Imagem referencial. Crédito: Ivon19 (Wikipédia)
CC-BY-SA-4.0
BRASILIA, 30 Jun. 20 / 01:30 pm (ACI).- A população
brasileira está sendo convocada novamente pelos líderes pró-vidas para exercer
o direito de mostrar aos congressistas as suas opiniões contrárias ao aborto,
com a meta de derrubar a Lei 12.845/2013. A legislação, que ficou conhecida
como “Cavalo de Tróia”, é reconhecida como a origem dos problemas causados
pelos projetos abortistas que continuam a ser pautados para financiar com
dinheiro público o assassinato de crianças nos ventre maternos.
O Projeto de Lei
1444/2020, que foi retirado de pauta na semana passada por pressão popular,
poderá ser votado em sessão virtual a partir desta quarta-feira, 1.
“Mais uma vez
trata-se de uma estratégia de fazer aprovar sorrateiramente no parlamento
brasileiro, em votação remota, sem debates nas comissões, tal substitutivo.
Estamos novamente empenhados em intensificar os contatos especialmente aos
líderes de partidos, explicando a eles a armadilha contida no substitutivo
apresentado pela deputada Natália Bonavides, que é a relatora do projeto”,
alertou o especialista em Bioética e coordenador do Movimento Legislação
e Vida,
professor Hermes Rodrigues Nery.
A lei do Cavalo de
Tróia tem esse nome porque mesmo sem mencionar a palavra aborto, esconde em seu
interior a despenalização e a promoção dessa prática que é rechaçada pela
maioria dos cidadãos brasileiros. Usando uma manipulação semântica, a lei
favorece a prática do aborto por meio das expressões: “profilaxia da gravidez”
e “atendimento integral e multidisciplinar à violência sexual”, entre outros
eufemismos.
É particularmente
problemático o aspecto da lei que afirma que a mulher que declarar, sem Boletim
de Ocorrência policial, ter sofrido violência sexual poderá obter de imediato o
direcionamento para realizar um aborto. Vale recordar que segundo as
congressistas feministas obrigar a mulher a fazer um boletim de ocorrência seria
agravar o trauma.
“Dessa forma, após
ter relações sexuais com o namorado e descobrir a gravidez, uma jovem para
abortar ‘legalmente’ poderia simplesmente dizer que o ato sexual não foi
consentido”, explicou o sacerdote e líder pró-vida de Cuiabá (MT), Pe. Paulo
Ricardo de Azevedo Junior, por meio de um vídeo recente intitulado: “Saiba o
que fazer contra o “Covidão do Aborto”.
Num documento
preparado por lideranças pró-vidas para revelar as ações de instituições
abortistas, é explicado que o objetivo desse pacote de leis é aprovar a
liberação de verbas para realizar abortos em hospitais públicos. A estratégia
já tinha sido proposta em 2014, pelo Projeto de Lei 7371, conhecido por
“Abortoduto”.
Segundo o texto, o
“PL 7371/2014 pretendia criar um Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência
contra as mulheres, obtido principalmente através de verbas de origem
internacional, mas a pressão dos brasileiros conseguiu fazer com que este fosse
retirado de pauta”.
Na época, as
lideranças que atuam em defesa da vida e contra o aborto não foram contra a
aprovação do projeto, mas defenderam que fosse aprovado um artigo adicional que
explicitasse que os recursos não fossem usados para a prática de abortos.
“As deputadas da
bancada feminista recusaram-se a aceitar a proposta e preferiram retirar
definitivamente o projeto de pauta, em vez de aceitarem a contraproposta e
criarem um fundo que, supostamente não tratando de aborto, ajudaria a combater
a violência contra a mulher”, revelou o documento.
O projeto foi
retirado de pauta no dia 21 de fevereiro de 2017. Agora está sendo proposto
novamente, aproveitando a questão da pandemia.
“Alega-se que
durante a pandemia a violência contra a mulher aumentou e a mulher brasileira
está desprotegida. Com tudo isto, as feministas querem aprovar novamente,
através do substitutivo do PL 1444/2020, serviços e fundos para combater a
violência contra a mulher, mas novamente sem acrescentar um artigo que proíba a
utilização destes recursos para promover ou financiar o aborto no país”.
“Em primeiro lugar,
deveríamos explicar aos parlamentares a urgência em revogar a Lei do Cavalo de
Tróia. Estamos mobilizando os vários grupos em todo o País para colocar em
pauta e votar o PL 6055/2013, que revoga essa Lei 12.845/2013, que
originou essa estratégia agora novamente em curso”, disse professor Nery.
Segundo ele, da
mesma forma como aconteceu no PL do Abortoduto, é necessário insistir com os
parlamentares para que acrescentem ao substitutivo do PL 1444/2020 o seguinte
artigo expressando claramente que: "Nenhum dos recursos especificados
nesta lei poderá ser aplicado em equipamentos, serviços ou atividades que
envolvam, direta ou indiretamente, o aborto provocado”.
“Tal explicitação é
fundamental para evitar o ardil da promoção do aborto com o eufemismo de
combate á violência à mulher. Também que seja suprimido o artigo 5D, inciso II,
do substitutivo que inclui no projeto os Direitos Sexuais e reprodutivos. E
ainda que seja suprimido do artigo 5D,a criação do Disque Aborto (Inciso I) e
todo o artigo 5C que cria a Bolsa Aborto. Tudo isso está sendo feito para, com
palavreado sutil, promover a prática do aborto no País”, afirmou Nery.
Foi criada nesta
segunda-feira, 29, uma petição online pela plataforma Citizengo dirigida ao
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pedindo que ele despache e
sujeite à apreciação do Plenário o Projeto de Lei nº 1.977/2020, de autoria da
Deputada Chris Tonietto, que foi apresentado em 16/04/2020 para modificar a
redação da “Lei Cavalo de Troia”. O objetivo é não permitir que o referido
diploma legal seja utilizado para favorecer, direta ou indiretamente, a prática
do aborto.
“A medida é
necessária para assegurar ao nascituro seu direito inviolável à vida,
consagrado em nossa Constituição Federal. É inadmissível que uma única bancada,
ainda que esteja enganada por financiadores e lobistas, milite em favor do
aborto, sem que a maioria dos parlamentares, contrários a essa prática nefasta,
sejam ouvidos. Assim, o Projeto de Lei nº 1.977/2020 pode, neste momento, barrar
a tirania dos que militam em favor do assassinato de bebês”, explicita a
petição.
Assine
a petição:
Oração: Senhor meu Deus,
pelos méritos de São Bernardino, eu vos peço hoje pelos educadores,
administradores e pessoas constituídas de poder. Rogo-vos, de maneira
particular, pelas famílias, onde os pais são os primeiros educadores e
formadores das crianças e jovens. Derramai, Senhor, Vossas Bênçãos em minha
família e concedei-me a graça de que mais necessito. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
Evangelho
(Mt 9,1-8):
Naquele tempo, entrando num barco, Jesus passou
para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. Apresentaram-lhe, então,
um paralítico, deitado numa maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao
paralítico: «Coragem, filho, teus pecados estão perdoados!». Então alguns
escribas pensaram: «Esse homem está blasfemando». Mas Jesus, conhecendo os seus
pensamentos, disse-lhes: «Por que tendes esses maus pensamentos em vossos
corações? Que é mais fácil, dizer?: Os teus pecados são perdoados?, ou: Levanta-te
e anda? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para
perdoar pecados, disse então ao paralítico: 'Levanta-te, pega a tua maca e vai
para casa'». O paralítico levantou-se e foi para casa. Vendo isso, a multidão
ficou cheia de temor e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos seres
humanos. Palavra de vida eterna
«Levanta-te, pega a tua maca
e vai para casa»
Rev. D. Francesc NICOLAU i Pous(Barcelona, Espanha)
Hoje encontramos uma das muitas manifestações evangélicas da bondade
misericordiosa do Senhor. Todas elas nos mostram aspectos ricos em detalhes. A
compaixão misericordiosamente exercida de Jesus vai desde a ressurreição de um
morto ou a cura da lepra até perdoar uma mulher pecadora, passando por muitas
outras curas de enfermidades e o perdão dos pecadores arrependidos. Perdão
esse, expresso em parábolas como a da ovelha desgarrada, da moeda perdida e a
do filho pródigo.
O Evangelho de hoje nos dá uma mostra da misericórdia do Salvador em dois aspectos de uma só vez: diante da enfermidade do corpo e da enfermidade da alma. E, considerando que a alma é mais importante, Jesus começa por ela. Sabe que o doente está arrependido de seus pecados, vê a sua fé, e a fé daqueles que o conduzem e diz: «Coragem, filho, teus pecados estão perdoados!» (Mt 9,2).
Por que começa por aí se ninguém Lhe pediu isso? Está claro que Ele lê seus pensamentos e sabe que é precisamente isto o que mais agradecerá aquele paralitico, que provavelmente, ao se ver diante da Santidade de Jesus Cristo, se sentiria confuso e envergonhado de seus próprios pecados, e com certo temor deles serem um impedimento para receber a graça da cura de sua saúde. O Senhor quer tranqüilizá-lo. Não se importa com os maus pensamentos do coração dos escribas, ao contrário, quer mostrar que veio para exercer a misericórdia com os pecadores e agora a quer proclamar.
É que aqueles que estão cegos pelo orgulho, se acham justos e por isto não aceitam a chamada de Jesus; ao contrário, O acolhem todos aqueles que sinceramente se sentem pecadores. Ante estes, Deus se inclina perdoando-os. Como diz Santo Agostinho, «é uma grande miséria o homem orgulhoso, mas é muito maior a misericórdia de Deus humilde». E, neste caso a misericórdia divina vai mais longe: como complemento do perdão, devolve a saúde: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa» (Mt 9,6). Jesus quer que a felicidade do pecador convertido seja completa.
Nossa confiança nele se há de afirmar. Mas, nos sintamos pecadores, a fim de não nos fecharmos para a graça.
O Evangelho de hoje nos dá uma mostra da misericórdia do Salvador em dois aspectos de uma só vez: diante da enfermidade do corpo e da enfermidade da alma. E, considerando que a alma é mais importante, Jesus começa por ela. Sabe que o doente está arrependido de seus pecados, vê a sua fé, e a fé daqueles que o conduzem e diz: «Coragem, filho, teus pecados estão perdoados!» (Mt 9,2).
Por que começa por aí se ninguém Lhe pediu isso? Está claro que Ele lê seus pensamentos e sabe que é precisamente isto o que mais agradecerá aquele paralitico, que provavelmente, ao se ver diante da Santidade de Jesus Cristo, se sentiria confuso e envergonhado de seus próprios pecados, e com certo temor deles serem um impedimento para receber a graça da cura de sua saúde. O Senhor quer tranqüilizá-lo. Não se importa com os maus pensamentos do coração dos escribas, ao contrário, quer mostrar que veio para exercer a misericórdia com os pecadores e agora a quer proclamar.
É que aqueles que estão cegos pelo orgulho, se acham justos e por isto não aceitam a chamada de Jesus; ao contrário, O acolhem todos aqueles que sinceramente se sentem pecadores. Ante estes, Deus se inclina perdoando-os. Como diz Santo Agostinho, «é uma grande miséria o homem orgulhoso, mas é muito maior a misericórdia de Deus humilde». E, neste caso a misericórdia divina vai mais longe: como complemento do perdão, devolve a saúde: «Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa» (Mt 9,6). Jesus quer que a felicidade do pecador convertido seja completa.
Nossa confiança nele se há de afirmar. Mas, nos sintamos pecadores, a fim de não nos fecharmos para a graça.
Santo do Dia
São Bernadino Realino
Bernardino nasceu no dia 01 de dezembro de 1530,
numa rica e nobre família da ilha de Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino
aprofundou-se nas ciências humanísticas, formando-se em filosofia, medicina,
direito civil e eclesiástico.
Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma
carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo
de seu pai. Bernardino foi prefeito, advogado, fiscal, auditor e tenente de
Nápoles.
Em 1564, gravemente doente, Bernardino faz uma
profunda experiência de Deus e abandona tudo para ingressar na vida religiosa.
Aos trinta e cinco anos de idade ele foi ordenado padre jesuíta. Além de
continuar o trabalho social em favor dos pobres, tornou-se um evangelizador e
confessor.
Em 1574 foi enviado a Lecce para fundar um colégio
jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação
na comunidade foi tão vital para todos, que quando estava no seu leito de morte
ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade.
Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia
02 de julho de 1616, em Lecce. São Bernardino é o padroeiro das cidades de
Lecce e Capri. (Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR )
Reflexão: Saber administrar as coisas sagradas é também um
dom especial concedido por Deus aos cristãos. Nossa religião, cuja raiz é o
mistério da morte e ressurreição de Jesus, também é formada pela dimensão
humana e histórica. Por isso, saber administrar os recursos humanos e materiais
com o coração honesto e justo, é uma tarefa profundamente evangélica. Rezemos
hoje por todos os administradores cristãos, para que sejam honestos e tenham
Cristo como modelo de administrador fiel das coisas do Pai.
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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