domingo, 5 de julho de 2020

bom dia Evangelho - 6. julho. 2020

BOM DIA EVANGELHO


06 DE JULHO DE 2020

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Igreja Matriz N. Sra. dos Navegantes, em Governador Celso Ramos (SC). Foto: Pascom da Paróquia N.Sra dos Navegantes.

REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jul. 20 / 01:22 pm (ACI).- A Cáritas Regional de Santa Catarina está realizando uma campanha de solidariedade pelas vítimas do ‘Ciclone Bomba’ que atingiu todas as regiões do estado de Santa Catarina e partes dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná na última terça-feira, 30 de junho. O fenômeno causou estragos em mais de 100 cidades e deixou ao menos nove mortos.

Segundo informações do site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por todo o estado há registros de Igrejas que sofreram danos em consequência das fortes rajadas de ventos. Uma das mais atingidas foi a comunidade matriz da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes em Governador Celso Ramos na Arquidiocese de Florianópolis (SC).

Na cidade, cerca de 80% das residências sofreram algum dano. Além da igreja, também o salão paroquial que foi reformado há cerca de um ano ficou completamente destruído. Também na Arquidiocese, outras paróquias registraram destelhamento de igrejas e centros pastorais.

Na região norte do estado de Santa Catarina, o setor administrativo da Cúria Diocesana de Joinville possui registros de 20 paróquias com relatos de igrejas atingidas pelo ciclone. O pior caso está na Paróquia de Garuva, onde a casa paroquial foi destruída e das 17 comunidades, 7 estão impossibilitadas de uso.

“Uma de nossas áreas de atuação está ligada ao meio ambiente e gestão de riscos e emergências. Na grande Florianópolis, estamos acompanhando mais de perto a ocupação urbana Mestre Moa, no município de Palhoça (SC). Com cerca de 30 famílias morando de forma precária, a comunidade foi atingida com quedas de árvores e destelhamentos de casas. A Cáritas está colaborando diretamente com a doação de telhas para a comunidade”, declarou o secretário-executivo da Rede Cáritas no estado, Gelson Nezi, segundo informações do site da CNBB.

Quem puder ajudar, deve procurar diretamente as paróquias e comunidades, além dos escritórios diocesanos da Cáritas. Segundo Gelson, como a Ação Solidária Emergencial ‘É Tempo de Cuidar’ já está sendo realizada pela Igreja no Brasil por conta do isolamento social causado pela Pandemia do Covid-19, a Rede Cáritas não está programando uma nova campanha de doações para os atingidos.

Além do destelhamento e destruição de residências e empresas, cerca de 50% da população catarinense ficou sem energia elétrica por 24 horas. Até esta quinta-feira, 2 de julho, 233.330 mil unidades consumidoras seguiam sem energia elétrica no estado, sendo 67,3 mil em Florianópolis, cerca de 42,5 mil em Lages e aproximadamente 11,1 mil em Chapecó.

De acordo com as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a recuperação total da rede elétrica afetada pelo ciclone em Santa Catarina pode levar até três dias. Os problemas de comunicação e os cuidados com a logística para a ajuda aos atingidos, devido à pandemia da Covid-19, dificultam ainda mais para que a Defesa Civil do estado possa relatar os verdadeiros números da tragédia.

O ciclone extratropical, que teve rajadas de ventos atingindo uma velocidade superior a 130km/h, começou a se formar no norte da Argentina e se deslocou para o Oceano Atlântico, passando pela região Sul do país. O Governo de Santa Catarina decretou estado de calamidade pública e contabiliza ainda duas pessoas desaparecidas

 

Oração: Senhor, fonte de toda inocência e amante da castidade, que concedestes à tua serva Maria Goretti a graça do martírio em plena adolescência, concedei-nos a nós, por sua intercessão, a firmeza para cumprir seus mandamentos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 9,18-26):

Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, prostrou-se diante dele e disse: «Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá». Jesus levantou-se e o acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de seu manto. Ela pensava consigo: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada». Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: «Coragem, filha! A tua fé te salvou». E a mulher ficou curada a partir daquele instante.

Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: «Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme». Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região.

«A tua fé te Salvou»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Liturgia da Palavra nos convida a admirar duas magníficas manifestações de fé. Tão magníficas que comoveram o coração de Jesus Cristo e provocaram imediatamente a sua resposta. O Senhor não se deixa vencer em generosidade!

«Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá» (Mt 9,18). Quase poderíamos dizer que com uma fé consistente nós «obrigamos» a Deus. Ele gosta desta espécie de obrigação. O outro testemunho de fé do Evangelho de hoje também é impressionante: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada» (Mt 9,21).

Poderíamos afirmar que Deus se deixa «manipular» de bom grado pela nossa boa fé. O que Ele não admite é que O tentemos por desconfiança. Este foi o caso de Zacarias, que pediu uma prova ao arcanjo Gabriel: «Zacarias disse ao anjo: Como posso ter certeza disso?» (Lc 1,18). O Arcanjo não cedeu à desconfiança de Zacarias e respondeu: «Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus (...). E agora, ficarás mudo, sem poder falar até o dia em que estas coisas acontecerem, já que não acreditaste nas minhas palavras, que se cumprirão no tempo certo» (Lc 1,19-20). E assim aconteceu.

É Ele mesmo quem deseja “obrigar-se” conosco e deixar-se “prender” por nossa fé: «Eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta» (Lc 11,9). Ele é nosso Pai, e não quer negar nada do que convém aos seus filhos.

Entretanto, é necessário que lhe manifestemos confiantemente os nossos pedidos. A confiança e a conaturalidade com Deus requerem intimidade: para confiar em alguém é preciso conhecê-lo, e para conhecê-lo é necessário conviver com ele. Assim, «a fé faz brotar a oração, e a oração - enquanto brota - alcança a firmeza da fé» (Santo Agostinho). Não nos esqueçamos do louvor que mereceu Santa Maria: «Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!» (Lc 1,45).

Santo do DiaSanta Maria Goretti

Maria Goretti era uma humilde camponesa que nasceu em 16 de outubro de 1890, na cidade de Corinaldo, na Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criaram os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo. A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até se fixar num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nesta localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli. Este ancião de sessenta anos de idade tinha também dois filhos: Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Alexandre passou a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo até que no dia 05 de julho de 1902 ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu. O jovem tentou convencer Maria a entregar-se a ele e, diante da resitência da menina, Alexandre a golpeou violentamente com uma barra. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 06 de julho de 1902, após perdoar seu agressor. Quanto a Alexandre, foi preso e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão foi solto por bom comportamento. Pediu perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer. Em 1950 ela foi canonizada. Nesta solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O Papa Pio XII declarou Santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs.   (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Na vida desta humilde donzela podemos contemplar um espetáculo digno do céu e da terra. Que a sua história seja exemplo para os pais e mães de família, para que eduquem seus filhos e filhas no seguimento de Cristo, levando-os a viver na santidade, fortaleza e obediência aos conselhos evangélicos. Somente assim será possível enfrentar os desafios da vida com serenidade e confiança.

TJL@- A12.COM- EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM


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