BOM DIA
EVANGELHO
01 DE DEZEMBRO DE 2017
COR LITÚRGICA: VERDE - 34ª Semana do
Tempo Comum - Sexta-feira
Papa
recebe um presente das crianças em Mianmar. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
29 Nov. 17 / 05:00 pm (ACI).- O diretor da Sala de Imprensa do
Vaticano, Greg Burke, deu uma coletiva de imprensa em Mianmar na qual destacou
os primeiros dias da visita do Papa Francisco a este país, também conhecido
como Birmânia e afirmou que a mesma foi uma ocasião histórica.
Em
sua avaliação, Greg Burke assinalou que “esta viagem pode ser descrita com uma
palavra: Unidade. Unidade na diversidade, como o Papa comentou ontem em seu
diálogo com o grupo de líderes religiosos. Unidade no sentido de uma
pequena Igreja que trabalha com os outros pelo
bem do país, como ouvimos na Missa e no encontro com os Bispos”.
O
porta-voz do Vaticano disse que “hoje foi um dia muito importante para a Igreja
em Mianmar, eu diria que foi um dia histórico". É necessário recordar que,
no momento desta declaração, o Papa Francisco havia tido, após a celebração da
Missa, um encontro com os líderes budistas do país e, em seguida, com os bispos
católicos de Mianmar.
Essa
unidade mencionada por Burke, também se expressa, como o Pontífice indicou em
seu encontro com líderes budistas, "trabalhando juntos pela paz e pelo
respeito aos direitos humanos".
Essas
palavras foram ditas no contexto do respeito pelas minorias do país. Perguntado
por um jornalista presente na sala de imprensa, especificamente sobre a
situação dos chamados "rohingya", muçulmanos birmaneses perseguidos
pelas autoridades e obrigados a buscar refúgio em Bangladesh, país vizinho, o
porta-voz do Vaticano assinalou: “o fato de que o Papa esteja aqui e chame a
atenção sobre o país já é em si mesmo algo muito positivo”.
Burke
disse ainda que a viagem a Mianmar não foi como a visita a Lesbos, cujo tema
era propriamente a situação dos refugiados. Segundo ele, o Papa veio ao país
asiático para “construir pontes”.
ORAÇÃO
Senhor, por intercessão de Santo Elói,
concedei-me ser atencioso e justo para com os mais humildes. Dai-me
disponibilidade e empenho para que eu possa proporcionar, com os talentos que
me destes, uma vida mais digna aos que me rodeiam. Santo Eloi, rogai por nós.
Evangelho (Lc 21,29-33)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo +
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29 Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e
todas as árvores. 30 Quando vedes que elas estão dando
brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31 Vós também, quando
virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.32 Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes
que passe esta geração. 33 O céu e a terra
passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Quando virdes acontecer
essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto»
Diácono D. Evaldo PINA FILHO (Brasilia, Brasil)
Hoje nós somos convidados por Jesus a ver os
sinais que se descortinam no nosso tempo e época e a reconhecer nestes sinais a
aproximação do Reino de Deus. O convite é para que repousemos o nosso olhar na
figueira e nas outras árvores— «Olhai a figueira e todas as árvores» (Lc
21,29)— e para que fixemos nossa atenção naquilo que percebemos estar
acontecendo nelas: «basta olhá-las para saber que o verão está perto» (Lc
21,30). As figueiras começavam a brotar. Os botões começavam a surgir. Não era
apenas a expectativa das flores ou dos frutos viriam a surgir, mas sobretudo o
prenúncio do verão, em que todas as árvores “começam a brotar”.
Segundo o Papa Bento XVI, «a Palavra de Deus impele-nos a mudar o nosso conceito de realismo». Efetivamente, «realista é quem conhece o fundamento de tudo no Verbo de Deus». Essa Palavra viva que nos indica o verão como sinal de proximidade e de exuberância da luminosidade é a própria Luz: «quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto» (Lc 21,31). Neste sentido, «a Palavra já não é apenas audível, não possui apenas uma voz, agora a Palavra tem um rosto (...) que podemos ver: Jesus de Nazaré” (Bento XVI).
A comunicação de Jesus com o Pai foi perfeita; e tudo o que Ele recebeu do Pai, Ele deu-nos a nós, comunicando-se da mesma forma perfeita conosco. Assim, a proximidade do Reino de Deus, que expressa a livre iniciativa de Deus que vem ao nosso encontro, deve mover-nos a reconhecer a proximidade do Reino, para que também nós nos comuniquemos de forma perfeita com o Pai por meio da Palavra do Senhor – Verbum Domini -, reconhecendo os sinais do Reino de Deus que está perto como realização das promessas do Pai em Cristo Jesus.
Segundo o Papa Bento XVI, «a Palavra de Deus impele-nos a mudar o nosso conceito de realismo». Efetivamente, «realista é quem conhece o fundamento de tudo no Verbo de Deus». Essa Palavra viva que nos indica o verão como sinal de proximidade e de exuberância da luminosidade é a própria Luz: «quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto» (Lc 21,31). Neste sentido, «a Palavra já não é apenas audível, não possui apenas uma voz, agora a Palavra tem um rosto (...) que podemos ver: Jesus de Nazaré” (Bento XVI).
A comunicação de Jesus com o Pai foi perfeita; e tudo o que Ele recebeu do Pai, Ele deu-nos a nós, comunicando-se da mesma forma perfeita conosco. Assim, a proximidade do Reino de Deus, que expressa a livre iniciativa de Deus que vem ao nosso encontro, deve mover-nos a reconhecer a proximidade do Reino, para que também nós nos comuniquemos de forma perfeita com o Pai por meio da Palavra do Senhor – Verbum Domini -, reconhecendo os sinais do Reino de Deus que está perto como realização das promessas do Pai em Cristo Jesus.
«O Reino de Deus está perto»
+ Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas (Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus convida-nos a ver como
brota a figueira, símbolo da Igreja que se renova periodicamente graças àquela
força interior que Deus lhe comunica (recordemos a alegoria da videira e dos
ramos, cf. Jo 15): «Olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a
brotar, basta olhá-las para saber que o verão está perto» (Lc 21, 29-30).
O discurso escatológico que lemos nestes dias, segue um estilo profético que distorce deliberadamente a cronologia, de maneira que põe no mesmo plano acontecimentos que hão de acontecer em momentos diversos. O fato de que no fragmento escolhido para a leitura de hoje tenhamos um âmbito muito reduzido, dá-nos pé para pensar que teríamos que entender o que se nos diz como algo dirigido a nós, aqui e agora: «esta geração não passará antes que tudo aconteça» (Lc 21,32). De fato, Origenes comenta: «Tudo isto pode suceder em cada um de nós; em nós pode ficar destruída a morte, definitiva inimiga nossa».
Eu queria falar hoje como os profetas: estamos a ponto de contemplar um grande broto na Igreja. Vede os sinais dos tempos (cf Mt 16,3). Rapidamente ocorrerão coisas muito importantes. Não tenhais medo. Permanecei no vosso lugar. Semeai com entusiasmo. Depois podereis recolher formosas colheitas (cf. Sal 126,6). É verdade que o homem inimigo continuará a semear a discórdia. O mal não ficará separado até ao fim dos tempos (cf. Mt 13,30). Mas o Reino de Deus já está aqui entre nós. E abre caminho, ainda que com muito esforço (cf. Mt 11,12).
O Papa João Paulo II dizia-nos no início do terceiro milênio: «Duc in altum» (cf. Lc 5,4). Às vezes temos a sensação de não fazer nada proveitoso, ou inclusive de retroceder. Mas estas impressões pessimistas procedem de cálculos excessivamente humanos, ou da má imagem que malevolamente difundem de nós alguns meios de comunicação. A realidade escondida, que não faz ruído, é o trabalho constante realizado por todos com a força que nos dá o Espírito Santo.
O discurso escatológico que lemos nestes dias, segue um estilo profético que distorce deliberadamente a cronologia, de maneira que põe no mesmo plano acontecimentos que hão de acontecer em momentos diversos. O fato de que no fragmento escolhido para a leitura de hoje tenhamos um âmbito muito reduzido, dá-nos pé para pensar que teríamos que entender o que se nos diz como algo dirigido a nós, aqui e agora: «esta geração não passará antes que tudo aconteça» (Lc 21,32). De fato, Origenes comenta: «Tudo isto pode suceder em cada um de nós; em nós pode ficar destruída a morte, definitiva inimiga nossa».
Eu queria falar hoje como os profetas: estamos a ponto de contemplar um grande broto na Igreja. Vede os sinais dos tempos (cf Mt 16,3). Rapidamente ocorrerão coisas muito importantes. Não tenhais medo. Permanecei no vosso lugar. Semeai com entusiasmo. Depois podereis recolher formosas colheitas (cf. Sal 126,6). É verdade que o homem inimigo continuará a semear a discórdia. O mal não ficará separado até ao fim dos tempos (cf. Mt 13,30). Mas o Reino de Deus já está aqui entre nós. E abre caminho, ainda que com muito esforço (cf. Mt 11,12).
O Papa João Paulo II dizia-nos no início do terceiro milênio: «Duc in altum» (cf. Lc 5,4). Às vezes temos a sensação de não fazer nada proveitoso, ou inclusive de retroceder. Mas estas impressões pessimistas procedem de cálculos excessivamente humanos, ou da má imagem que malevolamente difundem de nós alguns meios de comunicação. A realidade escondida, que não faz ruído, é o trabalho constante realizado por todos com a força que nos dá o Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SANTO ELÓI OU ELÍGIO
Elói nasceu
na França, no ano de 588. Filho de modestos camponeses, recebeu como herança
uma esmerada educação cristã e a possibilidade de se formar como ourives,
profissão que desempenhou com muita habilidade.
Seu gênio era calmo e vivia praticamente como monge. Fugia das diversões e o dinheiro que ganhava usava para ajudar pobres e abandonados. Sua fama chegou aos ouvidos do rei Clotário em Paris que o convidou a fazer um trono de ouro. Com o metal deixado pelo rei, Elói fez dois tronos, aproveitando muito bem o material. Confiando na honestidade de Elói,o rei o contratou para cuidar do tesouro real.
Nesta época, Elói realizou outras obras de artes religiosas, como o túmulo de São Martinho de Tours e o mausoléu de São Donísio. Todo o dinheiro arrecado era usado para revitalizar mosteiros e obras de misericórdia.
Em 639 ingressou para a vida religiosa e dois anos depois era consagrado Bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha do norte da França, Holanda e Alemanha.
Morreu no dia 01 de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. Santo Elói é padroeiro dos joalheiros e ourives.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Seu gênio era calmo e vivia praticamente como monge. Fugia das diversões e o dinheiro que ganhava usava para ajudar pobres e abandonados. Sua fama chegou aos ouvidos do rei Clotário em Paris que o convidou a fazer um trono de ouro. Com o metal deixado pelo rei, Elói fez dois tronos, aproveitando muito bem o material. Confiando na honestidade de Elói,o rei o contratou para cuidar do tesouro real.
Nesta época, Elói realizou outras obras de artes religiosas, como o túmulo de São Martinho de Tours e o mausoléu de São Donísio. Todo o dinheiro arrecado era usado para revitalizar mosteiros e obras de misericórdia.
Em 639 ingressou para a vida religiosa e dois anos depois era consagrado Bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha do norte da França, Holanda e Alemanha.
Morreu no dia 01 de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. Santo Elói é padroeiro dos joalheiros e ourives.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Elói evitou o luxo e viveu na pobreza
e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação.
As pregações de Elói e suas visitas as paróquias de sua diocese foram fatores
essenciais para a conversão do povo. A honestidade na vida profissional fez
dele uma pessoa conhecida e querida pelo povo e pelas autoridades da época.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.CM –
EVANGELI.NET
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