Bom dia evangelho
14
DE NOVEMBRO DE
2017
TERÇA-FEIRA- FORMULÁRIO
32° DOMINGO COMUM - COR VERDE - ANO A
Papa celebra Missa na Casa de Santa Marta. Foto:
L'Osservatore Romano
VATICANO,
13 Nov. 17 / 08:46 am (ACI).- Durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta, no
Vaticano, o Papa Francisco advertiu contra o escândalo que causa feridas muito
difíceis de curar no povo de Deus e podem matar a esperança.
Por
isso, pediu aos cristãos que sejam coerentes, porque com sua incoerência podem
causar escândalos graves. “Muitos cristãos com o seu exemplo distanciam as
pessoas, com a sua incoerência, com a própria incoerência: a incoerência dos
cristãos é uma das armas mais fáceis que o diabo tem para enfraquecer o povo de
Deus e distanciar o povo de Deus do Senhor. Dizer uma coisa e fazer outra”.
“Esta
é a incoerência que faz escândalo”, continuou o Santo Padre. “Portanto, devemos
nos perguntar: como é a minha coerência de vida?
Coerência com o Evangelho? Sou coerente com o Senhor?”.
Citou
como exemplo de incoerência os empreendedores cristãos que não pagam os
salários justos e se servem das pessoas para se enriquecer e também o escândalo
dos pastores na Igreja que não cuidam das ovelhas e se
afastam.
Francisco
explicou que “é inevitável que aconteçam escândalos, retomando as palavras de
Jesus no Evangelho do dia, ‘mas ai daquele que produz escândalos!’. Prestem
atenção em vocês mesmos para não causar escândalos. O escândalo é feio porque o
escândalo fere, fere a vulnerabilidade do povo de Deus, fere a fragilidade do
povo de Deus e muitas vezes essas feridas são carregadas por toda a vida. Não
somente fere, o escândalo é capaz de matar: matar esperanças, matar ilusões,
matar famílias, matar muitos corações”.
ORAÇÃO
Deus
todo-poderoso, que na sua imensa bondade, deste aos homens e as mulheres, pelo
exemplo de São Serapião, a certeza de que convosco a vida tem sentido. Dai-nos
forças para lutar contra o pecado e propagar a vossa santa palavra. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 17,7-10)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que
trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele
volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao
empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo;
depois disso poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado,
porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito
tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos
fazer’”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Você cumpre fielmente seus deveres? - Procura agir sempre com
responsabilidade? - Quando você faz um favor a alguém considera como se
estivesse simplesmente cumprindo sua obrigação? - Você espera recompensa de
Deus pelo que faz de bom? - Lembra-se que seus dotes existem para que estejam a
serviço do bem comum?,
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Fizemos o que devíamos
fazer»
Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta (Badalona, Barcelona, Espanha)
Hoje, a atenção do Evangelho não se
dirige à atitude do senhor, mas à dos servos. Jesus convida os seus apóstolos,
através do exemplo de uma parábola a considerar a atitude de serviço: o servo
tem que cumprir o seu dever sem esperar recompensa: «Será que o senhor vai
agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado?» (Lc 17,9). Não obstante,
esta não é a única lição do Mestre acerca do serviço. Jesus dirá mais adiante
aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que
faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que
ouvi de meu Pai.» (Jo 15,15). Os amigos não passam contas. Se os servos têm que
cumprir o seu dever, muito mais os apóstolos de Jesus, seus amigos, devemos
cumprir com a missão encomendada por Deus, sabendo que o nosso trabalho não
merece nenhuma recompensa, porque o fazemos por gosto e porque tudo quanto
temos e somos é um dom de Deus.
Para o crente tudo é sinal, para o que ama tudo é dom. Trabalhar para o Reino de Deus é a nossa recompensa; por isso não devemos dizer com tristeza nem desânimo: «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,19), mas com a alegria daquele que foi chamado a transmitir o Evangelho.
Nestes dias temos também presente a festa de um grande santo, de um grande amigo de Jesus, muito popular na Catalunha, São Martinho de Tours, que dedicou a sua vida ao serviço do Evangelho de Cristo. Dele escreveu Suplicio Severo: «Homem extraordinário, que não foi dobrado pelo trabalho nem vencido pela própria morte, não teve preferência por nenhuma das partes, não temeu a morte, não recusou a vida! Levantados os seus olhos e as suas mãos para o céu, seu espírito invicto não deixava de orar». Na oração, no diálogo com o Amigo, encontramos, efetivamente, o segredo e a força do nosso serviço.
Para o crente tudo é sinal, para o que ama tudo é dom. Trabalhar para o Reino de Deus é a nossa recompensa; por isso não devemos dizer com tristeza nem desânimo: «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,19), mas com a alegria daquele que foi chamado a transmitir o Evangelho.
Nestes dias temos também presente a festa de um grande santo, de um grande amigo de Jesus, muito popular na Catalunha, São Martinho de Tours, que dedicou a sua vida ao serviço do Evangelho de Cristo. Dele escreveu Suplicio Severo: «Homem extraordinário, que não foi dobrado pelo trabalho nem vencido pela própria morte, não teve preferência por nenhuma das partes, não temeu a morte, não recusou a vida! Levantados os seus olhos e as suas mãos para o céu, seu espírito invicto não deixava de orar». Na oração, no diálogo com o Amigo, encontramos, efetivamente, o segredo e a força do nosso serviço.
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO
A Igreja venera pelo menos dois santos com o
nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de
solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era
filho de nobres ingleses e viveu no século XII.
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: vida de são Serapião foi uma
luta constante. Seu espírito militar não o impediu de lutar também pela fé em
Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue derramado a Igreja encontra
forças para continuar proclamando a fé no Cristo, que é o único Senhor da Vida.
Hoje também são muitas as pessoas a derramar o sangue em nome de Jesus. E nós,
como estamos vivendo nosso cristianismo?
tjl@ - acidigital.com -cnbb.org.br
– a12.com – evangeli.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário