Refugiados iraquianos em uma imagem de arquivo. Foto: Flickr İHH İnsani Yardım (CC BY-NC-ND 2.0) -ISTAMBUL, 29 Jul. 20 / 03:00 pm (ACI).- A pandemia de coronavírus e as medidas para impedir sua propagação atingiram fortemente a população de refugiados em diferentes países do mundo. Na Turquia, um país que hospeda centenas de milhares de refugiados sírios e iraquianos, um grupo de cristãs iraquianas refugiadas na cidade de Kirsehir, na Anatólia Central, encontrou alívio graças às Missionárias Combonianas.
A irmã Expedita
Pérez, missionária espanhola que chegou recentemente à Turquia após um longo
período no Sudão e no Egito, explica à ACI Prensa, agência em espanhol do
grupo ACI, que estão lançando um projeto de formação para ajudar esses
refugiados.
Dentro desse
projeto, realizaram uma série de passeios com grupos de mulheres e crianças às
cavernas da Capadócia, onde se estabeleceram algumas das primeiras comunidades
cristãs.
“Programamos três
grupos, mas certamente teremos que aumentá-lo, porque em cada grupo só podemos
acolher 20 mulheres e em um único centro, temos 110 mulheres. Portanto, teremos
que fazer bastantes saídas destas durante o ano, e vamos ver como nos
organizamos porque exigem muita preparação e trabalho. De todas as maneiras,
vale a pena”, assegura.
Esta semana
realizaram excursão e as mulheres “ficaram felizes, contentes, não paravam de
agradecer porque já estavam há cinco meses trancadas em suas casas, em
Kirsehir, por causa da COVID e, além disso, sendo refugiadas, elas só podem
sair uma vez por mês, mas nesse período de pandemia, nem isso”.
Explica que essas
excursões que fazem de vários dias “não são um momento de formação estruturada,
são de formação porque todo o nosso encontro é um momento formativo para todas,
mas é mais do que tudo um momento de lazer, um momento para poder rezar
livremente sem medo, momento para compartilhar, estar juntas, para rir”.
"Fizemos a
Adoração, que foi muito bonita, a liturgia da palavra, onde pela primeira vez
em suas vidas elas compartilharam, rezamos o Terço da Misericórdia, fomos ver
aquelas grutas naturais nas rochas onde moraram os primeiros cristãos, mas não
pudemos chegar às igrejas porque só percorremos sete quilômetros”.
Neste mês de
agosto, as Missionários Combonianas ainda têm outras duas saídas programadas
com refugiadas iraquianos, outra de quatro dias com as jovens e, em Kirsehir,
“em nossa casa, temos um encontro de formação de cinco dias para um grupo de
dez ou oito jovens e dois grupos ou três de no máximo 15 crianças refugiadas
por grupo na primeira semana de setembro. Um jovem turco que sabe árabe virá e,
através do teatro, ele lhes dará uma catequese bíblica sobre o Antigo
Testamento”, explicou à ACI Prensa.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: São Pedro Crisólogo, que
dominastes vossas paixões e vos agarrastes a fé em Jesus Cristo para
conseguirdes perseverar nas virtudes que vos levaram à santidade, intercedei
por nós para que também sejamos perseverantes e entusiasmados tal como o
fostes, na exortação aos nossos irmãos que distantes se encontram da Verdade.
Amém!
Mateus
13,47-53
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos
céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda
espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia,
sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus
do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de
dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos
céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e
velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: A SEPARAÇÃO FINAL
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser
conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um
lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com
fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do
Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão
nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre
o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos
para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta
mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o
Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem
discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre
elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe
julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito
apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com
os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser
paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade
a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá
resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
Santo do Dia: São Pedro Crisólogo
O nome deste santo significa aquele que tem
palavras de ouro. Pedro Crisólogo mereceu este nome, pois era um grande
pregador da palavra de Deus. Ele nasceu em Ímola, não muito distante de Roma,
no ano 380.
Filho de pais cristãos foi educado na fé e cedo
ordenado diácono. Tornou-se um dos maiores pregadores da Igreja. Sua amizade
com a família imperial auxiliou na sua ascensão ao episcopado. Foi o primeiro
bispo ocidental da diocese de Ravena. Como bispo, nunca se preocupou com as
aparências externas, mas dedicou tempo para o cuidado com o povo, sobretudo os
mais necessitados.
Pedro Crisólogo escreveu no total cento e
setenta e seis homilias de cunho popular, através dos quais dogmas e a liturgia
eram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa,
proporcionando incontáveis conversões. Sua facilidade em pregar era tanta que
com poucas palavras ele explicava as maiores verdades da fé.
Defendeu a autoridade do Papa, então Leão I, o
Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Esta
heresia, vinda do Oriente, foi resolvida nos Concílios de Éfeso e Calcedônia Pedro
Crisólogo morreu na sua cidade natal em 451.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: São Pedro Crisólogo é considerado um modelo de contato com o
povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a
Igreja. Seus sermões eram de grande agrado das pessoas e por isso lhe puseram o
sobrenome de "crisólogo", que deseja dizer 'aquele que fala muito
bem'. Recomendava a participação nas eucaristias e valorizava muito a comunhão
frequente.
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