Mensagem de vídeo do Papa Francisco. Foto: Captura
do Youtube
VATICANO,
13 Nov. 17 / 02:00 pm (ACI).- O Papa Francisco assegurou que a
família é uma instituição essencial para a sociedade, pois é o melhor antídoto
contra os individualismos extremos e egoístas.
O
Santo Padre fez essa afirmação em uma mensagem de vídeo dirigida aos
participantes do III Simpósio Internacional sobre a Exortação Apostólica Amoris
laetitia, convocada pela Pastoral da Família da Conferência Episcopal Italiana.
Em
sua mensagem, o Pontífice assinalou que “o amor entre homem e mulher é uma das
experiências humanas mais férteis, é fermento da cultura do encontro e traz ao
mundo de hoje uma injeção de socialização”.
Destacou
um fragmento da Exortação Apostólica, no qual afirma que “o bem da família é
decisivo para o futuro do mundo e da Igreja”.
Nesse
sentido, indicou que “a família que nasce do matrimônio gera grandes vínculos
que funcionam como o antídoto mais eficaz contra o individualismo, embora
também no caminho do amor conjugal e da vida familiar
surjam situações que exigem escolhas complexas que devem ser tomadas com
retidão”.
Francisco
sublinhou a importância do acompanhamento pastoral aos pais e esposos. “É
importante não deixar os cônjuges sozinhos, os pais, devemos acompanhá-los no
esforço de aplicar o Evangelho nas situações concretas da vida”, porque, “na
realidade doméstica, às vezes há obstáculos concretos que devem ser abordados
com cautela por parte de cada um”.
ORAÇÃO
Deus, nosso
Pai, Santa Isabel foi um conforto para os pobres e defensora dos desesperados.
A ninguém negava sua caridade e o apoio nas horas difíceis. Colocou a serviço
dos necessitados todas as suas riquezas. Transformai também o nosso interior,
para que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o foi para o seu
tempo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 17,26-37)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias
do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento,
até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos
eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam,
plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover
fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o
Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça
para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte
para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai
perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nessa noite, dois
estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres
estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens
estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos
perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o
cadáver, aí se reunirão os abutres”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus é claro e firme em seus
ensinamentos. Isso assusta a muitos? - Não é um alerta objetivo que ele quer
fazer? - Seria justo alguém agir com maldade e querer receber o prêmio dos
justos? - Você procura preencher os espaços vazios de seu coração com obras de
bem? - Procura em tudo dar sentido à vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Quem procurar salvar a vida,
vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la»
Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort, Lleida, Espanha)
Hoje, no
contexto predominante de uma cultura materialista, muitos agem como nos tempos
de Noé: «Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se»(Lc 17,27);acontecerá
como nos dias de Ló: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e
construíam» (Lc 17,28). Com uma visão tão míope, a aspiração suprema de muitos
reduz-se a sua própria vida física temporal e, em conseqüência, todo seu
esforço orienta-se a conservar essa vida, a protege-la e enriquecê-la.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas».
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é seqüestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas».
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é seqüestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.
SANTO DO DIA
SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Isabel da
Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Nasceu no ano de 1207, e desde
o nascimento já foi prometida em casamento para o princípe Luís, da Turíngia.
Cresceu e foi educada junto com o marido.
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O zelo dos pobres, nos quais Isabel sempre via a imagem
transfigurada de Cristo, foi espiritualizando cada vez mais a sua vida. Sua
alma generosa se assomava a seus olhos negros e profundos, que brilhavam como
lamparinas de amor nos sombrios casebres dos pobres. Em tudo ela foi modelo de
santidade. Sua intercessão auxilia-nos para enfrentar os caminhos tortuosos da
vida.
TJL@ - EVANGELI.NET – A12.COM
– CNBB.ORG.BR
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