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referencial. Papa Francisco no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
24 Jun. 20 / 11:45 am (ACI).- O Papa Francisco
lembrou que, em 24 de junho, a Igreja celebra o
nascimento de São João Batista, por isso encorajou a imitar seu exemplo para
"testemunhar com coragem o Evangelho".
Assim indicou o Santo Padre nesta
quarta-feira, durante sua Audiência Geral, depois de fazer sua catequese em
italiano centrada na oração e dedicada ao rei Davi.
Nesse sentido, o Pontífice lembrou às
pessoas de língua espanhola que "hoje celebramos a memória de São João
Batista, o profeta precursor do Messias".
"Que o exemplo dele, assim como
o do rei Davi - dois homens totalmente diferentes que viveram a profecia e que
souberam indicar onde estava o verdadeiro Deus - sejam um incentivo para nossas
vidas, para que possamos buscar a amizade de Deus através da oração, e nosso
exemplo possa ajudar a levar Deus a homens e os homens a Deus", advertiu o
Papa.
Nesse sentido, o Santo Padre também
disse aos fiéis de língua italiana que da festa do nascimento de São João
Batista é possível aprender "do precursor de Jesus a capacidade de
testemunhar o Evangelho com coragem, além de suas próprias diferenças,
conservando a concórdia e a amizade que baseiam a credibilidade de qualquer
anúncio de fé”.
Evangelho (Mt 7,21-29):
«Nem
todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só
aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia,
muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não
foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos
muitos milagres?’ Então, eu lhes declararei: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos
de mim, vós que praticais a iniquidade’.
»Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!».
Quando ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. Palavra de vida eterna.
»Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!».
Quando ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. Palavra de vida eterna.
«Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’, entrará no Reino dos
Céus»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i
Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje
ficamos impressionados com a rotunda afirmação de Jesus: «Nem todo aquele que
me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em
prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (Mt 7,21). Pelo menos esta
afirmação pede-nos responsabilidade perante a nossa condição de cristãos, ao
mesmo tempo que sentimos a urgência de dar bom testemunho da fé.
Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: «A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera».
A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: «As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade.
— Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade.
Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: «A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera».
A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: «As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade.
— Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade.
Santo do Dia
São Próspero
Próspero
nasceu no final do século IV na França. Estudou na sua cidade natal e logo se
tornou escritor e teólogo. Ele não se ordenou sacerdote, embora tenha vivido no
mosteiro de Marselha como um irmão leigo. Não foi mártir e nem patrocinou
prodígio algum. Entretanto, a Igreja o venera como "Professor da Fé".
Próspero
viu se difundir a doutrina herética apregoada por Pelágio, que negava o pecado
original e a necessidade da Graça Divina para a salvação humana. Portanto, o
homem seria capaz de se salvar apenas praticando o bem e segundo a sua própria
vontade, pois a Graça Divina era importante, mas não indispensável.
Próspero,
desde o seu ingresso no mosteiro, tomou parte ativa na luta contra os erros
doutrinais divulgados por Pelágio. Ele defendeu e trabalhou pessoalmente com
santo Agostinho, pois tinham o mesmo entendimento que ele sobre a Graça Divina.
Próspero
se transferiu para Roma em 435, onde continuou com suas obras. Escreveu um
comentário sobre os Salmos e sobre seu mestre Agostinho. A partir de 440, Próspero
foi convocado pelo papa Leão Magno para ser seu secretário, exercendo a função
até depois de 463, quando faleceu. Deixou um grande número de escritos
teológicos eclesiásticos, sempre em resposta às diversas calúnias e objeções à
rígida doutrina de Agostinho.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Nosso querido santo
sempre valorizou em seus escritos o matrimônio cristão como fonte de
santificação para os cônjuges. No escrito “De um esposo à sua mulher”, Próspero
escreveu: "Se o orgulho me elevar, corrija-me! Seja a minha consolação nos
sofrimentos. Demos ambos exemplos de uma vida santa e verdadeiramente cristã.
Cumpramos os nossos deveres. Levante-me, se por ventura eu cair. Esforce-se por
se levantar, quando eu a corrigir. Não nos contentemos com ser um só corpo,
sejamos também uma só alma".
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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