Réplica de imagem mariana na República Tcheca. Crédito: Petr Šálek (CC
BY-SA 4.0)
PRAGA, 16 Jun. 20 / 12:15 pm (ACI).- Uma estátua
histórica de Nossa Senhora, destruída por uma multidão há mais de 100 anos, foi
reproduzida e colocada no local original onde ficava a Cidade Velha de Praga
(República Tcheca).
Em 4 de junho, a
réplica exata de uma estátua de Nossa Senhora do século XVII foi colocada no
seu local original: a Praça da Cidade Velha de Praga, República Tcheca. Em 3 de
novembro de 1918, a imagem mariana coroada com estrelas e a coluna de 52 pés
sobre a qual estava foram derrubadas por uma multidão de homens violentos
liderados pela escritora Franta Sauer.
Conseguiram fazer a
réplica graças ao esforço de uma associação de historiadores, artistas e
católicos que trabalhou por mais de 30 anos para recriar a imagem e obter a
permissão da cidade para retornar a coluna mariana ao seu lugar histórico.
“A coluna mariana”,
como é chamada, foi erguida na praça tcheca acompanhada pelo “canto de músicas
marianas, pelo som dos sinos da torre da Mãe de Deus localizada em frente a Týn
[Igreja] e pelos
aplausos das pessoas presentes”, disse Karel Kavička, co-fundador da Sociedade
para a Restauração da Coluna Mariana na Praça da Cidade Velha de Praga, à CNA,
agência em inglês do Grupo ACI.
Kavička, que tem
formação em Filosofia e Teologia e está escrevendo um livro sobre a história e
a restauração da coluna mariana, assinalou que, durante o evento, os católicos
tchecos expressaram sua alegria pela colocação da estátua, mas também muitos
protestantes e não fiéis, que apoiaram o projeto por sua importância histórica
e artística.
A Sociedade para a
Restauração da Coluna Mariana na Praça da Cidade Velha de Praga foi criada em
abril de 1990, "imediatamente após a queda do regime comunista
totalitário".
"Seguimos as
iniciativas de nossos antepassados, que quiseram restaurar a coluna
imediatamente após a demolição", disse Kavička. "Essas atividades
foram interrompidas pela ocupação nazista, pela Segunda Guerra Mundial e depois
pelo regime comunista. Prometemos a nós mesmos que nossa iniciativa seria a
última a cumprir os desejos de muitas gerações”, acrescentou.
Para Kavička,
devido à história de seu país, a reconstrução da coluna mariana representa
"uma oportunidade de paz com a esperança de um futuro melhor". “Desde
o início, nos esforçamos para tornar esse pilar um símbolo de reconciliação.
Quem pode ser um símbolo de paz melhor do que a Virgem Maria?” disse.
A estátua de Maria,
agora restaurada e localizada na Praça da Cidade Velha de Praga, não é a única
desse tipo na República Tcheca. Em todo o país, existem "dezenas de
colunas marianas nas praças de muitas cidades", observou Kavička.
Essas estátuas do
período barroco e, em alguns casos, do Renascimento, "foram construídas
pelos cidadãos e representantes dessas cidades para agradecer por sua proteção
em tempos de epidemias e pragas ou para agradecer à Virgem Maria",
acrescentou.
A estátua foi
originalmente construída e erguida pelo imperador Habsburgo Fernando III, após
o fim da Guerra dos Trinta Anos, em 1648, em ação de graças pelo fim do cerco
do exército sueco a Praga.
"O povo de
Praga" quis a estátua original e "pressionou o imperador Habsburgo
Fernando III a permitir que fosse erguida", disse à BBC Jan Bradna,
escultor e membro da Sociedade.
Kavička explicou
que após o colapso do Império Austro-Húngaro Católico, a estátua da Virgem
Maria "foi apresentada como um símbolo político, um símbolo da escravidão
da nação". Depois que a Tchecoslováquia foi estabelecida como uma
república independente, em 1918, a Igreja Católica foi associada à monarquia
caída e foi difamada, acrescentou.
A isso juntou-se a
Segunda Guerra Mundial e 40 anos de regime comunista, razão pela qual, desde
então, os crentes cristãos são uma minoria na República Tcheca, que é um país
com maioria ateia.
"O povo
realmente não odiava a estátua", disse Petr Vana, o homem que esculpiu a
réplica da estátua mariana, à BBC. Ele explicou que a derrubada da estátua
original ocorreu devido a um tumulto que Sauer provocou em um pub.
Kavička disse à CNA
que não tinha provas de que Franta Sauer fosse católica, mas é possível que
realmente tenha sido, em parte porque morreu em um mosteiro católico. Do mesmo
modo, assinalou que existe a crença de que o final da vida de Sauer é
contado em “The Prague Legend”, um poema de base histórica do poeta e
dramaturgo tcheco Václav Renč.
No poema se conta a
história do colapso da estátua mariana, dirigida por um jovem artista
entusiasta e boêmio chamado Oskar. O poema relata o remorso de Oskar por suas
ações e conta que, no leito de morte, em um hospital administrado por irmãs
católicas, recebeu uma visão de Nossa Senhora e teve uma conversão de coração.
Oração:
São
Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que
tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos
louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos
estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as
nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram os Mandamentos, as Leis de
Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais vida. Amém!
Mateus 6,7-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 7 "Nas
vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam
que serão ouvidos à força de palavras.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A VONTADE
DO PAI
Ao ensinar aos discípulos o modo conveniente de rezar, Jesus os exortava
a se colocarem numa contínua busca de sintonia com a vontade do Pai. Os sete
pedidos do Pai-Nosso constituem a síntese dessa vontade do
Pai, para os discípulos.
Santificar o nome de Deus significa romper com a idolatria, para radicar
em Deus as suas vidas. Fora de Deus, para quem santifica o nome divino, nada
tem valor absoluto.
A coisa que o Pai mais deseja é ver seu Reino acontecendo na vida de
todos os seres humanos, como Reino de verdade e justiça. Fora dele só existe
injustiça e maldade.
A obtenção do pão cotidiano, na perspectiva da vontade do Pai, nada tem
de posse egoísta. O pão "nosso" é para ser partilhado, para que não
haja mais fome nem indigência. Assim, o Reino se concretiza, em forma de
solidariedade e partilha.
O pedido de perdão dos pecados, mais que um desejo dos discípulos, é o
grande anseio de Deus. Desejar o perdão consiste em querer recentrar-se no amor
de Deus.
Cair na tentação é abandonar os caminhos de Deus para trilhar desvios
que levam à condenação. Quem, mais do que Deus, deseja que o discípulo não se
desvie?
A libertação do mal consiste em criar mecanismos de defesa para que o
inimigo não tome conta do coração do discípulo. Isto se dá num processo de
enraizamento em Deus. E com isto ele se dá por satisfeito.
Santo do Dia
Santo Gregório João Barbarigo
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em
setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos
de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no
seguimento de Cristo.
Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do
embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio
apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de
Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da
Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo.
Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo
marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores
notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa.
Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas
populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o
máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a
mais de treze mil assistidos.
Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens
e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras
instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo,
peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que
trabalham na área da educação.
tjl@-
acidigital.com- a12.com – domtotal.com- evangeli.net
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