quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Quarta-feira, 4 de novembro de 2009
XXXI Semana do Tempo Comum, Ano C (impar), 3ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica VERDE


Santos:
Carlos Borromeu (arcebispo), Vital e Agrícola (mártires), Piério, João Zedazneli e seus companheiros, Claro (mártir), Joanício, Emerico (beato), Francisco d'Amboise (viúva).
São Carlos Borromeu
São Carlos Borromeu nasceu em 1538 e morreu em 1584, desgastando sua vida em favor do Reino. Foi bispo de Milão, onde implantou verdadeiro dinamismo apostólico. Unia a austeridade e a oração com o zelo apostólico. Costumava dizer que um bispo muito cuidadoso de sua saúde não consegue chegar a ser santo, e que a todo sacerdote e a todo apóstolo devem lhe sobrar trabalhos para fazer, em vez de ter tempo de sobra para perder. Dedicou-se à disciplina litúrgica, à catequese e ao cuidado dos pobres. Que o Senhor inspire-nos como Igreja no zelo apostólico.

Oração:
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedei a vossos filhos e filhas graça de vos servir como deve, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas.. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho: Lucas (Lc 14, 25-33)
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26"Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.

28Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30"Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!'

31Ou ainda, qual o rei que ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!" Palavra da Salvação!

Contexto: A subida para Jerusalém. Leituras paralelas: Mt 10, 37; 19,29; Mt 10, 38; 16,24; Mc 8, 34;
Lc 9, 33; Jo 12, 26. O evangelho de hoje é sempre válido para a terça-feira da 31ª Semana do Tempo Comum


Comentando o Evangelho
A liberdade do discípulo


O discipulado requer uma liberdade tal, que permita ao discípulo entregar-se ao Reino sem restrições. É preciso desfazer-se de tudo quanto possa constituir-se em empecilho para a concretização do projeto do Reino, cujas exigências fazem sentir seu peso.

O primeiro sinal de liberdade refere-se aos laços familiares de parentesco. Fazer os interesses do Reino depender deles significa inviabilizá-los. Pode acontecer choque entre estes dois níveis de apelo. Mas o Reino deve prevalecer.

O segundo sinal de liberdade diz respeito à predisposição a enfrentar as conseqüências de ter optado pelo Reino, até mesmo a morte violenta, como aconteceu com Jesus. O discípulo é livre diante da própria vida, de modo especial, em tempo de perseguição e nas dificuldades.

O terceiro sinal de liberdade refere-se à posse dos bens materiais: quem não renuncia a tudo quanto possui, não pode tornar-se discípulo de Jesus. O coração apegado aos bens materiais será incapaz de partilhá-los fraternalmente e mostrar-se solidário com os mais pobres. São exigências das quais não se pode furtar.

Portanto, o discípulo deve discernir bem, antes de se decidir pelo Reino. Se não terá o desprazer de ver sua opção frustrar-se logo de saída. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano B, ©Paulinas, 1996]
A igreja celebra hoje-4/out:
São Carlos Borromeu

Celebramos a Memória do Santo Bispo que tornou-se para a Igreja um modelo de pastor e caridade, já que se consumiu por inteiro pela guarda e salvação das almas. São Carlos nasceu em Arona, perto da Milão, na Itália em 1538 e entrou no Céu em 1584, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna.Cuidado com muito carinho pela piedosa mãe, irmã do Papa Pio IV, Carlos recebeu ótima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pávia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão.Logo após ter auxiliado o Papa e tê-lo motivado para colocar em prática todo o inspirado conteúdo do Concílio de Trento ( 1545 - 1563 ), São Carlos Borromeu assumiu com todo o ardor a missão de obedecer as decisões do Concílio, o qual respondia as necessidades da Igreja daquela época, e também levar a todos os fiéis da diocese de Milão para o Cristo. Determinado e ungido foi o primeiro bispo a fundar seminários para a formação do futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os escritos catequéticos e conhecimento da São Doutrina Católica; impulsionou a boa empresa e assistiu com seu zelo e apostolado santo toda a sua região além de ajudar na Evangelização de outras áreas da Europa, desta maneira deu sua vida a Deus gastando-se totalmente pelo bem dos outros e da Igreja.

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein)
Fonte: Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998 -
http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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