Papa
Francisco almoçando com um grupo de pessoas pobres. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
16 Nov. 17 / 09:50 am (ACI).- Milhares de pessoas em situação de
exclusão e pobres participarão da Missa celebrada pelo Papa Francisco por
ocasião do primeiro Dia Mundial dos Pobres em Roma, no domingo, 19 de novembro.
Depois
da celebração da Eucaristia, 1500 pessoas participarão de um
almoço de comemoração na Sala Paulo VI junto com o Santo Padre, enquanto outras
2500 pessoas serão recebidas em diferentes seminários e colégios católicos de
Roma para participar também de um almoço.
Os
necessitados serão acompanhados pelas pessoas das associações voluntárias de
Roma, Lazio e diversas dioceses do mundo, que se encontrarão na Basílica de São
Pedro para participar da Missa.
Servirão
aos pobres 40 diáconos da Diocese de Roma e cerca de 150 voluntários das
paróquias das dioceses.
Este
Dia foi organizado com a colaboração do Pontifício Conselho para a Promoção da
Nova Evangelização com Cáritas, a Comunidade de Santo Egídio, a Ordem de Malta,
Novos Horizontes, a Comunidade de João XXIII, a Associação Fratello 2016, Opere
Antoniane de Roma, ACLI Roma e os Grupos de Voluntariado.
O
cardápio que será servido na Sala Paulo VI será preparado pelo restaurante ‘Al
Pioppeto’, com diferentes pratos tradicionais da cozinha italiana.
A
Banda de Música da Gendarmaria Vaticana e o coral ‘Le Dolci Note’ animarão o
almoço.
A
celebração do Dia Mundial dos Pobres surgiu a partir de um grande desejo do
Papa Francisco, depois do encerramento do Jubileu da Misericórdia, com o
objetivo de que toda a comunidade cristã se sinta chamada a ajudar os pobres,
os fracos, os homens e mulheres cuja dignidade foi desrespeitada.
ORAÇÃO
Ó Senhor, que amaste santa Gertrudes com amor eterno, falando a seu
coração, dá-me ouvidos para escutar a tua voz e fé para responder a teu
chamado, com entrega comparável a essa apaixonada de tua sabedoria eterna. Por
Cristo Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 17,20-25)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 20os fariseus
perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus
respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer:
‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.
22E Jesus disse aos discípulos: “Dias
virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver.
23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem
correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu,
assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá
sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Nota em primeiro lugar que sem
sacrifício não pode existir Reino? - No seu entender, em que consiste o Reino
prometido por Jesus? - Como se preparar para o Reino de Deus? - Lembra-se
sempre de que o Reino é dos simples, dos humildes, dos que servem a Deus? -
Cada vez que agimos com bondade, com doçura, com simplicidade de coração,
começa a acontecer o Reino de Deus em nós, não é assim?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«O Reino de Deus está no meio
de vós»
Fray Josep Mª
MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)
Hoje, os fariseus perguntam a Jesus uma coisa
que interessou sempre como uma mistura de interesse, curiosidade, medo...:
Quando virá o Reino de Deus? Quando será o dia definitivo, o fim do mundo, o
retorno de Cristo para julgar aos vivos e aos mortos no juízo final?
Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».
O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.
Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.
São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.
Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».
O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.
Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.
São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.
SANTO DO DIA
SANTA GERTRUDES
Nascida na
Saxônia, em 1256, era filha de fervorosos pais cristãos. Aos cinco anos de
idade foi entregue do mosteiro cisterciense de Helfa, onde cresceu adquirindo
grande cultura cristã. Possuidora de grande carisma místico tornou-se religiosa
consagrada.
Gertudres revelou-se como uma profunda mística. Sua vida contemplativa era sinal de perseverança para as outras religiosas. Aos vinte e cinco anos de idade teve a primeira das visões que, como ela mesma narrou, transformaram sua vida. Toda a sua rica experiência transcreveu e reuniu no livro "Mensageiro do Divino amor", talvez a mais importante obra cristã de teologia mística.
A união com Cristo vivo constitui a essência de suas aspirações e de suas experiências místicas. Este amor tão próximo à humanidade de Cristo levou-a a descobrir a devoção ao Sagrado Coração, constituindo-se numa das iniciadoras de seu culto. Mas para ela o coração significa “toda a pessoa do Verbo feio carne, que o desejo de união leva a atingir no seu coração, onde se encerra toda a virtude da divindade”.
Mais tarde foi eleita abadessa, cargo que exerceu até o fim de seus dias. Adoeceu e sofreu muitas dores físicas por mais de dez anos. Faleceu em 1302.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Gertudres revelou-se como uma profunda mística. Sua vida contemplativa era sinal de perseverança para as outras religiosas. Aos vinte e cinco anos de idade teve a primeira das visões que, como ela mesma narrou, transformaram sua vida. Toda a sua rica experiência transcreveu e reuniu no livro "Mensageiro do Divino amor", talvez a mais importante obra cristã de teologia mística.
A união com Cristo vivo constitui a essência de suas aspirações e de suas experiências místicas. Este amor tão próximo à humanidade de Cristo levou-a a descobrir a devoção ao Sagrado Coração, constituindo-se numa das iniciadoras de seu culto. Mas para ela o coração significa “toda a pessoa do Verbo feio carne, que o desejo de união leva a atingir no seu coração, onde se encerra toda a virtude da divindade”.
Mais tarde foi eleita abadessa, cargo que exerceu até o fim de seus dias. Adoeceu e sofreu muitas dores físicas por mais de dez anos. Faleceu em 1302.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A
vida contemplativa foi a forma escolhida por Santa Gertrudes para dedicar-se a
Deus. Versada em Sagradas Escrituras, devotava a maior parte de seu tempo à
oração e à contemplação da paixão de Jesus e da eucaristia. Foi, sem dúvida,
uma das grandes místicas de seu tempo.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – CNBB.ORG.BR
– EVANGELI.NET
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