quinta-feira, 18 de junho de 2020

bom dia evangelho - 18. junho. 2020


Bodia evangelho

Dia 18 de Junho - Quinta-feira

XI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Réplica de imagem mariana na República Tcheca. Crédito: Petr Šálek (CC BY-SA 4.0)
PRAGA, 16 Jun. 20 / 12:15 pm (ACI).- Uma estátua histórica de Nossa Senhora, destruída por uma multidão há mais de 100 anos, foi reproduzida e colocada no local original onde ficava a Cidade Velha de Praga (República Tcheca).
Em 4 de junho, a réplica exata de uma estátua de Nossa Senhora do século XVII foi colocada no seu local original: a Praça da Cidade Velha de Praga, República Tcheca. Em 3 de novembro de 1918, a imagem mariana coroada com estrelas e a coluna de 52 pés sobre a qual estava foram derrubadas por uma multidão de homens violentos liderados pela escritora Franta Sauer.
Conseguiram fazer a réplica graças ao esforço de uma associação de historiadores, artistas e católicos que trabalhou por mais de 30 anos para recriar a imagem e obter a permissão da cidade para retornar a coluna mariana ao seu lugar histórico.
“A coluna mariana”, como é chamada, foi erguida na praça tcheca acompanhada pelo “canto de músicas marianas, pelo som dos sinos da torre da Mãe de Deus localizada em frente a Týn [Igreja] e pelos aplausos das pessoas presentes”, disse Karel Kavička, co-fundador da Sociedade para a Restauração da Coluna Mariana na Praça da Cidade Velha de Praga, à CNA, agência em inglês do Grupo ACI.
Kavička, que tem formação em Filosofia e Teologia e está escrevendo um livro sobre a história e a restauração da coluna mariana, assinalou que, durante o evento, os católicos tchecos expressaram sua alegria pela colocação da estátua, mas também muitos protestantes e não fiéis, que apoiaram o projeto por sua importância histórica e artística.
A Sociedade para a Restauração da Coluna Mariana na Praça da Cidade Velha de Praga foi criada em abril de 1990, "imediatamente após a queda do regime comunista totalitário".
"Seguimos as iniciativas de nossos antepassados, que quiseram restaurar a coluna imediatamente após a demolição", disse Kavička. "Essas atividades foram interrompidas pela ocupação nazista, pela Segunda Guerra Mundial e depois pelo regime comunista. Prometemos a nós mesmos que nossa iniciativa seria a última a cumprir os desejos de muitas gerações”, acrescentou.
Para Kavička, devido à história de seu país, a reconstrução da coluna mariana representa "uma oportunidade de paz com a esperança de um futuro melhor". “Desde o início, nos esforçamos para tornar esse pilar um símbolo de reconciliação. Quem pode ser um símbolo de paz melhor do que a Virgem Maria?” disse.
A estátua de Maria, agora restaurada e localizada na Praça da Cidade Velha de Praga, não é a única desse tipo na República Tcheca. Em todo o país, existem "dezenas de colunas marianas nas praças de muitas cidades", observou Kavička.
Essas estátuas do período barroco e, em alguns casos, do Renascimento, "foram construídas pelos cidadãos e representantes dessas cidades para agradecer por sua proteção em tempos de epidemias e pragas ou para agradecer à Virgem Maria", acrescentou.
A estátua foi originalmente construída e erguida pelo imperador Habsburgo Fernando III, após o fim da Guerra dos Trinta Anos, em 1648, em ação de graças pelo fim do cerco do exército sueco a Praga.
"O povo de Praga" quis a estátua original e "pressionou o imperador Habsburgo Fernando III a permitir que fosse erguida", disse à BBC Jan Bradna, escultor e membro da Sociedade.
Kavička explicou que após o colapso do Império Austro-Húngaro Católico, a estátua da Virgem Maria "foi apresentada como um símbolo político, um símbolo da escravidão da nação". Depois que a Tchecoslováquia foi estabelecida como uma república independente, em 1918, a Igreja Católica foi associada à monarquia caída e foi difamada, acrescentou.
A isso juntou-se a Segunda Guerra Mundial e 40 anos de regime comunista, razão pela qual, desde então, os crentes cristãos são uma minoria na República Tcheca, que é um país com maioria ateia.
"O povo realmente não odiava a estátua", disse Petr Vana, o homem que esculpiu a réplica da estátua mariana, à BBC. Ele explicou que a derrubada da estátua original ocorreu devido a um tumulto que Sauer provocou em um pub.
Kavička disse à CNA que não tinha provas de que Franta Sauer fosse católica, mas é possível que realmente tenha sido, em parte porque morreu em um mosteiro católico. Do mesmo  modo, assinalou que existe a crença de que o final da vida de Sauer é contado em “The Prague Legend”, um poema de base histórica do poeta e dramaturgo tcheco Václav Renč.
No poema se conta a história do colapso da estátua mariana, dirigida por um jovem artista entusiasta e boêmio chamado Oskar. O poema relata o remorso de Oskar por suas ações e conta que, no leito de morte, em um hospital administrado por irmãs católicas, recebeu uma visão de Nossa Senhora e teve uma conversão de coração.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais vida. Amém!
Mateus 6,7-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 7 "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A VONTADE DO PAI
Ao ensinar aos discípulos o modo conveniente de rezar, Jesus os exortava a se colocarem numa contínua busca de sintonia com a vontade do Pai. Os sete pedidos do Pai-Nosso constituem a síntese dessa vontade do Pai, para os discípulos.
Santificar o nome de Deus significa romper com a idolatria, para radicar em Deus as suas vidas. Fora de Deus, para quem santifica o nome divino, nada tem valor absoluto.
A coisa que o Pai mais deseja é ver seu Reino acontecendo na vida de todos os seres humanos, como Reino de verdade e justiça. Fora dele só existe injustiça e maldade.
A obtenção do pão cotidiano, na perspectiva da vontade do Pai, nada tem de posse egoísta. O pão "nosso" é para ser partilhado, para que não haja mais fome nem indigência. Assim, o Reino se concretiza, em forma de solidariedade e partilha.
O pedido de perdão dos pecados, mais que um desejo dos discípulos, é o grande anseio de Deus. Desejar o perdão consiste em querer recentrar-se no amor de Deus.
Cair na tentação é abandonar os caminhos de Deus para trilhar desvios que levam à condenação. Quem, mais do que Deus, deseja que o discípulo não se desvie?
A libertação do mal consiste em criar mecanismos de defesa para que o inimigo não tome conta do coração do discípulo. Isto se dá num processo de enraizamento em Deus. E com isto ele se dá por satisfeito.
Santo do Dia
Santo Gregório João Barbarigo
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo.
Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa. Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a mais de treze mil assistidos.
Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que trabalham na área da educação.
tjl@- acidigital.com- a12.com – domtotal.com- evangeli.net

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