Papa durante a Missa. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
17 Nov. 17 / 08:55 am (ACI).- Para o Papa Francisco, “pensar na morte
faz bem” porque todos nós somos chamados a nos encontrarmos com o Senhor, por
isso convidou a pensar que a vida terrena
é momentânea.
Na
capela da Casa Santa Marta, onde celebra a Missa de manhã, comentou o Evangelho da
liturgia do dia, o qual menciona a segunda vinda de Cristo.
Francisco
afirmou que a Igreja quer que os homens pensem na morte
porque este chamado “acontecerá”. Por isso, “a Igreja atualmente nos diz: ‘Pare
um pouco, pare e pense na morte’”.
Ao
mesmo tempo, criticou que muitos funerais se tornem um evento social, onde até
se come e se bebe e acaba sendo “uma reunião a mais, para não pensar”. “E hoje
a Igreja, hoje o Senhor, com aquela bondade que é sua, diz a cada um de nós:
‘Pare, pare, nem todos os dias serão assim. Não se acostume como se esta fosse
a eternidade. Haverá um dia em que você será levado e o outro ficará, você será
levado’. É ir com o Senhor, pensar que a nossa vida terá fim. Isto faz bem”.
“Hoje
talvez seja o último dia, não sei, mas farei bem meu trabalho”. “Pensar na
morte não é uma fantasia ruim, é uma realidade. Se é feia ou não é feia,
depende de mim, como eu a penso, mas que ela chegará, chegará. E ali será o
encontro com o Senhor, esta será a beleza da morte, será o encontro com o
Senhor, será Ele a vir ao seu encontro, será Ele a dizer: ‘Vem, vem, abençoado
do meu Pai, vem comigo’”.
ORAÇÃO
Pai de justiça e bondade, que chamaste
São Edmundo para testemunhar a fé no vosso nome e dispuseste toda a vida dele
em função da evangelização, daí-nos seguir seus exemplos e nos converter sempre
mais ao vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 18,35-43)
O Senhor esteja convosco. Ele
está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.
35 Quando
Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmolas. 36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava
acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38 Então
o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39 As pessoas que
iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda:
“Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40 Jesus parou e mandou que levassem o
cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41 “Que queres que
eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42 Jesus
disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43 No mesmo instante, o
cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso,
todo o povo deu louvores a Deus.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - À primeira vista, que lição lhe dá o
Evangelho de hoje? - Procura se realizar, ser feliz, no contexto de vida que
Deus o colocou? - Estamos sempre atentos para ouvir e ver Deus que age em nossa
vida? - Nossa vida é repleta de cruzes. Será que rezamos o suficiente para
assumi-las com amor e dedicação em vista do Reino de Deus? - Mencione algumas
circunstâncias nas quais Deus passa por sua vida.
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«A tua fé te salvou»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès,
Barcelona, Espanha)
Hoje o cego
Bartimeu (cf. Mc 10,46) dá-nos toda uma lição de fé, manifestada com franca
simplicidade perante Cristo. Quantas vezes nos seria útil repetir a mesma
exclamação de Bartimeu!: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc
18,37). É tão proveitoso para a nossa alma sentir-nos indigentes! O fato é que
o somos, mas, infelizmente, poucas vezes o reconhecemos de verdade. E..., claro
está: fazemos o ridículo. São Paulo adverte-nos: «Que tens que não tenhas
recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se
não o tivesses recebido?» (1Cor 4,7).
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o «mandarem ficar calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc 18,39). Que maravilha! Apetece dizer: —Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples -sem preconceitos- de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: «Mandou que lhe trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: «Que queres que eu te faça?» (Lc 18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não: «Senhor, que eu veja!». (Lc 18,41). Dito e feito: «Vê! A tua fé te salvou» (Lc 18,42). Assim, pois, —a fé, se é forte, defende toda a casa— (Santo Ambrósio), quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele, se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se encontrar por este Deus que —movido pelo afeto de Pai— nos procura sempre. Deus não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o «mandarem ficar calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc 18,39). Que maravilha! Apetece dizer: —Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples -sem preconceitos- de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: «Mandou que lhe trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: «Que queres que eu te faça?» (Lc 18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não: «Senhor, que eu veja!». (Lc 18,41). Dito e feito: «Vê! A tua fé te salvou» (Lc 18,42). Assim, pois, —a fé, se é forte, defende toda a casa— (Santo Ambrósio), quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele, se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se encontrar por este Deus que —movido pelo afeto de Pai— nos procura sempre. Deus não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
SANTO DO DIA
SANTO EDMUNDO

Era um tempo
duríssimo para toda a Inglaterra, agredida constantemente pelos bárbaros
dinamarqueses que invadiam a saqueavam seus vilarejos. No ano de 869, os
dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para
defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os
invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como
prisioneiro de seus opositores.
Os
dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a
coroa, caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta
por duas vezes. Dessa maneira selou seu destino. Morreu traspassado pelas
flechas dos bárbaros pagãos, no dia 20 de novembro de 870.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A defesa da fé cristã custou a vida de
muitos homens e mulheres ao longo da história. O sangue dos mártires irriga a
vida da Igreja e faz brotar continuamente novos missionários para a propagação
da Boa Nova. Ainda hoje somos chamados a buscar a união profunda com Cristo,
fazendo dele a grande referência da nossa vida.
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eVANGELI.NET – cNBB.ORG.BR
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