BOM DIA EVANGELHO
21
DE NOVEMBRO DE 2017
Dia Litúrgico:
Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Papa
durante a Missa. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
19 Nov. 17 / 10:00 am (ACI).- “Amar o pobre significa lutar contra
todas as pobrezas, espirituais e materiais”, afirmou o Papa Francisco durante
a Missa por ocasião do 1º. Dia Mundial dos
Pobres instituído pelo mesmo Pontífice.
Na
manhã de hoje, Francisco presidiu uma Eucaristia em que muitos pobres
participaram e também disse que “Nos pobres manifesta-se a presença de Jesus,
que, sendo rico, se fez pobre”.
“Por
isso neles, na sua fragilidade, há uma força salvífica. E, se aos olhos do
mundo têm pouco valor, são eles que nos abrem o caminho para o Céu, são o nosso
passaporte para o paraíso”.
Ao
comentar o Evangelho do dia, o qual nos traz a parábola dos talentos, pediu
"reconhecer" que somos "talentosos aos olhos de Deus".
“É
por isso que ninguém pode ser considerado inútil, ninguém pode acreditar que é
tão pobre que não possa dar algo aos outros. Nós fomos escolhidos e abençoados
por Deus, que deseja dar-nos os seus dons, muito mais do que o pai ou a mãe
querem para os seus filhos. E Deus, aos olhos de Quem nenhum filho pode ser
descartado, confia uma missão a cada um”.
Francisco
expressou que “muitas vezes também nos parece não ter feito nada de mal e com
isso nos contentamos, presumindo que somos bons e justos. Mas, assim, corremos
o risco de nos comportar como o servo mau: também ele não fez nada de mal, não
estragou o talento, aliás, guardou-o bem na terra”.
O
Santo Padre também disse que “não é fiel a Deus quem se preocupa apenas em
conservar, em manter os tesouros do passado”.
Nesse
sentido, “a omissão é também o grande pecado contra os pobres”. “É olhar para o
outro lado quando o irmão está em necessidade, é mudar de canal, logo que um
problema sério nos indispõe, é também indignar-se com o mal mas sem fazer nada.
Deus, porém, não nos perguntará se sentimos justa indignação, mas se fizemos o
bem”.
Segundo
o Bispo de Roma, que denunciou o pecado da "indiferença" em relação
aos pobres, "a verdadeira fortaleza" não é "punhos cerrados e
braços cruzados, mas mãos operosas e estendidas aos pobres, à carne ferida do
Senhor".
ORAÇÃO
Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Gelásio Primeiro governasse todo o vosso
povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os
pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho
da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
EVANGELHO (MT 12,46-50)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 46 enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos
ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus:
“Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48 Jesus
perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”
49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus
irmãos. 50 Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Qual é a vontade de Deus a seu respeito? - Tem consciência de que
Deus lhe dá os meios para a cumprir com fidelidade e perseverança? - Será que
estamos preparados para as adversidades da vida? - Como nos preparamos para
elas? - Quando estava ensinando, os mais importantes para Jesus eram os que o
ouviam. Sabemos dar o devido valor às pessoas com as quais temos algum
compromisso de fé?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«O Filho do Homem veio
procurar e salvar o que estava perdido»
Rev. D. Enric RIBAS i Baciana (Barcelona, Espanha)
Hoje, Zaqueu
sou eu. Esse personagem era rico e chefe dos publicanos; eu tenho mais do que
necessito e também muitas vezes atuo como um publicano e esqueço-me de Cristo.
Jesus, entre a multidão, procura Zaqueu; hoje, no meio deste mundo,
precisamente procura-me a mim: «Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua
casa»(Lc 19,5).
Zaqueu deseja ver a Jesus; não o conseguirá sem esforçar-se e sobe a árvore. Quisera eu ver tantas vezes a ação de Deus! Mas não sei se estou verdadeiramente disposto a fazer o ridículo obrando como Zaqueu. A disposição do chefe de publicanos de Jericó é necessária para que Jesus possa agir; se não se apressa, pode perder a única oportunidade de ser tocado por Deus e assim, ser salvado. Possívelmente, eu tive muitas ocasiões de encontrar-me com Jesus, e talvez vendo que já era hora de ser corajoso, de sair de casa, de encontrar-me com Ele e de convidá-lo a entrar no meu interior, para que Ele possa dizer também de mim: «Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,9-10).
Zaqueu deixa entrar a Jesus na sua casa e no seu coração, ainda que não se sente digno dessa visita. Nele a conversão é total: começa pela renúncia à ambição de riquezas, continua com o propósito de partilhar os seus bens e termina com uma vontade firme de fazer justiça, corrigir os pecados que cometeu. Pode que Jesus me este pedindo algo parecido desde faz tempo, mas eu não quero escutar e faço ouvidos surdos; necessito converter-me.
Dizia São Máximo: «Nada há mais querido e agradável a Deus como a conversão dos homens a Ele com um arrependimento sincero». Que Ele me ajude hoje a fazê-lo realidade.
Zaqueu deseja ver a Jesus; não o conseguirá sem esforçar-se e sobe a árvore. Quisera eu ver tantas vezes a ação de Deus! Mas não sei se estou verdadeiramente disposto a fazer o ridículo obrando como Zaqueu. A disposição do chefe de publicanos de Jericó é necessária para que Jesus possa agir; se não se apressa, pode perder a única oportunidade de ser tocado por Deus e assim, ser salvado. Possívelmente, eu tive muitas ocasiões de encontrar-me com Jesus, e talvez vendo que já era hora de ser corajoso, de sair de casa, de encontrar-me com Ele e de convidá-lo a entrar no meu interior, para que Ele possa dizer também de mim: «Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,9-10).
Zaqueu deixa entrar a Jesus na sua casa e no seu coração, ainda que não se sente digno dessa visita. Nele a conversão é total: começa pela renúncia à ambição de riquezas, continua com o propósito de partilhar os seus bens e termina com uma vontade firme de fazer justiça, corrigir os pecados que cometeu. Pode que Jesus me este pedindo algo parecido desde faz tempo, mas eu não quero escutar e faço ouvidos surdos; necessito converter-me.
Dizia São Máximo: «Nada há mais querido e agradável a Deus como a conversão dos homens a Ele com um arrependimento sincero». Que Ele me ajude hoje a fazê-lo realidade.
SANTO DO DIA
SÃO GELÁSIO I
Nascido em
Roma, Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de
personalidade forte. Cristão fervoroso, era conselheiro papal.
Em 492 ele
foi eleito para assumir a cátedra de Pedro, mas seu pontificado foi muito
conturbado por causas de problemas políticos. Papa Gelásio lutou para
manutenção da doutrina, enfrentando heresias como o pelagianismo. Foi o
primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do Bispo de Roma sobre toda
a Igreja. Deixou isso claro em uma carta na qual se faz uma nítida distinção
entre poder político e poder religioso.
Organizou e
presidiu o sínodo de 494, no qual foi aprovada a grande renovação litúrgica da
Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano para uniformizar as
funções e ritos das várias Igrejas. Trata-se do decreto que levou o seu nome,
contendo cerca de cinquenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para
recitar durante a missa. Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que
seus clérigos fizessem o mesmo. Por sua caridade, foi chamado "Papa dos
pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : São Gelásio foi um defensor da fé e um amigo dos pobres. Sua
alegria era fazer o nome de Jesus conhecido e o povo de Deus ser reconhecido e
dignificado. Lutou por uma liturgia unificada e por uma doutrina harmônica.
Nele, podemos encontrar modelo para nossa própria ação cristã.
TJL@- ACIDIGITAL.CO M A12.COM –
EVANGELI.NET
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