domingo, 12 de julho de 2020

bom dia evangelho - 13 de julho de 2020


BOM DIA EVANGELHO

13 de julho de 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Santa Sofia. Crédito: Pixabay.
ISTAMBUL, 10 Jul. 20 / 12:40 pm (ACI).- A justiça da Turquia autorizou hoje que Santa Sofia, até agora museu e antiga catedral, volte a ser uma mesquita, ou seja, um lugar de culto muçulmano.
Santa Sofia foi durante mil anos uma catedral cristã. Após a conquista de Constantinopla pelo sultão Mehmet Faith, foi convertida em mesquita e, em 1935, declarada museu.
No entanto, um tribunal na Turquia declarou que a sentença de 1935, que transformou a antiga catedral de Santa Sofia em museu, foi ilegal.
Foi o Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, que pressionou para que esta decisão fosse revogada e, que este lugar declarado Patrimônio da Humanidade da UNESCO, seja novamente convertido em mesquita.
Segundo informa o jornal El Periódico, Erdogan anunciará a decisão durante a tarde de sexta-feira, 10 de julho, e espera-se que a primeira grande oração multitudinária em Santa Sofia ocorra no próximo dia 15 de julho.
O jornal El Mundo destaca que Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia, atingiu nos últimos anos 3 milhões de visitas por ano.
O porta-voz presidencial Ibrahim Kalin garantiu que o simbolismo cristão será preservado, que atualmente é combinado no interior com quatro grandes medalhões que representam os quatro primeiros califas do islamismo sunita e que continuará aberta ao turismo nas horas que não são de oração.
O fato de que Erdogan, no poder na Turquia desde 2003, tenha decidido justamente agora pressionar para a conversão de Santa Sofia em mesquita é motivado pelo desejo de "promover a sua imagem de liderança e popularidade entre os setores mais islamistas e ultranacionalistas” após a perda do apoio devido à crise econômica e sua má gestão da pandemia da COVID-19
Assim disse ao El Periódico o diretor do programa da Turquia da Fundação de Defesa das Democracias (FDD) e ex-membro do parlamento turco, Aykan Erdemir.
Antecedentes históricos
O pedido de devolução desta basílica do século VI ao culto muçulmano ganhou força desde 1953, quando se celebrou o quinto centenário da queda de Constantinopla em 1453.
No momento da tomada da cidade, chamada "la Fetih", na qual o sultão foi celebrar a vitória em Santa Sofia, transformando-a ipso facto em uma mesquita.
Esse gesto deu à basílica um caráter sagrado e muçulmano, que se tornou um símbolo do islamismo turco, embora, paradoxalmente, tenham lhe deixado o nome grego e cristão, Aya Sofia.
Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia, de 1923 a 1938, decidiu em 1934, diante do grande escândalo dos clérigos, “secularizar” Santa Sofia, transformando-a em um museu, e isso é o que continua sendo até hoje.
Embora seja oficialmente neutral desde 1934, em 23 de março seus minaretes foram usados ​​para chamar à oração islâmica. Algo que já aconteceu em 3 de julho de 2016, pela primeira vez em 85 anos.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Deus misericordioso, alegria dos santos, que inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor, mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que, inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e obras, o Evangelho do Amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 10,34--11,1):
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Não penseis que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada. De fato, eu vim pôr oposição entre o filho e seu pai, a filha e sua mãe, a nora e sua sogra; e os inimigos serão os próprios familiares.
»Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. E quem ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. Quem vos recebe, é a mim que está recebendo; e quem me recebe, está recebendo aquele que me enviou. Quem receber um profeta por ele ser profeta, terá uma recompensa de profeta. Quem receber um justo por ele ser justo, terá uma recompensa de justo. E quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequenos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não ficará sem receber sua recompensa».
Quando Jesus terminou estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ensinar e proclamar a Boa Nova nas cidades da região.
«E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim»
Rev. D. Valentí ALONSO i Roig (Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos oferece uma importante mistura de recomendações; é como um desses banquetes modernos onde os pratos são pequenas porções para saborear. Trata-se de conselhos profundos e de difícil digestão, destinados a seus discípulos na formação e preparação missionária (cf. Mt 11,1). Para gostar deles devemos contemplar o texto em partes diferentes.
Jesus começa dando a conhecer o efeito do seu ensino. Não obstante os efeitos positivos, evidentes na atuação do Senhor, o Evangelho evoca as contrariedades e contratempos da predicação: «e os inimigos serão os próprios familiares» (Mt 10,36). Isso é o contraditório de viver na fé, temos a possibilidade de enfrentarmos, até mesmo com os que estão mais perto de nós, quando não compreendemos quem é Jesus, o Senhor, e não o percebemos como o Mestre da comunhão.
Em um segundo momento Jesus nos pede para ocupar o lugar mais alto na escala do amor: «Quem ama pai ou mãe mais do que a mim...» (Mt 10,37), «e quem ama filho ou filha mais do que a mim...» (Mt 10,37). Desse jeito, propõe deixarmos acompanhar por Ele como presença de Deus, já que «quem me recebe, está recebendo aquele que me enviou» (Mt 10,40). O resultado de morar acompanhados pelo Senhor, acolhido em nossa morada, é gozar da recompensa dos profetas e justos, porque temos recebido um profeta e um justo.
A recomendação do Mestre acaba valorizando as pequenas demonstrações de ajuda e proteção às pessoas que moram acompanhadas pelo Senhor, os seus discípulos, que somos todos os cristãos. «Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequenos, por ser meu discípulo...» (Mt 10,42). A partir deste conselho, nasce uma responsabilidade: em relação ao próximo, sejamos conscientes de que as pessoas que moram com o Senhor, quem quer que sejam, devem ser tratadas como Ele mesmo. São João Crisóstomo diz: «Se o amor estivesse espalhado por todas as partes, nasceria dele uma quantidade infinita de bens».
Santo do Dia
Santa Teresa de Jesus dos Andes
Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile. Sua maior alegria era ir a missa e depois de sua primeira comunhão, procurou a Eucaristia todos os dias de sua vida.
Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração em regime de internato. Sua vocação religiosa se confirmou aos catorze anos. Aos dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa. Entrou para as Carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. No carmelo apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.
Teresa de Jesus, tinha tamanha liberdade para se expressar com o Senhor, que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho se centraram em se assemelhar a Ele, em se comungar com Cristo.
Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre o que deviam fazer para cumprir as obras de Deus, Ele respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis Naquele que Ele enviou " (Jo. 6, 28-29). Portanto, para aperceber-nos do valor da vida de Teresa dos Andes, é necessário assomar-nos ao seu interior, ali onde o Reino de Deus está.
Foi canonizada em 1993 por João Paulo II. Nesta ocasião ele a chamou de Santa Teresa de Jesus "dos Andes" e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR )

Reflexão: A jovem que hoje a Igreja glorifica com o título de Santa é uma profeta de Deus para os homens e mulheres do nosso tempo. Teresa de Jesus dos Andes põe-nos diante dos olhos o testemunho vivo do Evangelho, encarnado até às últimas exigências na sua própria vida. Ela é, para a humanidade, prova indiscutível de que a chamada de Cristo à santidade é atual, possível e verdadeira. Ela ergue-se diante de nós para demonstrar que a radicalidade do seguimento de Cristo é o único que vale a pena e o único capaz de fazer-nos felizes.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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