BOM DIA EVANGELHO
13 DE NOVEMBRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA - PELA EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS - 14B - COR VERDE - ANO A
Papa Francisco celebra a Missa na Casa Santa Marta.
Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
10 Nov. 17 / 09:01 am (ACI).-
Durante a Missa celebrada
na Casa de Santa Marta na manhã de hoje, o Papa Francisco advertiu contra a
tentação de cair na corrupção e assinalou que um cristão não pode se permitir
ser um ingênuo: “ante a astúcia da corrupção, devemos responder com a astúcia
cristã”.
O
Santo Padre refletiu sobre as origens e consequências da corrupção a partir do
Evangelho do dia, no qual São Lucas fala do administrador corrupto.
Francisco
advertiu sobre o poder dos corruptos e o mal que podem fazer. “Eles são
poderosos. Quando eles organizam as redes da corrupção se tornam poderosos, vão
ao fundo de sua corrupção e podem até acabar desenvolvendo atitudes mafiosas”.
A
história do administrador corrupto do Evangelho “não é uma fábula, não é um
caso que devemos procurar nos livros de história antiga. Nós a vemos todos os
dias nos jornais, todos os dias”, lamentou.
“Isto
acontece também hoje, sobretudo com aqueles que têm a responsabilidade de
administrar os bens do povo, não os bens próprios. Com os próprios bens ninguém
é corrupto, porque os defende”.
O
Pontífice destacou como o Evangelho é atual mesmo quando descreve os corruptos
de “luva de seda”, quando o administrador descobre suas irregularidades do, em
vez de agir de forma honesta, decidem agir com deslealdade, mas com astúcia e
gentileza para tentar manter o seu trabalho. E perguntou: “O que acontece se a
astúcia dos corruptos se tornar mais eficaz do que a astúcia dos cristãos?”.
“Bom,
eu não diria a astúcia dos cristãos, porque também há muitos corruptos que se
definem cristãos”. “Mas, digamos o que aconteceria se os corruptos fossem mais
astutos do que os filhos fiéis a Jesus”.
Para
evitar que a corrupção entre nos cristãos fiéis, o Papa indicou que “há uma
atitude para aqueles que querem seguir Jesus, de modo que não acabem mal, que
não acabem sendo comidos vivos – como minha mãe dizia: ‘comidos crus’ pelos
outros”.
ORAÇÃO
Ó
Deus, concedei-nos, pelas preces de São Diogo de Alcalá, a quem destes
perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com
fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (LC 17,1-6)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus disse a seus
discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz
escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no
pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos.
3Prestai atenção: se o teu irmão pecar,
repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete
vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu
deves perdoá-lo”.
5Os apóstolos disseram ao Senhor:
“Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena
como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e
planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - É fácil corrigir quem erra? - É claro que perdoar supõe conversão.
Temos consciência disso? - É fácil rezar dizendo a Deus “perdoai assim como nós
perdoamos?!” - Em que se baseia sua fé? - Reza pedindo a Deus que a aumente?
Frequenta os sacramentos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Se pecar contra ti sete
vezes num só dia, e sete vezes vier a ti (...) perdoa-lhe »
Rev. D.
Pedro-José YNARAJA i Díaz (El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala de três temas
importantes. Em primeiro lugar, da nossa atitude perante as crianças. Se em
outras ocasiões elogiaram a infância, nesta somos advertidos do mal que podemos
ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
SANTO DO DIA
SÃO DIOGO DE ALCALÁ
Diogo nasceu
em Alcalá do Porto, em Sevilha, por volta do ano de 1400. Filho de pais muito
pobres e simples, viveu como monge eremita, em penitência e oração.
Alimentava-se somente com os produtos da pequena horta que cultivava e se
vestia com as roupas velhas que o povo lhe dava. Possuidor de dons místicos e
inteligência infusa, sua piedade e bondade eram tão reconhecidas que logo
ganhou fama de santidade. Depois de alguns anos isolado, resolveu fazer-se
franciscano.
Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449.
Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro.
Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449.
Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro.
Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Diogo é um dos santos mais
populares da Espanha e das Américas, senão do mundo todo. Esta popularidade
fica clara na quantidade de pinturas e imagens que o representam sempre como
viveu: vestindo um hábito de irmão leigo franciscano, remendado, e portando pão
e chaves que indicam os ofícios a que se dedicava, cozinheiro e porteiro. Que o
exemplo de são Diogo nos inspire ao exercício da caridade.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM –
EVANGELI.NET –A12.COM
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