quarta-feira, 15 de julho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 16. JULHO. 2020


BOM DIA EVANGELHO
Dia 16 de Julho - Quinta-feira
NOSSA SENHORA DO CARMO (Branco, Glória, Prefácio de Maria Ofício da Festa)
Padre Nick Adam / Crédito :. Cortesia do Pe. Adam
MISSOURI, 14 Jul. 20 / 02:00 pm (ACI).- No domingo passado, um ex-apresentador de jornal e agora sacerdote católico começou um trajeto em bicicleta de mais de 500 quilômetros, que durará 5 dias, para atrair homens e mulheres jovens para a Igreja.
Pe. Nick Adam teve que ser criativo quando foi nomeado diretor de vocações para a diocese de Jackson, Mississippi (Estados Unidos), em meio a uma pandemia global.
"Como chego às pessoas? Como faço para chegar ao povo?”, costumava se perguntar o Pe. Adam enquanto estava vigente a ordem de confinamento.
Como tinha tardes livres, começou a andar de bicicleta dentro do caminho florestal histórico Natchez Trace Parkway. Logo percebeu que a rota, que conecta toda a sua diocese, poderia ser a solução perfeita para encontrar vocações.
"Isso me permitiu conectar-me com uma grande variedade de pessoas (e) me permite ter presença no Facebook e Instagram", disse o Pe. Adam à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que também está documentando a sua viagem nas redes sociais, permitindo assim que qualquer pessoa acompanhe o seu percurso.
Como ex-apresentador de esportes e notícias, Pe. Adam tem um dom para a comunicação.
“Os meios e a conexão criativa com as pessoas sempre fizeram parte do meu chamado. Eu preciso abraçar esses dons para a comunicação que Deus me deu", comentou.
O sacerdote admitiu que andar de bicicleta não é tão natural para ele.
"As pessoas me olhavam às vezes como se eu fosse louco, principalmente porque não estou na melhor forma da minha vida, mas tenho treinado", disse.
Ainda assim, Pe. Adam afirma que o desafio que significa este trajeto é parte integral de sua missão.
“Simplesmente concluir algo assim mostra às pessoas que elas podem lutar por algo ótimo. Essa é a ideia católica, esse é o projeto católico, de alcançar o reino de Deus", acrescentou.
Pe. Adam disse que o percurso também é um remédio importante para os conceitos errôneos que muitos jovens têm sobre o sacerdócio.
"Isso mostra às pessoas que os sacerdotes são pessoas normais que fazem coisas normais e são capazes de fazer exercício físico", disse.
Ao longo de seu trajeto, Pe. Adam está parando nas paróquias, se reunindo com seminaristas e celebrando Missas, que estão sendo transmitidas ao vivo em suas plataformas nas redes sociais. Com isso o sacerdote busca se conectar com os jovens, pessoalmente ou através de sua interface virtual.
Durante o percurso passa a noite nas casas paroquiais, porém entre Jackson e Natchez “não há um local eclesial para ficar”, então passará a noite em um acampamento. Jovens estudantes universitários e outros que discernem um chamado ao sacerdócio e à vida consagrada acamparão com ele.
Pe. Adam espera estabelecer os alicerces para uma "cultura vocacional" na diocese de Jackson entre esses jovens.
Embora seja a maior diocese do leste do Mississippi, a diocese de Jackson sempre foi composta por sacerdotes missionários. Havia tantos sacerdotes irlandeses na diocese que, quando pequeno, Pe. Adam pensava que ser irlandês era um requisito para o sacerdócio. A maioria dos sacerdotes missionários agora vem do México, América Latina e Índia.
“Temos muito poucos nativos do Mississippi que são sacerdotes para a nossa diocese. Meu sonho, e acredito que é o nosso chamado, é criar um presbitério que honre novamente àqueles que evangelizaram nossas comunidades, enchendo nossas paróquias com homens que cresceram no estado”, acrescentou.
Espera que esta viagem, à qual chama de “Tour de priest”, anime os jovens a participarem nos seminários e conventos para fazerem um discernimento vocacional.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Venha, ó Deus, em nosso auxílio a gloriosa intercessão de Nossa Senhora do Carmo para que possamos, sob sua proteção, subir ao monte que é Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
 «Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós»
P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina
)
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo, alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt 11,28).
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados»
Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)
Hoje, as palavras de Jesús ressoam íntimas e próximas. Somos conscientes que o homem e a mulher contemporâneos sofrem uma enorme pressão psicológica. O mundo gira e dá voltas de tal maneira que não temos tempo nem paz interior suficientes para assimilar estas mudanças. Afastamo-nos frequentemente da simplicidade evangélica e, estamos carregados de normas, compromissos, planejamentos e objetivos. Sentimo-nos abrumados e cansados de lutar sem perceber resultados convincentes. As pesquisas recentes afirmam que a depressão aumenta. O que nos falta para estarmos bem?
Hoje à luz do Evangelho, podemos revisar qual é nossa concepção de Deus. Como vivo e sinto a Deus no meu interior? Que sentimentos me provocam sua presença na minha vida? Jesus oferece sua compreensão quando sentimos o cansaço e temos vontade de repousar: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei». (Mt 11,28). Talvez temos lutado para ser perfeitos e no fundo a única coisa que queremos é sentir-nos amados. Em suas palavras encontramos resposta a nossa crise de sentido. Nosso ego joga-nos maus momentos e não nos permite ser tão bons como quiséssemos. Não vemos talvez a luz em determinadas épocas. Santa Juliana de Norwich, mística inglesa do século XIV, entendeu a mensagem de Jesus e escreveu: «Tudo irá bem, todas as coisas irão bem».
A proposta de Jesus —«aprendei de mim» (Mt 11,29)— implica seguir seu estilo de benevolência (querer o bem para todos) e de humildade de coração (virtude que faz referência a tocar de pés a terra e, a que só a Graça Divina nos pode fazer levantar o vôo). Ser discípulo exige aceitar o jugo de Jesus, lembrando que seu jugo é «suave» e seu peso é «leve». Mas eu não sei se estamos convencidos que isso é assim. Viver como pessoa cristã em nosso contexto não é fácil, pois optamos por valores contra a corrente. Não se deixar levar pelo dinheiro, pelo prestígio ou pelo poder exige um esforço. Se o queremos fazer sozinhos, se transformará em uma empresa impossível. Com Jesus tudo é possível e suave.
Santo do Dia / Comemoração
(NOSSA SENHORA DO CARMO)
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário". A presença de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha, pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância e do Carmelo Descalço". Esta devoção, enraizada no coração do povo, está sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais. (Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUCCampinas; membro da Academia Marial de Aparecida)
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