quinta-feira, 16 de julho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 17. JULHO. 2020


BOM DIA EVANGELHO

17 DE JULHO DE 2020
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Padre Ramiro Micanto / Foto: Captura de vídeo
PORTO ALEGRE, 16 Jul. 20 / 01:30 pm (ACI).- Na noite de quarta-feira, 15 de julho, a Paróquia São José Operário, em São Leopoldo (RS), sofreu um assalto no momento em que a Santa Missa estava sendo transmitida ao vivo pelo Facebook do pároco, Padre Ramiro Micanto, o qual pediu que os espectadores chamassem a polícia.
Cerca de 20 minutos após o início da Missa, no momento da Proclamação do Evangelho, o sacerdote percebeu que o templo estava sendo assaltado e pede: “Toca o alarme”. Em seguida, dirigindo-se à câmera, solicita: “Pessoal, manda a polícia aqui para a Igreja, porque estamos sendo assaltados durante a Missa”.
Devido à pandemia de Covid-19, as Celebrações Eucarísticas em São Leopoldo ainda estão sendo sem a presença do povo e, por isso, com transmissão on-line. Além do sacerdote, estavam na igreja para a Missa das 19h outras quatro pessoas. Foi quando dois homens entraram no local e levaram dois celulares e a chave de um carro.
O pároco contou ao site GaúchaZH que os indivíduos faziam sinal para ele “calar a boca”, mas o sacerdote “não entendia”. “Achei que eram pedintes. Demorou para cair a ficha. Quando vi eles fazendo sinal para os outros, como se quisessem mostrar algo embaixo da roupa, percebi o que estava acontecendo”, relatou.
Neste momento, pediu ajuda a quem acompanhava a Missa pela internet, até que o seu notebook foi fechado e um dos homens tentou pegar o computador.
“Eu consegui segurar, peguei um pedestal, para caso ele viesse para cima de mim, mas ele desistiu e os dois fugiram”, contou o sacerdote.
Ao retomar a transmissão, Pe. Micanto afirmou: “Perdoem. Fomos assaltados durante a Missa”; e depois acrescentou: “Pedimos desculpas a todos por este transtorno”.
De acordo com GaúchaZH, o sacerdote informou que o templo possui alarmes, mas os dispositivos não ficam ligados quando a igreja está aberta. O local também possui câmeras de segurança e as imagens serão entregues à polícia.
Além disso, após o ocorrido, Pe. Micanto declarou que celebrará as Missas em um horário mais cedo.

Oração: Deus, nosso Pai, vós sois aquele que tudo vê, tudo escuta, tudo faz, tudo cria, se revelando sem se mostrar. A exemplo de Santo Aleixo, busquemos a simplicidade de vida, pois vós sois o simples, o indivisível, e somente os simples verão a vossa face única e verdadeira. Dai-nos a retidão no falar e no agir, a compaixão no acolher e a dedicação em servir, pois realizar essas coisas é participar das vossas bem-aventuranças. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 12,1-8):
Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: «Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!». Jesus respondeu: «Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’, não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado».
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios»
Rev. D. Josep RIBOT i Margarit
(Tarragona, Espanha)
Hoje, o Senhor se aproxima do campo cultivado da sua vida, para recolher frutos de sua santidade. Encontrará caridade, amor a Deus e aos demais? Jesus, que corrige a casuística meticulosa dos rabinos que tornava insuportável a lei do descanso sabático, por acaso terá que lhe lembrar que a ele só interessa o seu coração, a sua capacidade de amar?
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!» (Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos. «Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
Santo do Dia
Santo Aleixo
Aleixo, filho único do senador Eufemiano, era italiano, nasceu em Roma no ano de 350. Seu nome significa “defensor”. Herdeiro de uma considerável fortuna, cresceu dentro da religião cristã. Desde a infância era famoso por sua natural caridade, possuindo todas as graças e virtudes. Os pais, como era costume na época, cuidaram do seu enlace com uma jovem de excelente família cristã e ele acabou se casando.
Porém, na noite de núpcias, sem consumar a união, e após conversar com a esposa, abandonou tudo para se aproximar de Deus. Como peregrino, vagou de cidade em cidade até chegar a Edessa. Vivia como um piedoso mendigo ao lado da Basílica do Apóstolo Tomé. Diversos prodígios aconteciam com a sua presença, passou a ser chamado de "o homem de Deus" e venerado por sua santidade. Entretanto, não desejando ser vangloriado, retornou à vida peregrina.
A vida de peregrino desfigurou-o completamente, Ao voltar para casa, seu pai não o reconheceu e mandou repousar na cocheira. Viveu assim durante dezessete anos, na cocheira do seu próprio palácio, sendo maltratado pelos seus próprios criados e sem ser identificado pelos pais.
Morreu em 17 de julho e foi colocado num cemitério comum para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado que o socorreu, na qual revelava sua identidade. Os pais quando souberam, levaram o caso ao conhecimento do Bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi levado então para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua história de "homem de Deus" se espalhou entre os cristãos romanos e orientais, difundindo rapidamente o seu culto.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Aleixo sofreu tanto que ao apresentar-se desfigurado na casa do pai disse: "Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permita-me que me aloje em algum canto do palácio". Muitas vezes não conseguimos reconhecer Jesus Cristo nas pessoas que vivem em situação de rua e outros marginalizados. O que é preciso para retirar o véu que cobre nossos olhos e nos impede de ver Jesus nas pessoas que estão à nossa volta?
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