terça-feira, 30 de junho de 2020

bom dia evangelho - 01 de julho de 2020


Bodia evangelho

01 de julho de 2020
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Meninas uigures em um mercado em Xinjiang. Crédito: Colegota (CC BY-SA 2.5 ES)
PEQUIM, 30 Jun. 20 / 04:00 pm (ACI).- Um relatório denuncia que o Governo da China está cometendo um "genocídio lento, doloroso e persistente" contra a etnia muçulmana uigur na província de Xinjiang.
No relatório divulgado em 29 de junho, a Associated Press (AP) indicou que numerosos uigures, etnia minoritária muçulmana que vive no noroeste da província de Xinjiang, foram presos por terem muitos filhos, e as mulheres são submetidas a abortos forçados, implantação de dispositivos intrauterinos (DIUs) e outros anticonceptivos, por parte das autoridades chinesas.
O relatório, que cita estatísticas do Governo, documentos estaduais, entrevistas com ex-prisioneiros, familiares e um instrutor em um campo de detenção, mostra vários abusos do governo chinês contra a minoria étnica e religiosa.
Estima-se que no país existam entre 900 mil e 1,8 milhão de uigures no sistema de mais de 1.300 campos de detenção do regime chinês, que busca sua "reeducação". Aqueles que deixaram esses lugares denunciam trabalho forçado, tortura e maus-tratos. A China inicialmente negou sua existência, mas em 2018 as autoridades foram forçadas a admitir que existem.
Um especialista disse à AP que esta política das autoridades chinesas é "genocídio e ponto final".
"Não é algo imediato, chocante, de assassinatos em massa do tipo genocida, mas certamente é um genocídio lento, doloroso e assustador", disse a doutora Joanne Smith Finley, especialista em estudos da China na Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
Finley destacou que o programa do Governo chinês busca "diretamente reduzir a população uigur através da genética".
A taxa de natalidade na província de Xinjiang caiu consideravelmente desde que o Governo implementou a sua política de controle populacional, indica a AP. A queda em 2019 foi de 24%, enquanto em algumas regiões atingiu mais de 60%.
Em 2014, 200 mil mulheres tinham DIU e em 2018 esse número subiu para 330 mil.
O relatório mostra que 149 dos 484 detidos no condado de Karakax, na província de Xinjiang, foram presos por terem mais do que os filhos oficialmente permitidos.
Antes do Governo do presidente Xi Jinping, os uigures e outras minorias étnicas podiam ter dois filhos e, em alguns casos, três, com exceção da maioria Han, que só podia ter um. Essas regras mudaram em 2015, quando os Han tiveram permissão para ter dois filhos.
Várias mulheres uigures disseram à AP que foram detidas por terem três filhos, embora fosse legal. Sete mulheres foram enviadas para os campos onde “obrigaram-nas a tomar contraceptivos ou receber injeções, sem explicação. Muitas se sentiram enjoadas, cansadas ​​ou doentes e pararam de menstruar".
Depois de deixar os campos, algumas mulheres descobriram que haviam ficado estéreis.
O Governo chinês assegura que os campos buscam prevenir o terrorismo na região, mas vários documentos revelaram que muitos detidos vão a esses lugares pelos "crimes" de seguir práticas islâmicas tradicionais, como jejum ou vestimentas religiosas.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Deus Pai de bondade, que criaste o ser humano para a felicidade e o dispuseste para cantar o seu louvor, alcançai-nos viver com amor o mistério do Cristo e que possamos, a exemplo de São Galo, revestir-nos de humildade para que o vosso nome seja engrandecido. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 8,28-34):
Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: «Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?». Ora, acerta distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos. Os demônios suplicavam-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos à manada de porcos». Ele disse: «Ide». Os demônios saíram, e foram para os porcos. E todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar, morrendo nas águas. Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade contar tudo, também o que houve com os possessos. A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região.
«Pediram-lhe que fosse embora da região»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, contemplamos um triste contraste. “Contraste” porque admiramos o poder e a majestade divina de Jesus Cristo, a quem voluntariamente se submetem os demônios (sinal claro da chegada do Reino dos Céus). Mas, ao mesmo tempo, deploramos a estreiteza e a mesquinhez de que é capaz o coração humano que repudia o portador da Boa Nova: «A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região» (Mt 8,34). E “triste” porque «a luz verdadeira, que vindo ao mundo (...), mas o mundo não a reconheceu» (Jo 1, 9.11).
Mais contraste e mais surpresa ainda se reparamos no fato de que o homem é livre e esta liberdade tem a “capacidade de reter” o poder infinito de Deus. Digamos isto de outra maneira: a infinita Potestade divina chega até onde o permite nossa “poderosa” liberdade. E isto é assim porque Deus nos ama principalmente com um amor de Pai, e portanto, não nos há de surpreender que ele respeite muito nossa liberdade: Ele não impõe seu amor: apenas o propõe para nós.
Deus, com sabedoria e bondade infintas, governa providencialmente o universo, respeitando nossa liberdade; e também faz isto quando essa liberdade humana lhe dá as costas e não quer aceitar sua vontade. Ao contrário do que possa parecer, não se lhe escapa o mundo das mãos: Deus leva tudo a bom termo, apesar dos impedimentos que Lhe possamos opor. Na verdade, nossos impedimentos são antes de tudo, impedimentos para nós mesmos.
Podemos afirmar então, que «frente a liberdade humana, Deus quis se fazer “impotente”. E pode-se mesmo dizer que Deus está pagando por este grande dom [a liberdade] que nos concedeu como seres criados por Ele à sua imagem e semelhança [o homem]» (João Paulo II). Deus obedece!: sim, se o expulsamos, Ele obedece e se vai. Ele obedece, mas nós perdemos. Ao contrário, saímos ganhando quando respondemos como Santa Maria: «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38).
Santo do Dia
São Galo
Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento.
Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho, Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.
Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Destaca-se na pessoa de São Galo seu zelo pela liturgia da Igreja. Para ele, o zelo pelas celebrações, tornando-as agradáveis e profundas, era um meio de trazer mais pessoas para viver o mistério de Cristo. A Igreja sempre deu à liturgia um lugar de destaque. Celebrar com dignidade e criatividade é parte essencial da vida cristã. Como a sua comunidade tem celebrado o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo?
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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