BOM DIA EVANGELHO
Dia 16 de
Julho - Quinta-feira
NOSSA
SENHORA DO CARMO (Branco, Glória, Prefácio de Maria Ofício da
Festa)
Padre Nick Adam / Crédito :. Cortesia do Pe. Adam
MISSOURI, 14 Jul. 20 / 02:00 pm (ACI).- No domingo passado,
um ex-apresentador de jornal e agora sacerdote católico começou um trajeto em
bicicleta de mais de 500 quilômetros, que durará 5 dias, para atrair homens e
mulheres jovens para a Igreja.
Pe. Nick Adam teve
que ser criativo quando foi nomeado diretor de vocações para a diocese de
Jackson, Mississippi (Estados Unidos), em meio a uma pandemia global.
"Como chego às
pessoas? Como faço para chegar ao povo?”, costumava se perguntar o Pe. Adam
enquanto estava vigente a ordem de confinamento.
Como tinha tardes
livres, começou a andar de bicicleta dentro do caminho florestal histórico
Natchez Trace Parkway. Logo percebeu que a rota, que conecta toda a sua
diocese, poderia ser a solução perfeita para encontrar vocações.
"Isso me
permitiu conectar-me com uma grande variedade de pessoas (e) me permite ter
presença no Facebook e Instagram", disse o Pe. Adam à CNA, agência em
inglês do Grupo ACI,
que também está documentando a sua viagem nas redes sociais, permitindo assim
que qualquer pessoa acompanhe o seu percurso.
Como
ex-apresentador de esportes e notícias, Pe. Adam tem um dom para a comunicação.
“Os meios e a
conexão criativa com as pessoas sempre fizeram parte do meu chamado. Eu preciso
abraçar esses dons para a comunicação que Deus me deu", comentou.
O sacerdote admitiu
que andar de bicicleta não é tão natural para ele.
"As pessoas me
olhavam às vezes como se eu fosse louco, principalmente porque não estou na
melhor forma da minha vida,
mas tenho treinado", disse.
Ainda assim, Pe.
Adam afirma que o desafio que significa este trajeto é parte integral de sua
missão.
“Simplesmente
concluir algo assim mostra às pessoas que elas podem lutar por algo ótimo. Essa
é a ideia católica, esse é o projeto católico, de alcançar o reino de
Deus", acrescentou.
Pe. Adam disse que
o percurso também é um remédio importante para os conceitos errôneos que muitos
jovens têm sobre o sacerdócio.
"Isso mostra
às pessoas que os sacerdotes são pessoas normais que fazem coisas normais e são
capazes de fazer exercício físico", disse.
Ao longo de seu
trajeto, Pe. Adam está parando nas paróquias, se reunindo com seminaristas e
celebrando Missas, que estão sendo transmitidas ao vivo em suas plataformas nas
redes sociais. Com isso o sacerdote busca se conectar com os jovens,
pessoalmente ou através de sua interface virtual.
Durante o percurso
passa a noite nas casas paroquiais, porém entre Jackson e Natchez “não há um
local eclesial para ficar”, então passará a noite em um acampamento. Jovens
estudantes universitários e outros que discernem um chamado ao sacerdócio e à
vida consagrada acamparão com ele.
Pe. Adam espera
estabelecer os alicerces para uma "cultura vocacional" na diocese de
Jackson entre esses jovens.
Embora seja a maior
diocese do leste do Mississippi, a diocese de Jackson sempre foi composta por
sacerdotes missionários. Havia tantos sacerdotes irlandeses na diocese que,
quando pequeno, Pe. Adam pensava que ser irlandês era um requisito para o
sacerdócio. A maioria dos sacerdotes missionários agora vem do México, América
Latina e Índia.
“Temos muito poucos
nativos do Mississippi que são sacerdotes para a nossa diocese. Meu sonho, e
acredito que é o nosso chamado, é criar um presbitério que honre novamente
àqueles que evangelizaram nossas comunidades, enchendo nossas paróquias com homens
que cresceram no estado”, acrescentou.
Espera que esta
viagem, à qual chama de “Tour de priest”, anime os jovens a participarem nos
seminários e conventos para fazerem um discernimento vocacional.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Venha, ó Deus, em nosso auxílio a gloriosa intercessão de Nossa Senhora
do Carmo para que possamos, sob sua proteção, subir ao monte que é Cristo. Que
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados
(…) e encontrareis descanso para vós»
P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)
(Mendoza, Argentina)
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe
dar as costas a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar
de Jesus (que é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra),
provoca consolo, alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a
mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt
11,28).
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
«Vinde a mim, todos vós que
estais cansados»
Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)
(Roma, Italia)
Hoje, as palavras de Jesús ressoam
íntimas e próximas. Somos conscientes que o homem e a mulher contemporâneos
sofrem uma enorme pressão psicológica. O mundo gira e dá voltas de tal maneira
que não temos tempo nem paz interior suficientes para assimilar estas mudanças.
Afastamo-nos frequentemente da simplicidade evangélica e, estamos carregados de
normas, compromissos, planejamentos e objetivos. Sentimo-nos abrumados e
cansados de lutar sem perceber resultados convincentes. As pesquisas recentes
afirmam que a depressão aumenta. O que nos falta para estarmos bem?
Hoje à luz do Evangelho, podemos revisar qual é nossa concepção de Deus. Como vivo e sinto a Deus no meu interior? Que sentimentos me provocam sua presença na minha vida? Jesus oferece sua compreensão quando sentimos o cansaço e temos vontade de repousar: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei». (Mt 11,28). Talvez temos lutado para ser perfeitos e no fundo a única coisa que queremos é sentir-nos amados. Em suas palavras encontramos resposta a nossa crise de sentido. Nosso ego joga-nos maus momentos e não nos permite ser tão bons como quiséssemos. Não vemos talvez a luz em determinadas épocas. Santa Juliana de Norwich, mística inglesa do século XIV, entendeu a mensagem de Jesus e escreveu: «Tudo irá bem, todas as coisas irão bem».
A proposta de Jesus —«aprendei de mim» (Mt 11,29)— implica seguir seu estilo de benevolência (querer o bem para todos) e de humildade de coração (virtude que faz referência a tocar de pés a terra e, a que só a Graça Divina nos pode fazer levantar o vôo). Ser discípulo exige aceitar o jugo de Jesus, lembrando que seu jugo é «suave» e seu peso é «leve». Mas eu não sei se estamos convencidos que isso é assim. Viver como pessoa cristã em nosso contexto não é fácil, pois optamos por valores contra a corrente. Não se deixar levar pelo dinheiro, pelo prestígio ou pelo poder exige um esforço. Se o queremos fazer sozinhos, se transformará em uma empresa impossível. Com Jesus tudo é possível e suave.
Hoje à luz do Evangelho, podemos revisar qual é nossa concepção de Deus. Como vivo e sinto a Deus no meu interior? Que sentimentos me provocam sua presença na minha vida? Jesus oferece sua compreensão quando sentimos o cansaço e temos vontade de repousar: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei». (Mt 11,28). Talvez temos lutado para ser perfeitos e no fundo a única coisa que queremos é sentir-nos amados. Em suas palavras encontramos resposta a nossa crise de sentido. Nosso ego joga-nos maus momentos e não nos permite ser tão bons como quiséssemos. Não vemos talvez a luz em determinadas épocas. Santa Juliana de Norwich, mística inglesa do século XIV, entendeu a mensagem de Jesus e escreveu: «Tudo irá bem, todas as coisas irão bem».
A proposta de Jesus —«aprendei de mim» (Mt 11,29)— implica seguir seu estilo de benevolência (querer o bem para todos) e de humildade de coração (virtude que faz referência a tocar de pés a terra e, a que só a Graça Divina nos pode fazer levantar o vôo). Ser discípulo exige aceitar o jugo de Jesus, lembrando que seu jugo é «suave» e seu peso é «leve». Mas eu não sei se estamos convencidos que isso é assim. Viver como pessoa cristã em nosso contexto não é fácil, pois optamos por valores contra a corrente. Não se deixar levar pelo dinheiro, pelo prestígio ou pelo poder exige um esforço. Se o queremos fazer sozinhos, se transformará em uma empresa impossível. Com Jesus tudo é possível e suave.
Santo do Dia / Comemoração
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja
Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da Virgem Maria que
remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a
formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta
Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e
iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo.
Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado
de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram
também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela
mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do
Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se
obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e
lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa
Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário". A presença
de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a
Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da
evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha,
pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são
igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora
do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta
devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou
propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em
sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância
e do Carmelo Descalço". Esta devoção, enraizada no coração do povo, está
sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais.
(Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia);
professor titular da PUCCampinas;
membro da Academia Marial de Aparecida)
TJL@
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