domingo, 26 de novembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO -27.11.017

BOM DIA EVANGELHO

27 DE NOVEMBRO DE 2017
300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa.
Vaticano, 24 Nov. 17 / 03:50 pm (ACI).- Em uma audiência com os membros da Comissão Mista para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Assíria do Oriente, o Papa Francisco expressou seu desejo de continuar no caminho da unidade e recordou os cristãos perseguidos, mas também denunciou a violência dos extremistas.
“Podemos olhar com maior confiança o amanhã e pedir ao Senhor que o prosseguimento de vossos trabalhos contribua para aproximar aquele dia abençoado e tão esperado, no qual teremos a alegria de celebrar no mesmo altar a plena comunhão na Igreja de Cristo”.
O Santo Padre sublinhou o valor da Cruz e afirmou que o Crucificado ressuscitado “é a nossa salvação e a nossa própria vida: da sua cruz gloriosa brota a esperança e a paz, dela surge a unidade entre os sagrados mistérios que celebramos, mas também entre nós, que fomos batizados na mesma morte e ressurreição do Senhor”.
Ele também se referiu às perseguições que sofrem atualmente e as violências "perpetradas em nome de extremistas fundamentalistas".
“Situações com este trágico sofrimento acontecem mais facilmente em contextos de grande pobreza, injustiça e exclusão social, normalmente devido à instabilidade, fomentada pelos interesses externos, pelos conflitos, que recentemente provocaram situações de grave necessidade, originando verdadeiros e próprios desertos culturais e espirituais, nos quais é mais fácil manipular e incentivar o ódio”.
Ao mencionar os imigrantes, recordou que muitos enfrentam dificuldades para integrar-se posteriormente na sociedade e pediu que os cristãos estejam atentos a eles.
Francisco se despediu com o desejo de “curar completamente as feridas que no mundo de hoje se abrem pelos desastres das violências e das guerras".

ORAÇÃO 
Pai de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo missionário e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas palavras seja para a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

EVANGELHO (LC 21,1-4)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1 Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2 Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3 Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4 Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que valor dou aos bens materiais? - E minha oferta como é? - Nas estradas da vida há cenas que nos chocam, devido ao tamanho do sofrimento humano. Ter, gastar, sem partilhar, é triste! Em que consiste minha partilha? - Tenho sempre em mente que é preciso saber partilhar os bens e o que temos no coração, com os que encontramos pelas esquinas da vida? - Deus não se preocupa com a quantidade de nossa doação, mas com o amor que vai nela. Sei por amor em tudo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver»
Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez
(Barcelona, Espanha)
Hoje, como quase sempre, as coisas pequenas passam ignoradas, pequenas esmolas, sacrifícios pequenos, pequenas orações (jaculatórias), mas o que parece pequeno e sem importância constitui muitas vezes a trama e também o remate das obras-primas: tanto das grandes obras de arte como da obra máxima da santidade pessoal.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.
SANTO DO DIA
SÃO VIRGÍLIO
Nasceu na primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda. Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua terra natal. Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o Breve.
Mas, logo foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter sido pelos poderes políticos.
Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava, como poucos, as ciências matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus. Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO  :A natureza missionária da Igreja é perpetuada no tempo através do testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua vida para fazer o nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de são Vírgilio, que através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de Jesus entre aqueles que ainda não haviam tomado contato com a mensagem libertadora do Cristo.

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