BOM DIA EVANGELHO
10
DE NOVEMBRO DE 2017 - 300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico:
Sexta-feira da 31ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco na Audiência Geral. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
08 Nov. 17 / 12:30 pm (ACI).- Como já havia anunciado há alguns dias,
o Papa Francisco deu início a um novo ciclo de catequeses sobre a “Santa Missa”. Nesta ocasião, explicou as razões que
o levaram a escolher este tema.
“A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso
no qual Jesus Cristo, nossa vida,
se faz presente. Participar da Missa ‘é viver uma outra vez a paixão e a morte
redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor se faz presente sobre o altar
para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo’”, disse Francisco.
A
seguir, o texto completo da catequese do Papa:
Queridos
irmãos e irmãs, bom dia!
Iniciamos
hoje uma nova série de catequeses, que dirigirá o olhar para o “coração”
da Igreja, isso é, a Eucaristia. É fundamental
para nós cristãos compreender bem o valor e o significado da Santa Missa, para
viver sempre mais plenamente a nossa relação com Deus.
Não
podemos esquecer o grande número de cristãos que, no mundo inteiro, em dois mil
anos de história, resistiram até a morte para defender a Eucaristia; e quantos,
ainda hoje, arriscam a vida para participar da Missa dominical. No ano 304,
durante as perseguições de Diocleciano, um grupo de cristãos, do norte da
África, foram surpreendidos enquanto celebravam a Missa em uma casa e foram
presos. O próconsul romano, no interrogatório, perguntou a eles porque o
fizeram, sabendo que era absolutamente proibido. E eles responderam: “Sem o
domingo não podemos viver”, que queria dizer: se não podemos celebrar a
Eucaristia, não podemos viver, a nossa vida cristã morreria.
De
fato, Jesus disse aos seus discípulos: “Se não comerdes a carne do Filho do
homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a
minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia” (Jo 6, 53-54)
Aqueles
cristãos do norte da África foram assassinados porque celebravam a Eucaristia.
Deixaram o testemunho que se pode renunciar à vida terrena pela Eucaristia,
porque essa nos dá a vida eterna, tornando-nos partícipes da vitória de Cristo
sobre a morte. Um testemunho que nos interpela a todos e pede uma resposta
sobre o que significa para cada um de nós participar do Sacrifício da Missa e
nos aproximarmos da Mesa do Senhor. Estamos procurando aquela fonte que “traz
água viva” para a vida eterna?, que faz da nossa vida um sacrifício espiritual
de louvor e de agradecimento e faz de nós um só corpo com Cristo? Este é o
sentido mais profundo da santa Eucaristia, que significa “agradecimento”:
agradecimento a Deus Pai, Filho e Espírito Santo que nos envolve e nos
transforma na sua comunhão de amor.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Leão Magno
governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai,
por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas,
guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (LC 16,1-8)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem
rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o
chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua
administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.
3O
administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração.
Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah!
Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for
afastado da administração’.
5Então ele
chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro:
‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O
administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve
cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu:
‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve
oitenta’.
8E o senhor
elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito,
os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da
luz”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como devemos administrar os bens que
nos foram confiados? - Sabemos prestar contas dos bens tanto materiais como
espirituais? - Não nos tornamos às vezes agressivos? - Procuramos ser espertos
para realizar o bem na mesma proporção que o administrador da parábola o foi
para seu interesse pessoal? - Estamos atentos a não prejudicar outras pessoas
com nosso modo de agir?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Os filhos deste mundo são
mais espertos (...) em seus negócios do que os filhos da luz.»
Mons. Salvador CRISTAU i Coll Obispo Auxiliar de Terrassa
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho
nos apresenta uma questão surpreendente à primeira vista. Com efeito, diz o
texto de São Lucas: «E o proprietário admirou a astúcia do administrador,
porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no
trato com seus semelhantes» (Lc 16,8).
Evidentemente, não se nos propõe aqui que sejamos injustos em nossas relações, e menos ainda com o Senhor. Não se trata, não obstante, de um louvor à estafa que comete o administrador. O que Jesus manifesta com seu exemplo é una queixa pela habilidade em solucionar os assuntos deste mundo e a falta de verdadeiro engenho dos filhos da luz na construção do Reino de Deus: «E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes» (Lc 16,8).
Tudo isso nos mostra - mais uma vez!- que o coração do homem continua tendo os mesmos limites e pobrezas de sempre. Na atualidade falamos de tráfico de influências, de corrupção, de enriquecimentos indevidos, de falsificação de documentos... Mais ou menos como na época de Jesus.
Mas a questão que tudo isto nos propõe é dupla: Por acaso pensamos que podemos enganar a Deus com nossas aparências, com nossa mediocridade como cristãos? E, ao falar de astúcia, teríamos também que falar de interesses. Estamos interessados realmente no Reino de Deus e sua justiça? É frequente a mediocridade em nossa resposta como filhos da luz? Jesus disse também que ali onde esteja nosso tesouro estará nosso coração (cf. Mt 6,21). Qual é nosso tesouro na vida? Devemos examinar nossos anelos para conhecer onde está nosso tesouro... Diz-nos Santo Agostinho: «Teu anelo contínuo é tua voz contínua. Se deixas de amar calará tua voz, calará teu desejo».
Talvez hoje, ante o Senhor, teremos que questionar qual deve ser nossa astúcia como filhos da luz, isto é, dizer nossa sinceridade nas relações com Deus e com nossos irmãos. «Na realidade, a vida é sempre uma opção: entre honestidade e desonestidade, entre fidelidade e infidelidade, entre bem e mal (...). Com efeito, diz Jesus: É preciso decidir-se» (Bento XVI).
Evidentemente, não se nos propõe aqui que sejamos injustos em nossas relações, e menos ainda com o Senhor. Não se trata, não obstante, de um louvor à estafa que comete o administrador. O que Jesus manifesta com seu exemplo é una queixa pela habilidade em solucionar os assuntos deste mundo e a falta de verdadeiro engenho dos filhos da luz na construção do Reino de Deus: «E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes» (Lc 16,8).
Tudo isso nos mostra - mais uma vez!- que o coração do homem continua tendo os mesmos limites e pobrezas de sempre. Na atualidade falamos de tráfico de influências, de corrupção, de enriquecimentos indevidos, de falsificação de documentos... Mais ou menos como na época de Jesus.
Mas a questão que tudo isto nos propõe é dupla: Por acaso pensamos que podemos enganar a Deus com nossas aparências, com nossa mediocridade como cristãos? E, ao falar de astúcia, teríamos também que falar de interesses. Estamos interessados realmente no Reino de Deus e sua justiça? É frequente a mediocridade em nossa resposta como filhos da luz? Jesus disse também que ali onde esteja nosso tesouro estará nosso coração (cf. Mt 6,21). Qual é nosso tesouro na vida? Devemos examinar nossos anelos para conhecer onde está nosso tesouro... Diz-nos Santo Agostinho: «Teu anelo contínuo é tua voz contínua. Se deixas de amar calará tua voz, calará teu desejo».
Talvez hoje, ante o Senhor, teremos que questionar qual deve ser nossa astúcia como filhos da luz, isto é, dizer nossa sinceridade nas relações com Deus e com nossos irmãos. «Na realidade, a vida é sempre uma opção: entre honestidade e desonestidade, entre fidelidade e infidelidade, entre bem e mal (...). Com efeito, diz Jesus: É preciso decidir-se» (Bento XVI).
SÃO LEÃO MAGNO
Leão nasceu por volta do ano 400, perto da
cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e em 430 já era arcediácono e
conselheiro dos Papas Celestino I e Xisto III. Após a morte deste último, em
440, Leão assumiu o governo da Igreja.
Eram tempos difíceis. A vida interna da Igreja enfrentava divisões e externamente a fé era ameaçada pelas invasões bárbaras. O Papa Leão soube conduzir a situação com calma e impediu a ruína da instituição.
Na esfera espiritual, ele permaneceu firme defendendo as verdades do catolicismo frente às grandes heresias. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a Flaviano". Temos guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã.
Já no plano material era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação.
O Livro dos Papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na basílica de São Pedro em Roma.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Eram tempos difíceis. A vida interna da Igreja enfrentava divisões e externamente a fé era ameaçada pelas invasões bárbaras. O Papa Leão soube conduzir a situação com calma e impediu a ruína da instituição.
Na esfera espiritual, ele permaneceu firme defendendo as verdades do catolicismo frente às grandes heresias. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a Flaviano". Temos guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã.
Já no plano material era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação.
O Livro dos Papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na basílica de São Pedro em Roma.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :
Leão I foi chamado de Magno pelo fato de ter sido um dos maiores
pontífices da história do cristianismo.Embora pouco se saiba sobre sua
biografia anterior ao período que ocupou a Cátedra de Pedro, é venerado por sua
profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como
relatam os historiadores e teólogo.
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