Foto: Câmara dos Deputados em Brasília. Foto: Wikipedia
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jun. 20 / 03:27 pm (ACI).- O empenho de líderes pró-vida e a manifestação
da população brasileira foram fundamentais para o adiamento da votação dos
projetos de Lei 1.444 e 1.552 de 2020 na sessão virtual da Câmara dos
Vereadores, nesta quinta-feira, 25. Se tivessem sido aprovados como estavam
seriam brechas para a despenalização do aborto no
Brasil.
A mobilização, via telefone e redes sociais, jogou
luz em pontos obscurecidos e conseguiu adiar a movida, que foi apelidada de
“Covidão do Aborto”, por aproveitar de maneira sorrateira o surto de Covid-19
para ampliar os casos em que o aborto no Brasil não é penalizado.
“As lideranças conseguiram explicar o que estava
embutido nos projetos, as armadilhas e eufemismos para o presidente da Câmara,
Deputado Rodrigo Maia, que retirou de pauta. Não chegou a ter discussão sobre
esses projetos”, disse o coordenador do Movimento Legislação e Vida, professor
Hermes Rodrigues Nery.
Segundo o professor Nery, a vitória ainda é
temporária, porque a tramitação está em aberto e o pacote legislativo em favor
do aborto ainda pode voltar na próxima semana.
“Caso os projetos entrem em pauta novamente,
saberemos com um dia de antecedência. A mobilização precisa continuar para
evitar que a agenda do aborto avance sorrateiramente no Congresso Nacional, sob
o pretexto da pandemia do novo coronavírus”, afirmou.
Com a hashtag #ABORTONunca, grupos pró-vida
inundaram as redes sociais alertando os congressistas que a vontade da grande
maioria da população brasileira precisa ser respeitada. Segundo a pró-vida
brasileira Zezé Luz, líder da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, a luta
para defender bebês inocentes nos ventres maternos também está acontecendo em
toda a América Latina.
“Estamos na mesma condição, a Argentina, a
Colômbia, o Chile, todos nós estamos lutando contra o aborto, a ideologia de
gênero e demais políticas contrárias à vida e à família”, pontuou.
“Que todos nós, cada um em sua área, seja no
parlamento, em suas áreas de atuação, dentro de seus apostolados, obras e
instituições, possamos focar na mobilização do Congresso Nacional, para que
esses dispositivos de descriminalização do aborto no Brasil sejam impedidos”,
exortou Zezé, quem recordou ainda que existe um documento em português para
explicar as armadilhas dos projetos abortistas.
“Peço que leiam e repassem o documento inteiro ou
simplificado, divulguem e estudem para que possam entender o grande ‘dragão’
que precisamos destruir. Esse mostro que assola o país e o mundo quer o
controle populacional, a descriminalização do aborto e a desconstrução das
famílias. Nós precisamos falar a verdade, as pessoas precisam saber o que está
acontecendo”, motivou Zezé Luz.
Foi escrito também um texto para ser dito por
telefone ou enviado por email ou pelas redes sociais para os deputados
federais: “Pedimos que nos Projetos de Lei nº 1.552/2020 e nº 1.444/2020 seja
inserida uma cláusula de que esse dinheiro NÃO SERÁ USADO PARA FINANCIAR O
ABORTO; e que no art. 7º do Projeto de Lei nº 1.552/2020 se insira também uma
cláusula de que é necessária a lavratura imediata de um Boletim de Ocorrência
conforme a Lei nº 13.718/18.”
“Nós representamos mais de 80% da população que é
contrária ao aborto. Sigamos firmes, fortes e motivados. Não vamos desistir de
lutar pelos brasileiros do futuro”, garantiu a líder pró-vida do Rio de
Janeiro.
Confira a íntegra do documento pró-vida:
Oração: Santos mártires de nossa santa Igreja, que passaram
por tantos sofrimentos mas não perderam a fé, nós vos louvamos por vossas vidas
tão heroicas e santas e nos consagramos a vós para que também nós nos tornemos
cristãos em verdade e em vida. Assim seja!
Evangelho (Mt 8,23-27):
Então Jesus entrou
no barco, e seus discípulos o seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre
o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles
foram acordá-lo. «Senhor», diziam, «salva-nos, estamos perecendo!» «Por que tanto
medo, homens de pouca fé?», respondeu ele. Então, levantando-se, repreendeu os
ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e
diziam: «Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?». Palavra de vida
eterna.
«Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, terça-feira XIII do
tempo comum, a liturgia oferece-nos um dos fragmentos mais impressionantes da
vida publica do Senhor. A cena apresenta uma grande vivacidade, contrastando
radicalmente a atitude dos discípulos com a de Jesus. Podemos imaginar-nos a
agitação que reinou na barca quando «veio uma grande tempestade sobre o mar, a
ponto de o barco ser coberto pelas ondas» (Mt 8,24), mas a agitação não foi
suficiente para acordar Jesus que dormia. Tiveram que ser os discípulos quem,
no seu desespero, acordaram Jesus!: «Senhor, salva-nos, estamos perecendo!» (Mt
8,25).
O Evangelista serve-se de todo este dramatismo para nos revelar o autêntico ser de Jesus. A tempestade não tinha perdido a sua fúria e os discípulos continuavam cheios de agitação quando o Senhor, simples e tranquilamente, «levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria» (Mt 8,26). Da Palavra repreendedora de Jesus seguiu-se a calma, a calma que não estava apenas destinada a realizar-se nas aguas agitadas do céu e do mar: a Palavra de Jesus dirigia-se sobre tudo a acalmar os corações temerosos dos seus discípulos. «Por que tanto medo, homens de pouca fé?» (Mt 8,26).
Os discípulos passaram da perturbação e do medo à admiração própria daquele que acaba de assistir a alguma coisa impensável até então. A surpresa, a admiração, a maravilha de uma mudança drástica na situação em que viviam despertou neles uma pergunta central: «Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?» (Mt 8,27). Quem é aquele que pode acalmar as tempestades do céu e da terra e, ao mesmo tempo, as dos corações dos homens? Apenas «quem dormindo como homem numa barca, pode dar ordens aos ventos e ao mar, como Deus» (Nicetas de Remesiana).
Quando pensamos que a terra se afunda, não esqueçamos que o nosso Salvador é o próprio Deus feito homem, o qual se nos dá pela fé.
O Evangelista serve-se de todo este dramatismo para nos revelar o autêntico ser de Jesus. A tempestade não tinha perdido a sua fúria e os discípulos continuavam cheios de agitação quando o Senhor, simples e tranquilamente, «levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria» (Mt 8,26). Da Palavra repreendedora de Jesus seguiu-se a calma, a calma que não estava apenas destinada a realizar-se nas aguas agitadas do céu e do mar: a Palavra de Jesus dirigia-se sobre tudo a acalmar os corações temerosos dos seus discípulos. «Por que tanto medo, homens de pouca fé?» (Mt 8,26).
Os discípulos passaram da perturbação e do medo à admiração própria daquele que acaba de assistir a alguma coisa impensável até então. A surpresa, a admiração, a maravilha de uma mudança drástica na situação em que viviam despertou neles uma pergunta central: «Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?» (Mt 8,27). Quem é aquele que pode acalmar as tempestades do céu e da terra e, ao mesmo tempo, as dos corações dos homens? Apenas «quem dormindo como homem numa barca, pode dar ordens aos ventos e ao mar, como Deus» (Nicetas de Remesiana).
Quando pensamos que a terra se afunda, não esqueçamos que o nosso Salvador é o próprio Deus feito homem, o qual se nos dá pela fé.
Santo do Dia
No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu Roma a
cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns historiadores,
se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se, acusou os
cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de Cristo.
Nero ordenou o massacre de todos eles.
Houve execuções de todo tipo e forma e algumas
cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos. Alguns
adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas humanas usadas para
iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio revoltante, crianças e
mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para
serem destroçadas e devoradas por elas.
A crueldade se estendeu do ano de 64 até 67,
chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de
piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São
Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador.
Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia
de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a
gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram
sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão:Celebramos nesta
festividade a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial
na liturgia. Eles são testemunhas da ressurreição de Jesus. Pela fé nos mostram
que aqueles que creem em Cristo viverão para sempre, porque Deus é Deus de
vivos. Por isso, todo martírio pela fé é um sinal marcante de que vale a pena
doar a vida pelo Reino de Deus.
tjl@ - a12.com –
evangeli.net – acidigital.com
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