Padre Ramiro Micanto / Foto: Captura de vídeo
PORTO ALEGRE, 16 Jul. 20 / 01:30 pm (ACI).- Na noite de quarta-feira, 15 de julho, a Paróquia São
José Operário, em São Leopoldo (RS), sofreu um assalto no momento em que a
Santa Missa estava
sendo transmitida ao vivo pelo Facebook do pároco, Padre Ramiro Micanto, o qual
pediu que os espectadores chamassem a polícia.
Cerca de 20 minutos
após o início da Missa, no momento da Proclamação do Evangelho, o sacerdote
percebeu que o templo estava sendo assaltado e pede: “Toca o alarme”. Em
seguida, dirigindo-se à câmera, solicita: “Pessoal, manda a polícia aqui para
a Igreja,
porque estamos sendo assaltados durante a Missa”.
Devido à pandemia
de Covid-19, as Celebrações Eucarísticas em São Leopoldo ainda estão sendo sem
a presença do povo e, por isso, com transmissão on-line. Além do sacerdote,
estavam na igreja para a Missa das 19h outras quatro pessoas. Foi quando dois
homens entraram no local e levaram dois celulares e a chave de um carro.
O pároco contou ao
site GaúchaZH que os indivíduos faziam sinal para ele “calar a boca”, mas o
sacerdote “não entendia”. “Achei que eram pedintes. Demorou para cair a ficha.
Quando vi eles fazendo sinal para os outros, como se quisessem mostrar algo
embaixo da roupa, percebi o que estava acontecendo”, relatou.
Neste momento,
pediu ajuda a quem acompanhava a Missa pela internet, até que o seu notebook
foi fechado e um dos homens tentou pegar o computador.
“Eu consegui
segurar, peguei um pedestal, para caso ele viesse para cima de mim, mas ele
desistiu e os dois fugiram”, contou o sacerdote.
Ao retomar a
transmissão, Pe. Micanto afirmou: “Perdoem. Fomos assaltados durante a Missa”;
e depois acrescentou: “Pedimos desculpas a todos por este transtorno”.
De acordo com
GaúchaZH, o sacerdote informou que o templo possui alarmes, mas os dispositivos
não ficam ligados quando a igreja está aberta. O local também possui câmeras de
segurança e as imagens serão
entregues à polícia.
Além disso, após o
ocorrido, Pe. Micanto declarou que celebrará as Missas em um horário mais cedo.
Oração: Deus, nosso Pai,
vós sois aquele que tudo vê, tudo escuta, tudo faz, tudo cria, se revelando sem
se mostrar. A exemplo de Santo Aleixo, busquemos a simplicidade de vida, pois
vós sois o simples, o indivisível, e somente os simples verão a vossa face
única e verdadeira. Dai-nos a retidão no falar e no agir, a compaixão no
acolher e a dedicação em servir, pois realizar essas coisas é participar das
vossas bem-aventuranças. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mt 12,1-8):
Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou
pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a
arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: «Olha, os
teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!». Jesus
respondeu: «Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus
companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da
oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas
unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no
templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo:
aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o
que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’, não condenaríeis
inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado».
«Misericórdia eu quero, não
sacrifícios»
Rev. D. Josep RIBOT i Margarit
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, o Senhor se aproxima do campo cultivado da sua vida, para recolher
frutos de sua santidade. Encontrará caridade, amor a Deus e aos demais? Jesus,
que corrige a casuística meticulosa dos rabinos que tornava insuportável a lei
do descanso sabático, por acaso terá que lhe lembrar que a ele só interessa o
seu coração, a sua capacidade de amar?
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!» (Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos. «Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!» (Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos. «Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
Santo do Dia
Santo Aleixo
Aleixo, filho único do senador Eufemiano, era
italiano, nasceu em Roma no ano de 350. Seu nome significa “defensor”. Herdeiro
de uma considerável fortuna, cresceu dentro da religião cristã. Desde a
infância era famoso por sua natural caridade, possuindo todas as graças e
virtudes. Os pais, como era costume na época, cuidaram do seu enlace com uma
jovem de excelente família cristã e ele acabou se casando.
Porém, na noite de núpcias, sem consumar a união, e
após conversar com a esposa, abandonou tudo para se aproximar de Deus. Como
peregrino, vagou de cidade em cidade até chegar a Edessa. Vivia como um piedoso
mendigo ao lado da Basílica do Apóstolo Tomé. Diversos prodígios aconteciam com
a sua presença, passou a ser chamado de "o homem de Deus" e venerado
por sua santidade. Entretanto, não desejando ser vangloriado, retornou à vida
peregrina.
A vida de peregrino desfigurou-o completamente, Ao
voltar para casa, seu pai não o reconheceu e mandou repousar na cocheira. Viveu
assim durante dezessete anos, na cocheira do seu próprio palácio, sendo
maltratado pelos seus próprios criados e sem ser identificado pelos pais.
Morreu em 17 de julho e foi colocado num cemitério
comum para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado
que o socorreu, na qual revelava sua identidade. Os pais quando souberam,
levaram o caso ao conhecimento do Bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi
levado então para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua
história de "homem de Deus" se espalhou entre os cristãos romanos e
orientais, difundindo rapidamente o seu culto.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Aleixo sofreu tanto que ao apresentar-se
desfigurado na casa do pai disse: "Tende compaixão deste pobre de Jesus
Cristo e permita-me que me aloje em algum canto do palácio". Muitas vezes
não conseguimos reconhecer Jesus Cristo nas pessoas que vivem em situação de
rua e outros marginalizados. O que é preciso para retirar o véu que cobre
nossos olhos e nos impede de ver Jesus nas pessoas que estão à nossa volta?
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