BOM DIA EVANGELHO
27
DE NOVEMBRO DE 2017
300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico:
Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa.
Vaticano,
24 Nov. 17 / 03:50 pm (ACI).- Em uma audiência com os membros da
Comissão Mista para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica
e a Igreja Assíria do Oriente, o Papa Francisco expressou seu desejo de
continuar no caminho da unidade e recordou os cristãos perseguidos, mas também
denunciou a violência dos extremistas.
“Podemos
olhar com maior confiança o amanhã e pedir ao Senhor que o prosseguimento de
vossos trabalhos contribua para aproximar aquele dia abençoado e tão esperado,
no qual teremos a alegria de celebrar no mesmo altar a plena comunhão na Igreja
de Cristo”.
O
Santo Padre sublinhou o valor da Cruz e afirmou que o Crucificado ressuscitado
“é a nossa salvação e a nossa própria vida:
da sua cruz gloriosa brota a esperança e a paz, dela surge a unidade entre os
sagrados mistérios que celebramos, mas também entre nós, que fomos batizados na
mesma morte e ressurreição do Senhor”.
Ele
também se referiu às perseguições que sofrem atualmente e as violências
"perpetradas em nome de extremistas fundamentalistas".
“Situações
com este trágico sofrimento acontecem mais facilmente em contextos de grande
pobreza, injustiça e exclusão social, normalmente devido à instabilidade,
fomentada pelos interesses externos, pelos conflitos, que recentemente
provocaram situações de grave necessidade, originando verdadeiros e próprios desertos
culturais e espirituais, nos quais é mais fácil manipular e incentivar o ódio”.
Ao
mencionar os imigrantes, recordou que muitos enfrentam dificuldades para
integrar-se posteriormente na sociedade e pediu que os cristãos estejam atentos
a eles.
Francisco
se despediu com o desejo de “curar completamente as feridas que no mundo de
hoje se abrem pelos desastres das violências e das guerras".
ORAÇÃO
Pai de bondade, pela inspiração de São Vírgilio, aumentai em nós o zelo
missionário e infundi em nós o Espírito Santo, para que todas as nossas
palavras seja para a glória do vosso nome. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 21,1-4)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, 1 Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando
ofertas no tesouro do Templo. 2 Viu também uma pobre viúva que depositou duas
pequenas moedas. 3 Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre
viúva ofertou mais do que todos. 4 Pois todos eles depositaram, como oferta
feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou
tudo quanto tinha para viver”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que valor dou aos bens materiais? - E
minha oferta como é? - Nas estradas da vida há cenas que nos chocam, devido ao
tamanho do sofrimento humano. Ter, gastar, sem partilhar, é triste! Em que
consiste minha partilha? - Tenho sempre em mente que é preciso saber partilhar
os bens e o que temos no coração, com os que encontramos pelas esquinas da
vida? - Deus não se preocupa com a quantidade de nossa doação, mas com o amor
que vai nela. Sei por amor em tudo?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Mas ela, da sua pobreza,
ofereceu tudo que tinha para viver»
Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, como
quase sempre, as coisas pequenas passam ignoradas, pequenas esmolas,
sacrifícios pequenos, pequenas orações (jaculatórias), mas o que parece pequeno
e sem importância constitui muitas vezes a trama e também o remate das
obras-primas: tanto das grandes obras de arte como da obra máxima da santidade
pessoal.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.
SANTO DO DIA
SÃO VIRGÍLIO
Nasceu na
primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de
Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda.
Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua
terra natal. Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o
Breve.
Mas, logo
foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese
foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e
doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o
processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou
esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era
a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter
sido pelos poderes políticos.
Virgílio era
homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava, como poucos, as ciências
matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus.
Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse
rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de
Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos
fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A natureza missionária da Igreja é perpetuada no tempo através
do testemunho e trabalhos de homens e mulheres que dedicaram sua vida para
fazer o nome de Jesus conhecido entre os povos. Assim foi a vida de são
Vírgilio, que através de incansável apostolado, espalhou a boa nova de Jesus
entre aqueles que ainda não haviam tomado contato com a mensagem libertadora do
Cristo.
TJL@ ACIDIGITAL.COM – A12.COM – ARQrIO.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário