quinta-feira, 30 de novembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 01 DE DEZEMBRO DE 2017 - SEXTA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

01 DE DEZEMBRO DE 2017
COR LITÚRGICA: VERDE  - 34ª Semana do Tempo Comum - Sexta-feira
Papa recebe um presente das crianças em Mianmar. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 29 Nov. 17 / 05:00 pm (ACI).- O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke, deu uma coletiva de imprensa em Mianmar na qual destacou os primeiros dias da visita do Papa Francisco a este país, também conhecido como Birmânia e afirmou que a mesma foi uma ocasião histórica.
Em sua avaliação, Greg Burke assinalou que “esta viagem pode ser descrita com uma palavra: Unidade. Unidade na diversidade, como o Papa comentou ontem em seu diálogo com o grupo de líderes religiosos. Unidade no sentido de uma pequena Igreja que trabalha com os outros pelo bem do país, como ouvimos na Missa e no encontro com os Bispos”.
O porta-voz do Vaticano disse que “hoje foi um dia muito importante para a Igreja em Mianmar, eu diria que foi um dia histórico". É necessário recordar que, no momento desta declaração, o Papa Francisco havia tido, após a celebração da Missa, um encontro com os líderes budistas do país e, em seguida, com os bispos católicos de Mianmar.
Essa unidade mencionada por Burke, também se expressa, como o Pontífice indicou em seu encontro com líderes budistas, "trabalhando juntos pela paz e pelo respeito aos direitos humanos".
Essas palavras foram ditas no contexto do respeito pelas minorias do país. Perguntado por um jornalista presente na sala de imprensa, especificamente sobre a situação dos chamados "rohingya", muçulmanos birmaneses perseguidos pelas autoridades e obrigados a buscar refúgio em Bangladesh, país vizinho, o porta-voz do Vaticano assinalou: “o fato de que o Papa esteja aqui e chame a atenção sobre o país já é em si mesmo algo muito positivo”.
Burke disse ainda que a viagem a Mianmar não foi como a visita a Lesbos, cujo tema era propriamente a situação dos refugiados. Segundo ele, o Papa veio ao país asiático para “construir pontes”.

ORAÇÃO
 Senhor, por intercessão de Santo Elói, concedei-me ser atencioso e justo para com os mais humildes. Dai-me disponibilidade e empenho para que eu possa proporcionar, com os talentos que me destes, uma vida mais digna aos que me rodeiam. Santo Eloi, rogai por nós.
Evangelho (Lc 21,29-33)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29 Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30 Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31 Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.32 Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto»
Diácono D. Evaldo PINA FILHO (Brasilia, Brasil)
Hoje nós somos convidados por Jesus a ver os sinais que se descortinam no nosso tempo e época e a reconhecer nestes sinais a aproximação do Reino de Deus. O convite é para que repousemos o nosso olhar na figueira e nas outras árvores— «Olhai a figueira e todas as árvores» (Lc 21,29)— e para que fixemos nossa atenção naquilo que percebemos estar acontecendo nelas: «basta olhá-las para saber que o verão está perto» (Lc 21,30). As figueiras começavam a brotar. Os botões começavam a surgir. Não era apenas a expectativa das flores ou dos frutos viriam a surgir, mas sobretudo o prenúncio do verão, em que todas as árvores “começam a brotar”.
Segundo o Papa Bento XVI, «a Palavra de Deus impele-nos a mudar o nosso conceito de realismo». Efetivamente, «realista é quem conhece o fundamento de tudo no Verbo de Deus». Essa Palavra viva que nos indica o verão como sinal de proximidade e de exuberância da luminosidade é a própria Luz: «quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto» (Lc 21,31). Neste sentido, «a Palavra já não é apenas audível, não possui apenas uma voz, agora a Palavra tem um rosto (...) que podemos ver: Jesus de Nazaré” (Bento XVI).
A comunicação de Jesus com o Pai foi perfeita; e tudo o que Ele recebeu do Pai, Ele deu-nos a nós, comunicando-se da mesma forma perfeita conosco. Assim, a proximidade do Reino de Deus, que expressa a livre iniciativa de Deus que vem ao nosso encontro, deve mover-nos a reconhecer a proximidade do Reino, para que também nós nos comuniquemos de forma perfeita com o Pai por meio da Palavra do Senhor – Verbum Domini -, reconhecendo os sinais do Reino de Deus que está perto como realização das promessas do Pai em Cristo Jesus.
«O Reino de Deus está perto»
+ Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas (Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus convida-nos a ver como brota a figueira, símbolo da Igreja que se renova periodicamente graças àquela força interior que Deus lhe comunica (recordemos a alegoria da videira e dos ramos, cf. Jo 15): «Olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, basta olhá-las para saber que o verão está perto» (Lc 21, 29-30).
O discurso escatológico que lemos nestes dias, segue um estilo profético que distorce deliberadamente a cronologia, de maneira que põe no mesmo plano acontecimentos que hão de acontecer em momentos diversos. O fato de que no fragmento escolhido para a leitura de hoje tenhamos um âmbito muito reduzido, dá-nos pé para pensar que teríamos que entender o que se nos diz como algo dirigido a nós, aqui e agora: «esta geração não passará antes que tudo aconteça» (Lc 21,32). De fato, Origenes comenta: «Tudo isto pode suceder em cada um de nós; em nós pode ficar destruída a morte, definitiva inimiga nossa».
Eu queria falar hoje como os profetas: estamos a ponto de contemplar um grande broto na Igreja. Vede os sinais dos tempos (cf Mt 16,3). Rapidamente ocorrerão coisas muito importantes. Não tenhais medo. Permanecei no vosso lugar. Semeai com entusiasmo. Depois podereis recolher formosas colheitas (cf. Sal 126,6). É verdade que o homem inimigo continuará a semear a discórdia. O mal não ficará separado até ao fim dos tempos (cf. Mt 13,30). Mas o Reino de Deus já está aqui entre nós. E abre caminho, ainda que com muito esforço (cf. Mt 11,12).
O Papa João Paulo II dizia-nos no início do terceiro milênio: «Duc in altum» (cf. Lc 5,4). Às vezes temos a sensação de não fazer nada proveitoso, ou inclusive de retroceder. Mas estas impressões pessimistas procedem de cálculos excessivamente humanos, ou da má imagem que malevolamente difundem de nós alguns meios de comunicação. A realidade escondida, que não faz ruído, é o trabalho constante realizado por todos com a força que nos dá o Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SANTO ELÓI OU ELÍGIO
Elói nasceu na França, no ano de 588. Filho de modestos camponeses, recebeu como herança uma esmerada educação cristã e a possibilidade de se formar como ourives, profissão que desempenhou com muita habilidade.
Seu gênio era calmo e vivia praticamente como monge. Fugia das diversões e o dinheiro que ganhava usava para ajudar pobres e abandonados. Sua fama chegou aos ouvidos do rei Clotário em Paris que o convidou a fazer um trono de ouro. Com o metal deixado pelo rei, Elói fez dois tronos, aproveitando muito bem o material. Confiando na honestidade de Elói,o rei o contratou para cuidar do tesouro real.
Nesta época, Elói realizou outras obras de artes religiosas, como o túmulo de São Martinho de Tours e o mausoléu de São Donísio. Todo o dinheiro arrecado era usado para revitalizar mosteiros e obras de misericórdia.
Em 639 ingressou para a vida religiosa e dois anos depois era consagrado Bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha do norte da França, Holanda e Alemanha.
Morreu no dia 01 de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. Santo Elói é padroeiro dos joalheiros e ourives.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. As pregações de Elói e suas visitas as paróquias de sua diocese foram fatores essenciais para a conversão do povo. A honestidade na vida profissional fez dele uma pessoa conhecida e querida pelo povo e pelas autoridades da época.
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 30.NOVEMBRO DE 2017

BOM DIA EVANGELHO

30 DE NOVEMBRO DE 2017
Dia Litúrgico: 30 de Novembro: Santo André, apóstolo
O Papa pronuncia seu discurso às autoridades. Foto. Edward Pentin / ACI Prensa
Vaticano, 28 Nov. 17 / 10:15 am (ACI).- “Nestes dias, quero encorajar os meus irmãos e irmãs católicos a perseverar na sua fé e a continuar a expressar a sua mensagem de reconciliação e fraternidade através de obras caritativas e humanitárias, de que toda a sociedade possa beneficiar”. Confira na íntegra as palavras do Santo Padre às autoridades de Mianmar neste segundo dia de viagem ao país.
Tradução oficial
Senhora Conselheira de Estado,
Ilustres membros do Governo e Autoridades Civis,
Senhor Cardeal, Veneráveis Irmãos no Episcopado,
Distintos membros do Corpo Diplomático,
Senhoras e Senhores!
Expresso vivo reconhecimento pelo amável convite para visitar o Myanmar e agradeço à Senhora Conselheira de Estado as suas cordiais palavras.
Estou muito grato a todos aqueles que trabalharam incansavelmente para tornar possível esta visita. Venho sobretudo para rezar com a pequena mas fervorosa comunidade católica da nação, para a confirmar na fé e encorajá-la no esforço de contribuir para o bem da nação. Motivo de contentamento é o facto de a minha visita se realizar depois do estabelecimento formal das relações diplomáticas entre o Myanmar e a Santa Sé. Apraz-me ver esta decisão como sinal do empenho da nação em prosseguir o diálogo e a cooperação construtiva dentro da comunidade internacional alargada, bem como em renovar o tecido da sociedade civil.
Gostaria também que a minha visita pudesse atingir toda a população do Myanmar e oferecer uma palavra de encorajamento a todos aqueles que estão a trabalhar para construir uma ordem social justa, reconciliada e inclusiva. O Myanmar foi abençoado com o dom duma beleza extraordinária e numerosos recursos naturais, mas o maior tesouro dele é, sem dúvida, o seu povo, que sofreu muito e continua a sofrer por causa de conflitos civis e hostilidades que duraram muito tempo e criaram profundas divisões. Uma vez que agora a nação está a trabalhar por restaurar a paz, a cura destas feridas não pode deixar de ser uma prioridade política e espiritual fundamental. Só posso expressar apreço pelos esforços do Governo em enfrentar este desafio, em particular através da Conferência de Paz de Panglong, que reúne os representantes dos vários grupos numa tentativa para pôr fim à violência, criar confiança e garantir o respeito pelos direitos de quantos consideram esta terra como a sua casa.

ORAÇÃO
 Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo Santo André, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (MT 4,18-22)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19 Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20 Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21 Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22 Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: Celebrando hoje a festa de Santo André, temos um texto especial do Evangelho: fala-nos de Jesus que, interrompendo as atividades de André, chama-o para segui-lo. Será pescador de homens! Cristo nos chama. Quer que entendamos sua mensagem, que o sigamos, numa vida de serviço. Ele olha para nós e convida cada um para uma missão. Felizes seremos se formos fiéis ao chamado, seja ele de que natureza for!(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Eu farei de vós pescadores de homens»
Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL
(Roma, Italia)
Hoje, é a festa de Santo André, Apóstolo, uma festa celebrada de maneira solene entre os cristãos de Oriente. Ele foi um dos primeiros jovens a conhecer Jesus à beira do rio Jordão e a ter longas conversas com Ele. Em seguida procurou seu irmão Pedro, dizendo-lhe «Encontramos o Cristo!» e o levou onde estava Jesus (Jo 2,41). Logo depois, Jesus chamou a esses dois irmãos pescadores seus amigos como lemos no Evangelho de hoje: «Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,19). No mesmo povoado, havia outros dois irmãos, Tiago e João, colegas e amigos daqueles primeiros e pescadores como eles. Jesus também os chamou para que O seguissem. É maravilhoso ler que eles deixaram tudo e O seguiram “imediatamente”, palavras que se repetem em ambos os casos. Não podemos dizer a Jesus: “depois”, “logo”, “agora tenho muito trabalho...”
Também a cada um de nós — a todos os cristãos — Jesus nos pede cada dia que ponhamos todo o que temos e somos ao seu serviço —isso quer dizer, deixar tudo, não ter nada como próprio— para que, vivendo com Ele as tarefas de nosso trabalho profissional e de nossa família, sejamos “pescadores de homens”. O que quer dizer “pescadores de homens”? Uma bonita resposta pode ser um comentário de São João Crisóstomo. Este Padre e Doutor da Igreja, diz que André não sabia explicar bem a seu irmão Pedro quem era Jesus, e por isso, «o levou à fonte da própria luz», que é Jesus Cristo. “Pescar homens” quer dizer ajudar os que estão ao nosso redor na família e no trabalho para encontrarem a Cristo que é a única luz para nosso caminho.
SANTO DO DIA
SANTO ANDRÉ
Era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Simão Pedro. Vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Foi o primeiro apóstolo de Jesus. Ele é mencionado no novo testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus.
Aparece no episódio da multiplicação dos pães, onde depois da resposta de Felipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). André participou da vida pública de Jesus, estava presente na Última Ceia, viu o Cristo Ressussitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes.
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi alí também que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X".
Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo André, primeiro apóstolo de Jesus, é representado na iconografia cristã como um missionário abraçado a uma cruz em forma de X. Padroeiro dos açougueiros, pescadores e mineradores, é também patrono de diversos países, como Escócia, Espanha, Rússia e Grécia.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

bom dia evangelho - 29.nwovembro.2017

Bom dia evangelho

29 de novembro de 2017
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Papa durante o encontro com autoridades em Mianmar. Foto: Edward Pentin / ACI Prensa
Vaticano, 28 Nov. 17 / 01:24 pm (ACI).- O Papa Francisco deu o seu primeiro discurso público em Mianmar (antiga Birmânia), às autoridades da sociedade civil e ao corpo diplomático e pediu para que se deixe de lado as diferenças que geram divisão, e pediu respeito às diferentes etnias do país.
“A sabedoria dos antigos definiu a justiça como a vontade de reconhecer a cada um aquilo que lhe é devido, enquanto os antigos profetas a consideraram como o fundamento da paz verdadeira e duradoura”, disse durante os seu discurso.
Francisco sublinhou que futuro do país deve “ser a paz”, uma paz fundada “no respeito pela dignidade e os direitos de cada membro da sociedade, no respeito por cada grupo étnico e sua identidade, no respeito pelo Estado de Direito e uma ordem democrática que permita a cada um dos indivíduos e a todos os grupos – sem excluir nenhum – oferecer a sua legítima contribuição para o bem comum”, afirmou em referencia ao conflito com o grupo étnico rohingya.
“Venho, sobretudo, para rezar com a pequena mas fervorosa comunidade católica da nação, para a confirmar na fé e encorajá-la no esforço de contribuir para o bem da nação”, disse ao começar seu discurso no “Myanmar International Convention Center”, na cidade de Naipyido.
Francisco disse que gostaria de “ver esta decisão como sinal do empenho da nação em prosseguir o diálogo e a cooperação construtiva dentro da comunidade internacional alargada, bem como em renovar o tecido da sociedade civil”.
A respeito do processo de paz que vive o país, manifestou algumas dificuldades e disse que tem certeza de que “a reconciliação nacional só pode avançar através do compromisso com a justiça e do respeito pelos direitos humanos”.

ORAÇÃO
 Deus de amor, que no exemplo dos mártires santifica a Igreja e a torna testemunha fiel da paixão, morte e ressurreição de Jesus, dignai-vos proteger nossos projetos missionários e fazei de nós verdadeiros apóstolos da paz e da fraternidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém.


EVANGELHO (LC 21,5-11)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como podemos ter vida feliz em meio às incertezas em face ao futuro? - Que valor damos às coisas deste mundo? - Temos serenidade e prudência para viver em meio às incertezas? - Sabemos valorizar a Palavra de Deus que nos consola e conforta? - Quando será que a humanidade vai entender que sem Deus nada somos, nada temos e nada podemos?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!»
Rvdo. D. Manuel COCIÑA Abella
(Madrid, Espanha)
Hoje, prestamos atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava na alma e, ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança? Por que faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?
Por que o discípulo não é mais do que o Mestre —«sereis odiados por todos, por causa de meu nome» (Lc 21,17)— e, se o Senhor foi sinal de contradição, necessariamente o seremos nós, os seus discípulos. O Reino de Deus será arrebatado pelos que se fazem violência, pelos que lutam contra os inimigos da alma, pelos que combatem com bravura essa «belíssima guerra de paz e de amor», como gostava de dizer São Josemaria Escrivá, em que consiste a vida cristã. Não há rosas sem espinhos, e o caminho até ao Céu não é uma senda sem dificuldades. De aí que sem a virtude cardeal da fortaleza nossas boas intenções acabariam sendo estéreis. E a perseverança faz parte da fortaleza. Anima-nos, em concreto, a ter as forças suficientes para tolerar com alegria as contradições.
A perseverança em grau extremo dá-se na cruz. Por isso a perseverança confere liberdade ao outorgar a possessão de si mesmo mediante o amor. A promessa de Cristo é indefectível: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida» (Lc 21,19) e isto é assim porque o que nos salva é a Cruz. É a força do amor que nos dá a cada um a paciente e gozosa aceitação da Vontade de Deus, quando esta —como acontece na Cruz— contraria num primeiro momento a nossa pobre vontade humana.
Só num primeiro momento, porque depois se liberta a desbordante energia da perseverança que nos leva a compreender a difícil ciência da cruz. Por isso, a perseverança gera paciência, que vai muito mais além do que a simples resignação. Mas, nada tem que ver com atitudes estoicas. A paciência contribui decididamente para entender que a Cruz, muito mais do que dor, é essencialmente amor.
Quem entendeu melhor que ninguém esta verdade salvadora, a nossa Mãe do Céu, nos ajudará também a nós a compreendê-la.
SANTO DO DIA
SÃO SATURNINO DE TOULOUSE
Santo Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. Sua vida pode ser confirmada em importantes documentos sobre a vida cristã na região da Gália, datados do ano 450. Esses documentos apontam Saturnino como primeiro Bispo de Toulouse. Esta região era marcada pela existência de algumas comunidades cristãs que resistiam ao paganismo. As frequentes brigas fazia com que o número de fiéis diminuíssem a cada dia. A chegada de Saturnino deu novo ânimo a vida destas comunidades católicas.
O missionário pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes ao cristianismo. Seu nome foi tão conhecido que logo consagrou-se bispo da região. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas, Saturnino continuou com o Santo Sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do evangelho.  Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo.
Foram presos e julgados. Como não quis ceder aos apelos dos pagãos, Saturnino foi amarrado pelos pés ao pescoço de um touro bravo e arrastado pelas ruas da cidade. São Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois e seu corpo foi abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas mulheres, dando-lhe sepultura em uma fossa muito profunda.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : As primeiras comunidades cristãs surgiram do esforço e do testemunho de homens e mulheres simples, mas que acreditavam piamente nas promessas do Cristo. Assim, quando olhamos hoje nossa religião, devemos ter consciência de que as coisas foram conquistadas com esforço e dependem de nossa boa vontade e trabalho para manterem sua fidelidade ao projeto original de Jesus.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO -28.NOVEMBRO DE 2017

BOM DIA EVANGELHO

28 DE NOVEMBRO DE 2017
300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico: Terça-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco na sua chegada a Mianmar. Foto: Edward Pentin / ACI Prensa
Vaticano, 27 Nov. 17 / 09:00 am (ACI).- O Papa Francisco já chegou a Mianmar depois de uma viagem de dez horas que o levou da Itália ao país asiático, onde fieis e cidadãos de diferentes confissões religiosas o esperam com grande interesse e alegria para uma visita que terá um caráter pastoral e evangélico em um momento de dificuldade especial.
O Santo Padre decolou às 22h10 do Aeroporto Internacional Roma-Fiumicino em um avião A 330 da aerolinha italiana Alitalia, e aterrissou às 13h30 (hora local de Mianmar) no Aeroporto Internacional de Yangun.
Durante o voo, o Papa se dirigiu aos jornalistas que o acompanharam no voo para agradecer a companhia deles e deseja-lhes um bom trabalho: “Boa noite e muito obrigado pela companhia. Obrigado pelo trabalho de vocês. Desejo-lhes uma boa estadia... dizem que lá faz muito calor, sinto muito. Que pelo menos seja frutuoso”, afirmou com bom humor.
Ao chegar ao aeroporto de Yangun, o Pontífice foi recebido pelas autoridades civis do país, lideradas pelo Ministro Delegado do Presidente da República, e religiosas, entre eles os Bispos da Igreja em Mianmar.

ORAÇÃO
 Ó Deus, fizestes de São Tiago das Marcas um grande arauto do Evangelho, para salvação das almas e para chamar os pecadores de volta ao caminho das virtudes; concedei que, por sua intercessão, purificados de todo pecado, alcancemos a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

EVANGELHO (LC 21,5-11)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como podemos ter vida feliz em meio às incertezas em face ao futuro? - Que valor damos às coisas deste mundo? - Temos serenidade e prudência para viver em meio às incertezas? - Sabemos valorizar a Palavra de Deus que nos consola e conforta? - Quando será que a humanidade vai entender que sem Deus nada somos, nada temos e nada podemos?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Não ficará pedra sobre pedra»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, escutamos com assombro a severa advertência do Senhor: «Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra» (Lc 21,6). Essas palavras de Jesus situam-se nas antípodas de uma denominada “cultura do progresso indefinido da humanidade”, ou, se preferimos, de uns quantos cabecilhas técnico-científicos e político-militares da espécie humana, em evolução imparável.
Desde onde? Até onde? Ninguém sabe, nem pode saber, com excepção, em última análise, de uma suposta matéria eterna que nega Deus, usurpando-o dos Seus atributos. Como tentam fazer-nos comungar com rodas de moinho aqueles que recusam comungar com a finitude e precariedade próprias da condição humana!
Nós, os discípulos do Filho de Deus feito homem, de Jesus, escutamos as Suas palavras e, fazendo-as muito nossas, meditamos nelas. Eis que nos diz: «Cuidado para não serdes enganados» (Lc 21,8). Quem no-lo diz é Aquele que veio para dar testemunho da verdade, afirmando que aqueles que são da verdade escutam a Sua voz.
E também nos garante: «Não será logo o fim» (Lc 21,9). O que, por um lado, quer dizer que dispomos de um tempo de salvação e que nos convém aproveitá-lo; e, por outro lado, que, de qualquer modo, o fim virá. Sim, Jesus virá «julgar os vivos e os mortos», como professamos no Credo.
Leitores de Meditando o Evangelho de hoje, queridos irmãos e amigos: em uns versículos mais adiante, do fragmento que agora comento, Jesus anima-nos e consola-nos com estas palavras que, em Seu nome, vos repito: «É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!» (Lc 21,19).
Respondendo com a energia de um hino cristão da Catalunha, exortamo-nos uns aos outros: «Perseveremos, pois já tocamos o Céu com a mão!»
SANTO DO DIA
SÃO TIAGO DAS MARCAS
Nasceu na região das Marcas, na Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos. Ficou órfão ainda menino e foi educado na vida cristã por um tio. Dedicou sua juventude para diplomar-se em Direito Civil.
Mas, a vontade de consagrar-se a Deus foi mais forte e o jovem tornou-se um franciscano, assumindo o nome de Tiago da Marcas, em homenagem a região onde tinha nascido. Foi discípulo de Bernardino de Sena, o grande pregador franciscano da época.
Tiago das Marcas consagrou sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem franciscana.
Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício à Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Fazia jejuns tão severos que precisou receber o sacramento da Unção seis vezes. Ainda assim chegou à idade de oitenta anos.  Faleceu em Nápoles, no dia 28 de novembro de 1476.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A simplicidade de vida marca a existência dos santos de Deus. Quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossa vida, o restante torna-se apenas detalhe que administramos de acordo com a inteligência que recebemos do nosso Criador. Viver de forma simples garante-nos a proximidade com Deus.

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domingo, 26 de novembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO -27.11.017

BOM DIA EVANGELHO

27 DE NOVEMBRO DE 2017
300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa.
Vaticano, 24 Nov. 17 / 03:50 pm (ACI).- Em uma audiência com os membros da Comissão Mista para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Assíria do Oriente, o Papa Francisco expressou seu desejo de continuar no caminho da unidade e recordou os cristãos perseguidos, mas também denunciou a violência dos extremistas.
“Podemos olhar com maior confiança o amanhã e pedir ao Senhor que o prosseguimento de vossos trabalhos contribua para aproximar aquele dia abençoado e tão esperado, no qual teremos a alegria de celebrar no mesmo altar a plena comunhão na Igreja de Cristo”.
O Santo Padre sublinhou o valor da Cruz e afirmou que o Crucificado ressuscitado “é a nossa salvação e a nossa própria vida: da sua cruz gloriosa brota a esperança e a paz, dela surge a unidade entre os sagrados mistérios que celebramos, mas também entre nós, que fomos batizados na mesma morte e ressurreição do Senhor”.
Ele também se referiu às perseguições que sofrem atualmente e as violências "perpetradas em nome de extremistas fundamentalistas".
“Situações com este trágico sofrimento acontecem mais facilmente em contextos de grande pobreza, injustiça e exclusão social, normalmente devido à instabilidade, fomentada pelos interesses externos, pelos conflitos, que recentemente provocaram situações de grave necessidade, originando verdadeiros e próprios desertos culturais e espirituais, nos quais é mais fácil manipular e incentivar o ódio”.
Ao mencionar os imigrantes, recordou que muitos enfrentam dificuldades para integrar-se posteriormente na sociedade e pediu que os cristãos estejam atentos a eles.
Francisco se despediu com o desejo de “curar completamente as feridas que no mundo de hoje se abrem pelos desastres das violências e das guerras".

ORAÇÃO 
Pai de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo missionário e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas palavras seja para a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

EVANGELHO (LC 21,1-4)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1 Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2 Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3 Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4 Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que valor dou aos bens materiais? - E minha oferta como é? - Nas estradas da vida há cenas que nos chocam, devido ao tamanho do sofrimento humano. Ter, gastar, sem partilhar, é triste! Em que consiste minha partilha? - Tenho sempre em mente que é preciso saber partilhar os bens e o que temos no coração, com os que encontramos pelas esquinas da vida? - Deus não se preocupa com a quantidade de nossa doação, mas com o amor que vai nela. Sei por amor em tudo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver»
Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez
(Barcelona, Espanha)
Hoje, como quase sempre, as coisas pequenas passam ignoradas, pequenas esmolas, sacrifícios pequenos, pequenas orações (jaculatórias), mas o que parece pequeno e sem importância constitui muitas vezes a trama e também o remate das obras-primas: tanto das grandes obras de arte como da obra máxima da santidade pessoal.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.
SANTO DO DIA
SÃO VIRGÍLIO
Nasceu na primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda. Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua terra natal. Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o Breve.
Mas, logo foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter sido pelos poderes políticos.
Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava, como poucos, as ciências matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus. Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO  :A natureza missionária da Igreja é perpetuada no tempo através do testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua vida para fazer o nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de são Vírgilio, que através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de Jesus entre aqueles que ainda não haviam tomado contato com a mensagem libertadora do Cristo.

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