o Paraíso, no qual o crucificado será recebido, "hoje mesmo", sem qualquer delonga escatológica. Finda a caminhada na história e no tempo, e permanece na eternidade, em comunhão de amor com Deus.
A igreja celebra hoje – 02;novembro
Comemoração de todos os fiéis defuntos
Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras Comunidades Cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13). Sendo assim hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que se estiverem no Purgatório contam com nossas orações.O convite de oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da 'comunhão dos santos' seus filhos, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramentos do Batismo, são oferecidas preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja bizantina fixou um sábado especial para orações, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.A Palavra o Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica). Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.

"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"
tjl@

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