Bom dia evangelho
15
de novembro de 2017 APARECIDA – 300 Anos de bênçãos e de graças
Dia Litúrgico:
Quarta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Cardeal
Orani João Tempesta / Foto: Facebook Cardeal Orani João Tempesta
RIO
DE JANEIRO, 14 Nov. 17 / 07:00 am (ACI).- Frente à iminente
votação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que em seu formato atual
inclui a ideologia de gênero, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João
Tempesta fez um alerta sobre os riscos que decorrem de tal ideologia e convocou
a sociedade a reagir.
“O
tempo urge!”, alertou o Purpurado em um recente artigo intitulado “‘Ideologia
de gênero’ na BNCC, do MEC”.
No
texto, exortou a refletir “com atenção a respeito do tema e, dentro da lei e da
ordem – meta importante a todo fiel cristão –, reajamos alertando os próximos e
assinando campanhas contrárias a essa introdução na BNCC”.
Segundo
o Cardeal Tempesta, caso o decreto da BNCC seja “deixado com as menções sobre a
ideologia de gênero, nos deixará à mercê de um futuro perigoso para a nossa
civilização”.
“As
pessoas sensatas, cientistas e também de fé já alertaram sobre esse erro
perigoso e que agora temos a ameaça de ser imposta sobre a nossa cultura uma
ideologia que destrói a sociedade em vista de uma dominação ditatorial”, advertiu.
A
ideologia de gênero e a educação no Brasil já estiveram no foco dos debates nos
últimos anos em razão do Plano Nacional e dos Planos Municipais de Educação,
tendo sido rejeitada na grande maioria desses, incluindo o nacional.
Entretanto,
conforme recordou o Arcebispo do Rio de Janeiro, “mesmo sendo rejeitado
amplamente em quase todas as Assembleias legislativas do Brasil, a Ideologia de
gênero vai entrando pelo judiciário ou por decretos executivos”.
Diante disso, reforçou a importância
do “nosso posicionamento neste momento crucial da história de nossa nação” e
convidou “todos os homens e mulheres, que tomarem conhecimento deste momento
histórico, a uma decisão firme e participativa (como muito se prega em qualquer
democracia) em favor do futuro próximo e remoto das novas gerações, por
conseguinte, da família e de toda a Humanidade ameaçada”.
ORAÇÃO
Dá-me, Senhor, um espírito aberto
e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E
também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha
inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração
constante e agradável em tua presença. Amém.
EVANGELHO (LC 17,11-19)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
11 Aconteceu que, caminhando para
Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12 Quando estava para
entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13
e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14 Ao vê-los, Jesus disse:
“Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam, aconteceu que
ficaram curados. 15 Um deles, ao perceber que estava curado, voltou
glorificando a Deus em alta voz; 16 atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por
terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.
17 Então Jesus lhe perguntou: “Não
foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18 Não houve quem voltasse
para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19 E disse-lhe:
“Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Por que encontramos tanta ingratidão em
nossas comunidades? - Custa muito ser grato a quem se preocupa em nos estender
a mão? - Tenho coração generoso para acolher meu próximo? - E minha gratidão
para com Deus, como a manifesto? - Deixemos hoje que um santo nos ajude na
reflexão, São Bernardo: “A ingratidão é o inimigo da alma: desvirtua o
merecimento, estraga as virtudes, corrompe os benefícios! A ingratidão é vento
abrasador que seca a fonte da benevolência divina”.(Padre Geraldo Rodrigues,
C.Ss.R)
«Prostrou-se aos pés de Jesus
e lhe agradeceu»
P. Conrad J.
MARTÍ i Martí OFM (Valldoreix, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus
passa perto de nós para nos fazer viver a cena mencionada mais acima, com um ar
realista, na pessoa de tantos marginalizados como há na nossa sociedade, os
quais se fixam nos cristãos para encontrar neles a bondade e o amor de Jesus.
Nos tempos do Senhor, os leprosos formavam parte do estamento dos
marginalizados. De fato, aqueles dez leprosos foram ao encontro de Jesus na
entrada de um povoado (cf. Lc 17,12), pois eles não podiam entrar nos povoados,
nem lhes estava permitido aproximar-se das pessoas («pararam a certa
distância»).
Com um pouco de imaginação, pode cada um de nós reproduzir a imagem dos marginalizados da sociedade, que têm nome como nós: imigrantes, drogados, delinquentes, doentes de aids, desempregados, pobres... Jesus quer restabelecê-los, remediar os seus sofrimentos, resolver os seus problemas; e pede-nos colaboração de forma desinteressada, gratuita, eficaz... por amor.
Além disso, tornamos mais presente em cada um de nós a lição que dá Jesus. Somos pecadores e necessitados de perdão, somos pobres que todo o esperam dele. Seríamos capazes de dizer como o leproso «Jesus, Mestre, tem compaixão de mim» (cf. Lc 17, 13) Sabemos recorrer a Jesus com uma oração profunda e confiante?
Imitamos o leproso curado, que volta a Jesus para lhe agradecer? De fato, só «Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz» (Lc 17,15). Jesus sente a falta dos outros nove: «Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?» (Lc 17,17). Santo Agostinho deixou a seguinte sentença: «Graças a Deus`: não há nada que alguém possa dizer com maior brevidade (...) nem fazer com maior utilidade que estas palavras». Portanto. nós, como agradecemos a Jesus o grande dom da vida, a nossa e a da família; a graça da fé, a santa Eucaristia, o perdão dos pecados...? Não acontece alguma vez que não lhe agradecemos pela Eucaristia, apesar de participar frequentemente nela? A Eucaristia é —não duvidemos— a nossa maior vivência de cada dia.
Com um pouco de imaginação, pode cada um de nós reproduzir a imagem dos marginalizados da sociedade, que têm nome como nós: imigrantes, drogados, delinquentes, doentes de aids, desempregados, pobres... Jesus quer restabelecê-los, remediar os seus sofrimentos, resolver os seus problemas; e pede-nos colaboração de forma desinteressada, gratuita, eficaz... por amor.
Além disso, tornamos mais presente em cada um de nós a lição que dá Jesus. Somos pecadores e necessitados de perdão, somos pobres que todo o esperam dele. Seríamos capazes de dizer como o leproso «Jesus, Mestre, tem compaixão de mim» (cf. Lc 17, 13) Sabemos recorrer a Jesus com uma oração profunda e confiante?
Imitamos o leproso curado, que volta a Jesus para lhe agradecer? De fato, só «Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz» (Lc 17,15). Jesus sente a falta dos outros nove: «Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?» (Lc 17,17). Santo Agostinho deixou a seguinte sentença: «Graças a Deus`: não há nada que alguém possa dizer com maior brevidade (...) nem fazer com maior utilidade que estas palavras». Portanto. nós, como agradecemos a Jesus o grande dom da vida, a nossa e a da família; a graça da fé, a santa Eucaristia, o perdão dos pecados...? Não acontece alguma vez que não lhe agradecemos pela Eucaristia, apesar de participar frequentemente nela? A Eucaristia é —não duvidemos— a nossa maior vivência de cada dia.
SANTO DO DIA
SANTO ALBERTO MAGNO
Nascido em 1206, na Alemanha,
Alberto pertencia à uma poderosa família de tradição militar. Piedoso desde a
infância, recebeu uma educação digna dos nobres. Aos dezesseis anos, foi para a
universidade de Pádua onde completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se
frade dominicano pregador. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que
teve que lecionar em praça pública.
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza.
Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.
Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.
Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.
Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza.
Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e toda a humanidade com a
sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico,
pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas.
Que usemos todos os esforços para tornarmos a vida social mais humana.
Coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos.
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net .cnbb.org.br
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