Papa
Francisco na Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
22 Nov. 17 / 08:30 am (ACI).- Em uma nova catequese na qual refletiu
sobre a Missa, o Papa Francisco se perguntou:
“Essencialmente, o que é a Missa? A Missa é o memorial do Mistério pascal de
Cristo. Ela nos torna partícipes na sua vitória sobre o pecado e a morte e dá
significado pleno a nossa vida”.
Como
Israel celebra a Páscoa de sua libertação do Egito, de seu êxodo, “Jesus
Cristo, com sua paixão, morte, ressurreição e ascensão ao céu, levou a Páscoa
ao seu cumprimento. E a Missa é o memorial da sua Páscoa, de seu ‘êxodo’, que
realizou por nós, para nos fazer sair da escravidão e nos introduzir na terra
prometida da vida eterna”.
“A Eucaristia não é uma recordação, é fazer
presente aquilo que aconteceu há 20 séculos”, destacou. “A Eucaristia –
continuou – nos leva sempre ao ápice da ação de salvação de Deus: o Senhor
Jesus, fazendo-se pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua
misericórdia e o seu amor, como fez na cruz, renovando o nosso coração, a nossa
existência e o nosso modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos”.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, vós que confiastes a Pedro o cuidado de vossas
ovelhas, infundi vosso Espírito em vosso sucessor, o Papa. Que ele se alimente
de vossa vontade e guie a Igreja segundo os desígnios do Pai que Vós mesmo
revelastes. Amém.
EVANGELHO (LC 19,41-44)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 41 quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a
chorar. E disse: 42 “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a
paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43 Dias virão em que os
inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44 Eles
esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque
tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Sabe ser ombro amigo quando encontra alguém cansado e oprimido? - É
possível ter paz em meio a tribulações? - O que é para você ter esperança? -
Não é nas tribulações que demonstramos fé? - Jesus se decepcionou com a cidade
de Jerusalém. Poderá Jesus se decepcionar também com nosso modo de vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Se (...) tu compreendesses
hoje o que te pode trazer a paz!»
Rev. D. Blas
RUIZ i López (Ascó, Tarragona, Espanha)
Hoje, a imagem que nos apresenta o Evangelho é a
de um Jesus que «chorou» (Lc 19,41) pela sorte da cidade escolhida, que não
reconheceu a presença do seu Salvador. Conhecendo as notícias que se deram nos
últimos tempos, seria fácil para nós aplicar essa lamentação à cidade que é —à
vez— santa e fonte de divisões.
Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora, porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos, arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador. Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus que o visitava (cf. Lc 19,44).
Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.
De fato, Jesus está presente na sua Igreja, especialmente através daqueles mais necessitados. Temos de advertir esta presença para entender a ternura que Cristo tem por nós: é tão excelso o seu amor, diz-nos Santo Ambrósio, que Ele se fez pequeno e humilde para que cheguemos a ser grandes; Ele deixou-se amarrar entre as fraldas como um menino para que nós sejamos liberados dos laços do pecado; Ele deixou-se cravar na cruz para que nós sejamos contados entre as estrelas do céu... Por isso, temos de dar graças a Deus, e descobrir presente no meio de nós aquele que nos visita e nos redime
Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora, porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos, arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador. Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus que o visitava (cf. Lc 19,44).
Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.
De fato, Jesus está presente na sua Igreja, especialmente através daqueles mais necessitados. Temos de advertir esta presença para entender a ternura que Cristo tem por nós: é tão excelso o seu amor, diz-nos Santo Ambrósio, que Ele se fez pequeno e humilde para que cheguemos a ser grandes; Ele deixou-se amarrar entre as fraldas como um menino para que nós sejamos liberados dos laços do pecado; Ele deixou-se cravar na cruz para que nós sejamos contados entre as estrelas do céu... Por isso, temos de dar graças a Deus, e descobrir presente no meio de nós aquele que nos visita e nos redime
SANTO DO DIA
SÃO CLEMENTE I
Clemente foi o quarto Papa da Igreja de Roma, ainda no primeiro século.
Vivia em Roma e foi contemporâneo de São João Evangelista, São Felipe e São
Paulo. A antiga tradição cristã o apresenta como filho do senador Faustino da
família Flávia, parente do imperador Domiciano.
Governou a Igreja por longo período, do ano 88 ao 97, no qual levou
avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Foi
considerado o autor da célebre Carta aos coríntios. Através da Carta, Clemente
I os animou a perseverarem na fé, na caridade ensinada por Cristo e
participarem da união com a Igreja.
Restabeleceu o uso da Crisma, seguindo a tradição de São Pedro e
instituiu o uso da expressão "Amém" nos ritos religiosos. Com sua
atuação séria e exemplar converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano,
fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos.
Por causa de suas ações o papa Clemente I acabou exilado na Criméia, onde
encontrou milhares de cristãos abandonados.
Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros
pagãos. Novamente suas atitudes desagradaram as lideranças pagãs. O imperador
mandou jogá-lo ao mar Negro com uma âncora amarrada ao pescoço. Tudo aconteceu
no dia 23 de novembro do ano 101.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O Papa
São Clemente I na sua Carta aos Coríntios faz-nos este convite: "Olhemos para o Pai e
Criador de todo o universo. Afeiçoemo-nos aos dons e benefícios da paz,
magníficos e sublimes. O Criador e Senhor do universo dispôs que todas as
coisas acontecessem em paz e na concórdia, bondoso para com tudo e, de modo
particular, para conosco que recorremos à sua piedade por intercessão de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
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