quarta-feira, 22 de julho de 2020

bom dia evangelho - 23 de julho de 2020

Bom dia evangelho


Dia 23 de Julho - Quinta-feira

XVI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)

Papa Pio XI. Foto: Domínio público

Vaticano, 22 Jul. 20 / 09:00 am (ACI).- Há 90 anos, o Papa Pio XI publicou a Carta Encíclica Casti connubbii sobre o matrimônio cristão, na qual enfatizou que "a prole" ocupa "o primeiro lugar entre os bens do casamento" e condenou as leis em favor do aborto e da eutanásia.

“Entre os benefícios do matrimônio ocupa, portanto, o primeiro lugar, a prole. Na verdade, o próprio Criador do gênero humano que, na sua bondade, quis servir-se dos homens como ministros seus para a propagação da vida, assim o ensinou quando, no paraíso terrestre, instituindo o matrimônio, disse aos nossos primeiros pais e, neles, a todos os futuros esposos: ‘crescei e multiplicai-vos e enchei a terra’”, escreveu o Papa Pio XI neste documento magisterial publicado em 31 de dezembro de 1930.

Nesta linha, o Pontífice enfatizou que "o bem da prole não acaba com a procriação; é preciso que se lhe junte outro, que consiste na devida educação da prole" e que para isso "precisa por muitos anos do auxílio de outrem”.

Além disso, o Papa Pio XI explicou que Santo Agostinho disse que o segundo bem do matrimônio "é o da fidelidade, que consiste na mútua lealdade dos cônjuges no cumprimento do contrato matrimonial, de sorte que o que, em virtude deste contrato sancionado pela lei divina, compete só ao cônjuge, nem lhe seja negado nem seja permitido a uma terceira pessoa; e que nem ao próprio cônjuge seja concedido aquilo que se não pode conceder por ser contrário às leis e direitos divinos e inconciliável com a fidelidade do matrimônio”.

Da mesma forma, o Papa Pio XI alertou para o "gravíssimo delito com o qual se atenta contra a vida da prole, escondida ainda no seio materno. Julgam alguns que isso é permitido e deixado ao beneplácito da mãe e do pai; outros, pelo contrário, o consideram ilícito, exceto no caso em que surjam gravíssimas causas chamadas indicações médicas, sociais, eugênicas”.

"Todos estes exigem que, no que se refere às penas com que as leis do Estado sancionam a proibição de matar a prole gerada, mas ainda não nascida, as leis públicas reconheçam a indicação de harmonia com o conceito que dela formulam e a declarem livre de qualquer pena. Nem falta até quem peça que as autoridades públicas prestem o seu auxílio a tais operações assassinas, o que, infelizmente, acontece com frequência em várias partes, como de todos é bem sabido”, afirmou o Pontífice em 1930.

Por fim, o Papa Pio XI exortou a estar atento aos erros e perigos que ameaçam o sacramento do Matrimônio "e sobre os remédios com os quais eles podem ser combatidos", para que todos possam " entendê-los, aceitá-los em sua vontade e, com a ajuda da graça divina, implementá-los; de modo que a fecundidade consagrada a Deus, a fidelidade imaculada, a firmeza inquebrantável, a profundidade do sacramento e a plenitude das graças voltem a florescer e cobrar novo vigor nos matrimônios cristãos”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Bendito sejais, ó Deus, que concedestes a Santa Brígida a graça da firmeza da fé e das grandes iniciativas apostólicas. Dai-me ser sempre diligente e pronto para as grandes tarefas de apostolado e testemunho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Mateus 13,10-17

Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
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13 10 Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: “Por que lhes falas em parábolas?” 11 Respondeu Jesus: “Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. 12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem. 13 Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. 14 Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: ‘Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, 15 porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare’. 16 Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! 17 Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

POR QUE FALAR EM PARÁBOLAS?
Jesus teve motivos para escolher o método parabólico como meio de comunicar os mistérios do Reino. As parábolas exigiam, por parte dos ouvintes, uma grande capacidade de entrar em comunhão com Jesus, para poder captar-lhe a mensagem. Caso contrário, não se ia muito além da materialidade das palavras. E a parábola não passava de uma historinha meio sem graça, por falar de coisas evidentes. A mensagem das parábolas estava escondida atrás das palavras e só era captada por quem fosse capaz de buscar seu sentido oculto.
Por outro lado, a linguagem das parábolas era simples, mas exigia interpretação por parte dos ouvintes. As parábolas escondiam uma mina inesgotável de ensinamentos. Cada pessoa que as escutava podia descobrir uma mensagem particular e, com isso, iluminar a própria experiência de consagração ao Reino.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que a mensagem das parábolas era compreendida por uns, permanecia incompreensível para outros. A uns era dado compreender os mistérios do Reino, a outros não. Seria isto um preconceito de Jesus em relação a algumas pessoas? Não! A compreensão dos mistérios do Reino não é dada a quem, de antemão, se fecha para Jesus. Seria perda de tempo querer comunicar-lhes o que não querem receber. Feliz é quem abre olhos e ouvidos para acolher Jesus!

Santo do Dia: Santa Brígida

Brígida nasceu princesa, em 1303, na Suécia. Descendia de uma casa real muito piedosa, que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas.

Aos dezoito anos, ela se casou com um nobre cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais, a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Frequentava sempre as cortes luxuosas, mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas.

Acometido por uma doença, o marido de Brígida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos e lá morreu, em 1344.

Viúva, Brígida decidiu se retirar definitivamente para a vida monástica para realizar um velho projeto de fundação de uma ordem religiosa. No mosteiro viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa.

Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

 Reflexão: Santa Brígida tinha uma personalidade carismática, pacífica e mística. Exemplo de mulher preocupada com os mais abandonados, Brígida não mediu esforços para construir infraestruturas de abrigo para os sofredores, usando para isso sua própria fortuna. Mesmo sendo uma princesa ela soube comportar-se como uma verdadeira serva de Deus e nunca se apegou a sua condição de nobre. Que os cristãos mais abastados saibam oferecer aos mais pobres auxílio concreto na hora do desespero e da dor.

tjl@- acidigital.com – a12.com – domtotal.com – evangeli.net


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